08 setembro, 2010

FRAMPTON NO BRASIL E O LEGADO DE ELVIS

Na segunda metade da década de 1970, com a morte de Elvis Presley, que foi o maior comentário na escola, fui introduzido decididamente ao rock'n roll por causa de minha primeira namorada. Ela mostrou-se muito sentida com a morte do astro e passei a separar para ela todo o assunto, revistas, recortes de reportagens, discos de vinil, tudo que se referia a Elvis. Na ocasião, eu já curtia Peter Frampton, usava cabelo igual, tocava suas músicas (não todas) e dizia para ela que, não existia cantor melhor. Muitas coisas mudaram e passei a ouvir Elvis, vendo alguns filmes, mas a referência musical estava em Frampton, cuja notícia de sua apresentação no Brasil, adaptei com informações da Internet, para que você não perca o show.

PETER FRAMPTON SE APRESENTA NO BRASIL A PARTIR DE AMANHÃ
Peter Framptom, cantor e guitarrista, que alcançou projeção mundial em meados da década de 1970, fará vários shows no Brasil em Setembro, começando amanhã, dia 9, no Centro de Convenções, em Brasília. No Rio de Janeiro, dia 11, a apresentação será no HSBC Arena. Em Porto Alegre, dia 14, ele canta no Pepsi Onstage. Os paulistas vão ver o guitarrista, dia 17, no Via Funchal, em São Paulo. O encerramento da turnê do artista, que já cantou no Brasil em1978 e 1996, será dia 18, no Chevrolet Hall de Belo Horizonte (MG). Inglês, naturalizado americano, Frampton começou sua carreira aos 16 anos, ao ingressar na banda londrina THE HERD. Por sua beleza juvenil fotogênica, em 1968, se destacou na revista teen britânica "RAVE", sendo consagrado como "O ROSTO DE 68". Todavia, foi seu desempenho na guitarra que lhe trouxe notoriedade. Neste mesmo ano ele formou a banda HUMBLE PIE, com Steve Marriott, do Small Faces.
Gravado ao vivo, o álbum "FRAMPTON COMES ALIVE", que inclui os sucessos "Doyou feel Lee We Do", "Baby, I love your way" e "Show me the way", foi o álbum ao vivo mais vendido de todos os tempos. Mas, a carreira de Peter Framptom não foi só de brilho e o próprio cantor reconheceu que consumo de drogas e alcóol, por muito tempo, atrofiou parte de sua vida e recuperado tem hoje uma visão diferente do mundo.
"Fiquei sóbrio há sete anos. Não que eu fosse um usuário habitual, mas eu bebia, me drogava, consumia o que aparecesse. Já fazia isso havia algum tempo, e você nunca chega ao ponto em que consegue pensar com clareza suficiente para amadurecer ou crescer. Isso atrofia seu crescimento como pessoa", declarou o músico em entrevista recente à agência internacional de notícias Reuters. Após o atentado ao World Trade Center, em Nova Iorque, em 11 de setembro de 2001, Frampton decidiu tornar-se cidadão americano. No início deste ano, lançou o álbum “Thank you Mr. Churchill”, segundo o próprio Frampton, um álbum autobiográfico, com clima introspectivo e nostálgico.
Texto extraído do blog do jornalista Cesar Dulcidi
Fotos extraídas da Internet dos sites abaixo:



