29 abril, 2020

PARTIDAS DE FUTEBOL PARARAM, NO MUNDO, POR CAUSA DO COVID-19

Futebol, o esporte que proporciona os salários mais altos, foi derrubado pelo Covid-19. O jogos pararam em todo o mundo. No Brasil, o Brasileirão, um dos maiores do mundo, nem se iniciou, a Super Liga cancelou os jogos, os campeonatos Chinês - realizado no país onde tudo começou, e o  Italiano não tiveram prosseguimento. A Liga Europa, conforme o agravamento da doença na Itália, ficou só na partida entre Inter de Milão e o Ludogorets, da Bulgária. Antes da decisão que cancelou as Olimpíadas de Tóquio, o país há havia anunciado a paralisação de competições futebolísticas e do campeonato Japonês.  Foi uma ação efeito dominó no mundo todo.
Hoje (29), quarta-feira, era o dia em que os brasileiros tinham pela TV aberta times do campeonato da série A (Brasileirão) se enfrentando. A previsão de início para o campeonato, que envolve a participação de 38 clubes, era para o final da primeira semana de Maio. E não há chance alguma disso acontecer.
É a primeira vez na história que o planeta fica sem o esporte por tanto tempo, sem previsão de retorno. Conforme o GloboEsporte, o presidente Jair Bolsonaro estaria favorável a volta do esporte, desde que houvesse parecer técnico do Ministério da Saúde. Na segunda-feira (25), ele afirmou ter sido procurando por autoridades do futebol.
Outras notícias na imprensa dão conta de alguns times que se mostraram favorável a data, porém com as notícias do avanço do contágio no mundo e principalmente no país, há poucas manifestações de jogadores pela volta aos estádios.
O mais comum, atualmente, são estádios vazios, como o Leão do Sul, em Barra Mansa, que normalmente tem poucos jogos e o Raulindo de Oliveira, em Volta Redonda, que provavelmente teria uma partida agendada.Os dois aqui na região. Fato é que, todos os grandes estádios, campos pequenos ou áreas de peladas estão sem atividades por imposição do isolamento social, ocasionado pelo coronavírus.

26 abril, 2020

O POEMA "CONCHAS NO MAR" FOI PRODUZIDO NOS ANOS 1990

Os irmãos Natália e Felipe e a prima Carla, 
brincando na areia - Foto: Arquivo da Família
A internet facilitou em muito minha vida, a sua e a de todos aqueles que escrevem, como eu; vendem, fazem salgados ou consertos, ou querem trocar algo, ouvir música, aprender um ofício ou fazer um curso à distância. Estudar, namorar, conversar ou até viajar. Vou parar por aqui, mas sei, está pensando algo que faz na Internet, que não listei aqui.
Eu acho que a uso, ainda, muito ineficientemente, aproveitando muito pouco do que ela pode me oferecer. Uma das coisas é na divulgação de meus poemas, todos que ainda não foram colocados em livros. Por isso, mando, modestamente, mais uma de "minhas perolas", com o nome: Conchas do Mar.

     Conchas do Mar 

Algum dia vou olhar nos seus olhos
com a simplicidade de um menino
para que veja em meus olhos a imagem
de um sino
Que bate, bate, entoando hinos
numa manhã de domingo
Então, você, certamente vai lembrar
de uma capelinha, de um altar
numa cidadezinha à beira-mar
e duas crianças construindo castelos na areia
Em suas cabeças: um torvelinho de fantasias 

Algum dia vou olhar nos seus olhos
com toda a saudade que mora em meu ser
para que veja em meus olhos
como o tempo passa e a gente não vê
como a gente muda da muda pra planta
sem se dá conta
E feito onda
vem logo uma melancolia invadir a gente
provocando na alma uma vontade ardente
de se fingir feliz
feliz como aquelas duas crianças na areia
brincando conchas no mar

Algum dia vou olhar nos seus olhos
com uma lágrima queimando minha face
para que você
olhando em meu olhos
não deixe que do coração se afaste
lembranças tão saudáveis

O mar ainda é da cor do céu
as lembranças, às vezes, são doce feito mel
E mesmo agora com seu par, não estará sendo infiel
se,
de repente, então, lembrar-se

de uma cidadezinha junto ao mar

e duas crianças brincando...

Em suas cabeças: um torvelinho de fantasias
Um par de crianças juntando conchas do mar
E um amor ímpar
naufragado pela brisa do tempo

   De César Dulciidi, criada nos anos 1990
   

Leia também, aqui os poemas: (aguarde...)
Nossos olhos nasceram junto com o mundo
Não há contrato com o sono e o tempo

Editado em 02.07.2020 -

25 abril, 2020

CONTABILIDADE NUNCA FOI MINHA PRAIA

Hoje, 25 de Abril, é Dia da Contabilidade e posso dizer com propriedade, ou não, pois não houve sequência ao técnico de contabilidade, cursado como Ensino Médio, na época, no Colégio Verbo Divino, em Barra Mansa-RJ. A profissão de contador (a não ser de histórias) nunca foi a "minha praia", mas nutro um carinho grande pelos profissionais da área. Aos do meu tempo, envoltos com as maquininhas que geravam tiras quilométricas de papel, e aos da atualidade, em frente a uma planilha - talvez de um programa Excel ou outro mais moderno, que lhes forneçam os cálculos precisos da mesma forma.
Calculadora portátil sobre dicionário
Foto: Arquivo próprio

