05 setembro, 2019

O CINISMO E A MENTIRA DE TRUMP E DE JAIR BOLSONARO

O bairro Santa Rosa, em Barra Mansa, na atualidade
A similaridade entre os presidentes dos Estados Unidos, Donald Trump, e o brasileiro Jair Bolsonaro, revelada em editorial do Estadão (O Estado de S.Paulo), é categórica: ambos mentem e são cínicos. Uma verdade "a olho nu", como atestam alguns, porém, um amigo, defensor sistemático do presidente, garante que não. "É pura efusão", disse, completando ser, seu líder "um falastrão efusivo e patriota. Ele já fez mais que outros, em tão pouco tempo", garante.
Mas, que ele podia falar menos, podia, admite, falaria menos besteiras. Não sei a qual pátria ele (ainda, esse meu amigo) se referia: à brasileira ou à americana. Que me joguem pedra os que ainda insistem (votaram nele e querem honrar seu voto) em achar que Jair é mesmo o estadista e que vai ficar na história deste país.
(Jurei que minha volta às postagens, nos artigos opinativos, não iria trata-se de política). Fui vencido, tentando acompanhar as informações com "imparcialidade". O destaque é meu, afinal, (essa é uma palavra chave) constatam-se poucos editoriais citando benefícios à nação. E se vê um líder que utiliza o autoritário "que manda sou eu".
Foto fotografada: Arquivo Barra Mansa (Casa Sete) legenda

Cito o editorial por ser instrumento da democracia. Um presidente que muito fez uso das redes sociais, onde por elas a maioria das realizações atribuídas a ele é divulgada, precisa ter cuidado e tato com os jornalistas.
Por outro lado, é fato que a divulgação do "panelaço" sofrido por Bolsonaro, no primeiro ano de exercício na presidência do país, não foi amplamente divulgado pela imprensa. Então, eis aí um impasse. Existe uma imprensa dividida? Ou, não. É a mesma imprensa capitalista dos outros governos? 
Voltando ao desafio jornalistico, lido no Estadão, e não na Folha, na comparação com Trump, cabe esclarecer. O editorial diz: o The New York Times muda sua manchete por ser duramente criticado, ao se referir a Trump, em visita a El Paso, nos Texas, no início de agosto, por ocasião do massacre de 22 pessoas, que "condenou  o racismo , a intolerância e a supremacia branca".
A manchete foi a seguinte: "Trump exorta união contra o racismo". Sob pressão de leitores, o Times se redime e em sua segunda edição titula: "Atacando o ódio, mas não as armas". O editorial destaca: "uma referência ao fato de que Trump descartou qualquer projeto para restringir o acesso dos norte-americanos às armas".
Não pude deixar de lembrar do filme "O Senhor das Armas", com Nicolas Cage. E que, nesse quesito, há semelhanças entre os dois presidentes, mesmo achando que, defensores de Jair Bolsonaro chamar-me-ão de inconsequente. Vejo um certo exagero. E, como nunca, esquerda/direita foi tão falada!
Saudades do tempo de escola, quando desfilava pela ruas asfaltadas de um bairro de minha cidade, que começava a ser loteado (atualmente se chama Santa Rosa), em que esquerda/direita era só um comando do treinador, para fazermos bonito na Av. Joaquim Leite, principal rua de Barra Mansa, marchando. 
Para encerrar, quem primeiro precisa esquecer de direita/esquerda ou esquerda/direita é o presidente Jair Bolsonaro, para dar exemplo e o povo seguir junto. A campanha acabou, há quase um ano, o Brasil é de todos os brasileiros e ainda há muito o que fazer.