07 setembro, 2010

DEPOIS DE MUITA ESPERA PARAISÓPOLIS GANHA RÁDIO COMUNITÁRIA

A segunda maior favela paulista, localizada no Morumbi, bairro nobre da Zona Sul de São Paulo, já dispõe de uma rádio comunitária. Os moradores de Paraisópolis lutavam há onze anos por essa concessão. Autorizada pelo Ministério das Comunicações, a emissora entrou no ar na primeira quinzena de Agosto, pelo dial 87,5 FM e com o objetivo de atender aos interesses da comunidade onde está instalada, sem fins lucrativos. A sustentação deste importante meio de comunicação comunitário é feita com doações de pessoas,
do comércio local, de empresas e entidades comprometidas com a favela. As ondas da Nova Paraisópolis estão com alcance em um raio acima mil metros, abrangendo toda extensão da comunidade.
Os estúdios da rádio se localizam no segundo andar da sede da União dos Moradores de Paraisópolis. Todos os aparelhos são novos e foram conseguidos em parcerias com institutos e empresas privadas, como a Eletropaulo. A repórter Carolina Iskandarian acompanhou a correria da equipe, nos últimos ajustes nos estúdios, montados na sede da associação de moradores. “A rádio vai ser a nossa principal força, levando as reivindicações, as reclamações. É uma arma para a gente denunciar o que acontece aqui”, comentou o presidente da associação, Gilson Rodrigues, que também é um dos conselheiros da rádio. Segundo ele, emissora precisa ser o mais plural possível, atendendo aos diversos grupos existentes na comunidade, como os idosos, os estudantes, os jovens e os trabalhadores. A concessão para a nova rádio comunitária funcionar é por dez anos, prorrogáveis, e foi emitida no início de 2010.
SEM PIRATARIA, COM MUITO SERTANEJO E FORRÓ
A fiscalização de funcionamento será feita pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). A reportagem de Carolina Iskandarian traz o depoimento do gerente do escritório regional da Anatel em São Paulo, Everaldo Gomes Ferreira, que acompanhou a “luta” da comunidade de Paraisópolis, na busca por “uma rádio autorizada”. Segundo ele, nos últimos anos, só duas rádios piratas foram fechadas ali. “Eles mesmos (os moradores) ajudavam e denunciavam.”
“É uma conquista grande porque a comunidade é atuante, organizada, seguiu o trâmite legal, teve a paciência de esperar. Acompanhei a luta deles e vamos colaborar”, prometeu Ferreira. Conforme a reportagem, até Junho deste ano, a Anatel fechou 18 rádios piratas na capital e 27 na Grande São Paulo. Em 2009, foram 23 e 48, respectivamente e o gerente lembrou que a multa é de R$ 10 mil e que em caso de interferência na navegação aérea, a detenção é de dois a quatro anos.
Iskandarian apurou com o radialista Gilson Rodrigues que existem na favela Paraisópolis aproximadamente 100 mil moradores, sendo que 85% destes são nordestinos. Para esta maioria não pode faltar entretenimento. A música sertaneja e o forró é programação certa. Como exemplo, ele citou a resposta do técnico em manutenção Rosivaldo da Silva Alves, de 32 anos: “Eu gosto mais de notícia e música. Sertanejo, um forrozinho.” Já a empregada doméstica Fagna Sousa do Carmo, de 25 anos, quer uma programação voltada às mulheres.
SEXO, DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS E GRAVIDEZ NA ADOLESCÊNCIA
Nos planos da Nova Paraisópolis estão pílulas informativas que falarão, por exemplo, sobre sexo, doenças sexualmente transmissíveis e gravidez na adolescência. Carolina Iskandarian informou que na favela a adolescente não tem abertura para conversar com a mãe sobre sexo. E os locutores planejam para a programação semanal ter ginecologistas e psicólogos dando entrevistas. E o que afirmou a estudante de psicologia Renata Ferreira Santos, que vai comandar um programa nesse estilo.
Foto e Texto adaptado da reportagem de Carolina Iskandarian de 26.07.2010 - do site da Globo.com

