Casa sem morador em Rio das Flores (zona rural) |
Espero não ter perdido algum dado relevante.
O BALANÇO DO TEMPO
Faça de conta que é uma criança
brincando no balanço do tempo
que nem um momento desmancha o sorriso
que faz de passatempo todos os compromissos
Faça do tempo sua maior esperança
esqueça a tristeza, o cansaço, siga adiante!
Um sol de diamante, de novo, vai brilhar
Vai balançando na saudade, bem devagar...
Lembrando os dias de menino, em que balançando o sino da capela, da janela vislumbrava o horizonte
Erga a cabeça, disfarça o mau humor
não deixe que o temor o impeça de lutar
Liberte a criança que balança em seu olhar
a paz só se alcança se há esperança de alcançar
A felicidade? Não pense que vem no ar
balançando, balançado, balançado devagar...
Ela é um lar, ela vai dentro de cada um
Faça de conta que é uma menina
que se anima balançando no vento
que ao ser empurrada no balanço do parque
não vê o tempo passar
não vê o tempo passar
sabe que a vida sem distração não vale o embarque
é como soprar bola furada,
sem ter tempo para amar
sem ter tempo para amar
Que pra ser amado ou amada é preciso amar
Mesmo que seja bem devagar, quase parando
Balançando, balanço, balançando...
Tente!
Afinal, o amor não tem pressa
Afinal, o amor não tem pressa