Isso para resumir o progresso tecnológico, sem querer ofender qualquer trabalhador dos números. Pois, a contabilidade, essa ciência teórica e prática imbuída em oferecer os resultados das operações feitas por uma firma ou empresa, ainda é a realização de muitos e muitos dela tira seu "ganha-pão". 
E é bom ver quem gosta dessa ciência e que faz com prazer o seu trabalho. E estaria sendo injusto se ficasse apenas nessa avaliação, pois contadores, anonimamente, no dia-à-dia resolvem os problemas e salvam a vida financeira de muitos empresários e profissionais de diversos ramos.
Por isso, pela data de hoje, Parabéns, não só ao contador, mas a todos os envolvidos com a contabilidade em geral, desde aquele que limpa o espaço de serviço ao que no final fecha grandes cálculos. 
Para resumir, quero poetizar essa ciência, de natureza econômica. Esqueça a contabilidade dos números, ou melhor, se fixe nela, pois, apesar de tudo só há uma conta, no final. Mesmo fragmentadas, as contabilidades, na verdade, se resumem em uma.

    A Contabilidade do Amor

  Há a contabilidade do amor;
  a dos negócios; a dos amigos,
  dos filmes e a da violência e a
  dos dias de quarentena e,há ainda,
  a contabilidade das doenças
  e a mais cruel delas:
  a das mortes.
  Vida que segue,
  parafraseando Chico Pinheiro,
  jornalista do "Bom Dia Rio",
  na Globo e que,provavelmente,
  por ter mais de 60 anos,
  está na contabilidade dos que
  precisaram ser afastados da linha contágio
  Aliás, nesse momento,
  muitos profissionais de Contabilidade
  estão distanciados,solitários
  por uma razão ou outra
  mas, no final,
  tudo vai passar,
  pois como já disse o grande mestre
  tudo passa, mas
  ... as palavras Dele não passarão
  e a Contabilidade do Amor prevalecerá

23 abril, 2020

DE ITATIAIA PARA O MUNDO: ADRIANO PINHEIRO

Imagem de divulgação no seu Facebook
No começo do isolamento social, famosos e anônimos apareceram na mídia cantando nas sacadas de apartamentos, entradas de condomínio e logo depois começaram as lives na internet. Há até redes com  várias transmissões em conjunto. Aqui na região, não é diferente, e destaca-se as lives Ao Vivo, no Facebook, do músico Adriano Pinheiro, com participação da esposa Marina Maximiano. A transmissão se faz direto do município de Itatiaia-RJ, onde reside o cantor, que está em quarentena com a família.
A apresentação de Adriano, que toca, principalmente na região de Volta Redonda, foi acompanhada por amigos na Europa, especificamente em Portugal, e pessoas espalhadas por outros recantos do país. Com uma programação toda de MPB e as baladas internacionais cantadas pela esposa, Pinheiro tocou de tudo, lembrando os mais diversos autores brasileiros.
No geral, o músico organizou até então três encontros com seu público fiel, sempre aos domingos, a partir das 15h, com transmissão direta para o mundo. E elas estão disponíveis para quem quiser conferir, em seu Facebook, onde se encontra outros vídeos musicais produzidos por ele. A live do domingo de Ramos contou com mais de 2 mil comentários, além de curtidas e muitos compartilhamentos, o que ainda pode ser feito.
- Não tenho como agradecer esse carinho maravilhoso de todos vocês, disse o cantor, em mais de uma de suas lives, quando verificando a lista de entradas, sempre mandava uma canção que alguém já pedira ou gostava. Um destaque para a lembrança com canções do saudoso Belchior, na live de 19 de abril, onde a sua caçula, Cléo Pinheiro, também foi para o microfone. 
Nas apresentações em Volta Redonda e em outras cidades, quando chamado, Adriano Pinheiro é acompanhando pelo baterista Paulo Candonga, que na juventude tocou com Tim Maia, e que não ficou de fora, pois, não deixou de ser lembrado, ao  acompanhar, de sua casa, os encontros, assim como outros músicos amigos. Como Suzano, que Pinheiro fez questão de anunciar, que estaria ao vivo, após sua live. O cantor informou que domingo (26), a partir das 15h, haverá nova apresentação, direto de Itatiaia. Está aí a oportunidade para quem ainda não curtiu.

