18 agosto, 2014

NA PARAÍBA, 35% DOS 150 MIL ESTUDANTES DA EJA SÃO IDOSOS

 Idosos estão sendo inseridos no projeto de Educação de Jovens e Adultos no desafio de aprender a ler e escrever (Foto: Rafaela Souto/EJA)
A região tem mais de 160 mil alunos em escolas pública e a Educação de Jovens e Adultos (EJA), em Barra Mansa, também cresce. No Estado da Paraíba, as pessoas com mais de 60 anos, que nunca estudaram, representam mais de 35% dos 150 alunos atendidos pela EJA. 
Conforme dados da Pesquisa Nacional de Amostragem por Domicílio (Pnad) 2012, há naquele Estado cerca de 660 mil analfabetos. 
A reportagem saiu recentemente no G1.Globo com daquele estado e as informações são gerente do programa, Maria Oliveira de Morais. Ainda de acordo com a reportagem, a terceira idade preenche, aproximadamente, 50% das turmas.
As maiores dificuldades desses idosos estão em interpretar gráficos, entender a proposta crítica  de um assunto, aliados ao cansaço físico de um dia de trabalho. E para somar a isso tudo, ainda tem a falta de motivação dos familiares.
Fonte e Foto: G1 Globo Com da Paraíba

09 agosto, 2014

CÂMERAS TOMAM MAIS ESPAÇOS: 'QUEM NÃO DEVE NÃO TEME'

O jornal da região Diário do Vale noticiou hoje o caso do operário indiciado por agredir colega na CSN (Companhia Siderúrgica Nacional). A ação foi filmada. Flagrantes de cuidadores batendo em idosos, de crimes e outros mostram que as câmeras tomam cada vez mais espaços, discretos e inusitados. Para o bem e para o mal.
Ouvi de um jovem amigo o medo que tem dos motéis. Mas, ainda vale o velho ditado: quem não deve, não teme. Ainda temos as leis, no caso das invasões de privacidade.
Um amigo motoqueiro, amante das Trilhas, Paulo de Tarso Nazarino, me falou da  Hero 3, uma microcâmera que, uma vez fixada no capacete, filma as viagens. Que belas imagens a registrar; flagrantes incríveis, mas, também, para o bem e para o mal.
Pesquisei e, por enquanto, são vendidas ainda a dólar, porém acredito que em breve seu acesso será facilitado.
No progresso humano, sempre destaco - principalmente nessa era tecnológica, o lado positivo de tudo. A televisão e a internet estão aí e cabe, como para tudo nessa vida, o uso com moderação e o cuidado.
Clique para ver a notícia: Operário que agrediu colega dentro da CSN é indiciado.

03 agosto, 2014

NA FLIP DE MILLÔR GOSTEI MAIS DO ROSSI DO QUE DA TORRES

Estive com a família na Flip (Feira Literária de Paraty), que apesar da data trocada por causa da Copa no Brasil, não foi ruim. Lamentei não ter podido acompanhar o sucesso natural de Fernanda Torres, mas não gostei dela lendo versos. Um declamador de rua, em meio as pedras e transeuntes que passavam, foi mais brilhante, assim como entrevista com o jornalista da Folha, Clóvis Rossi, discursando sobre a "riqueza" dos seus 50 anos de profissionalismo.
E depois ainda distribuiu abraços na Casa da Folha, onde posou para fotos com diversos anônimos que o procuraram. Este ano, perdi muito das "pérolas" faladas e lidas, mas ganhei mais acompanhando mulher, filhas & namorado, nas caminhadas pela Vila Histórica.
Loquei um veículo, pela primeira vez, e achei a experiência interessante. Quando ficar rico, não pretendo comprar carro, mas alugar quando for preciso. Além de mais barato, se tem menos preocupação.
Os organizadores, conforme a imprensa, calculam que de 25 a 30 mil pessoas circularam pelas ruas de pedra de Paraty e, ainda, que as pousadas da cidade tiveram quase 100% de lotação.
O homenageado da Flip, Millôr Fernandes, teve na livraria da Feira, uma banca só de escritores Amigos de Millôr. Na banca de autores latinos, paguei um mico: comprei o livro de Gabo em espanhol e descobri o erro quando só em casa. 
O problema em discussão na região, por causa da ameaça de transposição do Rio paraíba do Sul, ou seja o desabastecimento, estava lá. Foi notícia na Folha a falta d'água por causa da quantidade de visitantes e uma troca de tiros ocorrida perto da Tenda dos Autores. Eu e família não vimos, ainda bem.
Em resumo, foi bom ter ido, mais um ano, na Flip, mesmo não participando do encerramento com famosos como a Fernanda, Marcelo Rubens Paiva, Etgar Keret, Eduardo Viveiro de Castro, entre outros.
Foi uma feira com muita coisa para curtir, mas pouco tempo para quem quer também que a família curta. Gostei de ter comprado para a minha mais nova Em Chamas, pois pelo menos ela, assim como mais velha, gosta de ler. Com jeito, aproximo elas de outros autores.


Foto: Cesar Dulciidi
 
Texto editado em 13.09.2020 -