07 setembro, 2021

UM 7 DE SETEMBRO DE BARRICADA E DESFOCADO

De minha mesa: desfocada e fora da realidade
Um 7 de Setembro comum? Jair Bolsonaro temia um golpe? Brasília serviu de barricada, com apoiadores acampados e marcando presença. A oposição - que sempre existiu, cumpriu seu papel, culpando-o pela inflação, os altos preços e, ainda, a má administração da pandemia. Mas, o ataque partiu dos palanques usados pelo presidente, que além do DF, escolheu São Paulo, onde está um dos seus maiores opositores do Executivo, para atacar o Judiciário. 

A Esquadrilha da Fumaça, feita com a apresentação da aviação nos céus da capital, praticamente abriu as comemorações. A exemplo do ano passado, por causa da pandemia, não ocorreu o tradicional desfile de 7 de Setembro, assim como em todas as cidades de país, inclusive aqui em Barra Mansa. 

Em resumo, nada de excepcional ocorreu, além dos  acontecimentos previstos pela passagem da data. A TV Brasil foi uma das televisões que deu destaque ao evento, mostrando o deslocamento do no Rolls-Royce do presidente, do Palácio do Planalto em direção à Praça da Bandeira, onde ocorreu o tradicional hasteamento da Bandeira.

Discursos não trouxeram alento ao povo em geral: tanto apoiadores e opositores. Novidades, boas notícias e índice referente ao crescimento econômico ou não do país, foram omitidas. Houve mais de um debate na internet e informações desencontradas. O evento de comemoração à Pátria, dá impressão, não serviu nem para o ego de um presidente. Evidenciou-se, uma divisão de forças e um presidente desfocado da realidade. 

Como era de se esperar, o dia seguinte, hoje, 8 de Setembro, aguarda-se um discurso do presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), fulano de tal, em defesa da instituição. Com certeza, espera-se também que o representante do Legislativo também fale. Em resumo, notícias sobre os três poderes, poderes esses que, na verdade, dão combustão à imprensa brasileira: Executivo, Judiciário e Legislativo.

Texto Opinativo de César Dulcidi -