21 abril, 2020

RAINHA FAZ ANIVERSÁRIO NO MESMO DIA QUE BRASILIA, DE UM PAÍS LIVRE

Além de aniversário da Rainha da Inglaterra, que fez 94 anos, nesse 21 de Abril tão atípico, por efeito da quarentena em quase todo o mundo, comemora-se, hoje, os 60 anos de Brasília, capital do Brasil. Na terra da Inconfidência Mineira (movimento de independência do país), em Ouro Preto-MG, assim como em Brasília, não houve aglomerações. Afinal, há 78 anos a cidade histórica recebia, num feriado como esse, pelos menos dez mil turistas. Aconteceu, apenas, uma solenidade solitária.
Um dos noticiosos televisivos anunciou a ausência das festividades, no munícipio e no Distrito Federal, assim como em outras partes do planeta - com uma comemoração importante, devido ao isolamento social, imposto pelo novo coronavírus.
Pensei, neste feriado federal aqui no Brasil, em fazer um texto sem mencionar a quarentena, mas não consegui. Fica para o próximo, dia 23, que é estadual, comemorando-se o Dia de São Jorge.
Maria de Lourdes - minha avó com um 
de meus primos Foto: Arquivo da Família  
A boa notícia, que intriga alguns brasileiros, é com o contágio da doença em Belo Horizonte, que não está com tanta força como em São Paulo. Pode ser que seja pelo fato da movimentação no eixo Rio-São Paulo (Rod. Pres. Dutra) ser bem que nas rodovias que ligam o país à capital mineira.
Por fim, a notícia do exterior, da líder inglesa, com quase 100 anos, que comemorou, solitariamente, seu nonagésimo quarto ano, idade com a qual minha avó materna morreu, em 2011. Estaria, este ano, fazendo 103 anos.
E gratificante ver Elizabeth II em plena atividade e lúcida, atuante na monarquia e obediente à quarentena. Assim como outros idosos centenários. Espero ver a rainha, ela que ocupa o lugar de "quarto reinado mais longo do mundo", passar dos 104, saudável, lúcida. numa Europa unida e num planeta livre da pandemia e da ameaça de guerra. 

14 abril, 2020

PAÍSES QUE CONSEGUEM TESTAR A POPULAÇÃO TÊM MENOS MORTES POR COVID-19

Segundo artigo de Helder Nakaya, Domingos Alves e Daniel Bargieri (Folha, 12/04), todos da área de Saúde da USP, os países que conseguem fazer mais testes na população têm menos mortes por Covid-19. "O número de infectados faz diminuir o número de mortos, já que 'outros fatores", como a quantidade de pessoas expostas, a renda per capita do país e os hábitos culturais podem também influenciar na disseminação do vírus", em resumo à ideia principal do texto, onde o trio cita alguns exemplos, como no Chile, América do Sul, e na Islândia, Europa, onde a mortalidade foi menor por ter havido um número maior de testagem por milhão de pessoas.
O Chile realizou quase 2.500 testagens por milhão de pessoas e número de mortos, até a data, não chegava a trinta. No país europeu, o número foi muito maior: fez-se quase 70 mil testes por milhão de habitantes, confirmando 1.4l7 casos de contágio, para apenas 4 mortes. A Austrália, na Oceania, contabilizava até então 30 mortos, depois de fazer testagem em cerca de 11 mil habitantes por milhão e ter constatado um contágio de cerca de 50% dos testados.
                                                                                                                                                  
                                                                                                                  

- "Muitos fatores devem ser importantes na redução do números de mortes. Assim como o Brasil, a maioria dos países adotou medidas de isolamento. Entretanto, parece que intensidade de testagem tem um impacto adicional na redução do número de mortes", afirma o artigo, acrescentando que pode ser possível o impacto também na redução  do número de casos, pois com um isolamento mais intensivo dos infectados, evita-se o contágio, principalmente, pelos assintomáticos, pessoas que têm a doença e não sabem; nem elas, nem os médicos.  
No início, quando o governo foi para TV aberta, divulgou-se que os kits de testagem da doença seriam enviados para todo o país, pois produzira-se muitos. Isso quando a infecção maciça ainda não assustava o mundo, conforme observação de um analista na Internet. Segundo o Ministério da Saúde, até a última quinta-feira(9), quase um milhão de testes para coronavírus havia sido enviado para todo o país e uma nova carga de 1 milhão começaria a ser distribuída. 
O trio médico encerra o artigo com a afirmação: "É necessário que se implemente com urgência medidas para testagem em massa (...) há precedentes de medidas produzidas com sucesso em outros países, nos quais o Brasil poderia se espelhar. Chegou a hora de testar!

04 abril, 2020

"FAZIA TEMPO" É UM POEMA PARA OS ENAMORADOS

Trago hoje um poema escrito em Setembro de 1998, quando me enamorei por um jardim. Para ser mais sincero, ou para o bem da verdade (pode ser que um dia eu resolva dizer), esse é um poema para os enamorados.

Fazia Tempo


Fazia tempo
que o tempo pra mim,
por causa de uma companhia
tinha valor tão especial

Aliás, pra dizer a verdade,
há muito não ficava assim:
querendo o passar rápido do dia
que antecede um encontro
brigando com às horas, 
que corre demais
quando estou ao seu lado

Aliás, "pra bem da verdade",
Fazia anos
que não reparava o universo
e nem parava para escrever
um verso
E muito menos ficava, pensando...
disperso

Aliás, e me desculpe a natureza,
Fazia tempo que não olhava para um jardim
senão, teria notado
que o lírio ficou feminina pra mim


 druiz