06 setembro, 2010

SER FELIZ É O OBJETIVO PERMANENTE DO SER HUMANO

DISSERTANDO SOBRE A FELICIDADE

Qualquer um já se surpreendeu pensando ou debatendo entre amigos sobre a felicidade. “eu sou feliz? “ ou, “O que é felicidade?” E este tema já gerou inúmeros trabalhos, teses ou foi resultado de palestras, discursos das diversas religiões e seitas. Ser feliz é o objetivo permanente do ser humano, que às vezes busca a felicidade de forma errada. A resposta mais próxima da realidade para a busca da plena felicidade sempre será mais bem testemunhada por uma pessoa autêntica, solidária, sem vícios. Que tenha fé. Que crê em Deus ou crê numa verdade compartilhada por muitos. E não se desvia de seu propósito. Felicidade nunca foi confirmada, autenticamente, por alguém que prática o mal. Este é o sentido inverso da natureza humana. E ela não cabe no ambiente onde impera o mau. Seja com “u” ou com “l” epistemologicamente tratando.
A caridade é sinônimo único, exclusivo e irreversível da felicidade. Aqueles que praticam a caridade tem amor. É uma troca e não está restrito apenas ao ato de dar e doar, mas em aceitar, escutar, entender e outros tantos verbos do bem e do bom. Estar feliz e estar em harmonia e paz com estes verbos de ação. A definição de felicidade mais perto de uma verdade foi dita pelo célebre pacifista Mahatma Gandhi: "Felicidade é quando o que você pensa, o que você diz e que você faz estão em harmonia. É certo, pois o conflito afasta a felicidade."

Para ilustrar a Felicidade existem enúmeras músicas, mas foi escolhida esta de Moraes Moreira, pela simplicidade das palavras e de como é tratado as necessidades do humano.

Felicidade é uma cidade pequenina
é uma casinha é uma colina                            
qualquer lugar que se ilumina             Refrão
quando a gente quer amar

Se a vida fosse trabalhar nessa oficina
fazer menino ou menina, edifício e maracá
virtude e vício, liberdade e precipício
fazer pão, fazer comício, fazer gol e namorar

Se a vida fosse o meu desejo
dar um beijo em teu sorriso, sem cansaço
e o portão do paraíso é teu abraço
quando a fábrica apitar

refrão

Numa paisagem entre o pão e a poesia
entre o quero e o não queria
entre a terra e o luar
não é na guerra, nem saudade nem futuro
é o amor no pé do muro sem ninguém policiar

É a faculdade de sonhar é uma poesia
que principia quando eu paro de pensar
pensar na luta desigual, na força bruta, meu amor
que te maltrata entre o almoço e o jantar

refrão

O lindo espaço entre a fruta e o caroço
quando explode é um alvoroço
que distrai o teu olhar
é a natureza onde eu pareço metade
da tua mesma vontade
escondida em outro olhar

E como o doce não esconde a tamarinda
essa beleza só finda
quando a outra começar
vai ser bem feito nosso amor daquele jeito
nesse dia é feriado não precisa trabalhar

Pra não dizer que eu não falei da fantasia
que acaricia o pensamento popular
o amor que fica entre a fala e a tua boca
nem a palavra mais louca, consegue significar: felicidade

refrão


DIETA DA ALEGRIA (autor desconhecido)

Não guarde magoas. Guarde lembranças. Não chore lembranças. Recorde alegria. Não viva o passado. Aproveite o presente. Não fuja do agora. Prepare o amanhã. Você pode e deve escolher o roteiro da sua vida. Apague o que já passou e não retorna mais. Refaça seu acervo de lembranças. As más, relegue-as ao esquecimento. As boas, dê ainda mais brilho. Faça da dieta da alegria: um sorriso a cada manhã; um agradecimento ao final do dia

01 setembro, 2010

CÉLEBRE POESIA DE GULLAR E SEU LUGAR NO MUNDO

O caderno Prosa & Verso de O Globo, de sábado, 28 de Agosto de 2010, trouxe a poesia/vida de Ferreira Gullar, um dos maiores poetas da língua portuguesa, contada, em parte, por outros poetas. O maranhense José Ribamar Ferreira, de 79 anos, (ele fará 80 no próximo dia 10) é um brasileiro que como muitos procuram livros em sebo. E isso é de uma simplicidade poética. Uma constatação singular que nos faz plural. E é fenomenal saber que um cara da estirpe de Gullar é comum entre os mortais.
O colunista e escritor José Castello entrevista o poeta, que “sempre foi contra a ideia de ditar um caminho para a arte, já que a arte é algo que se descobre a cada momento”. Castello esteve com o maranhense na Flip (Festa Literária Internacional de Paraty) e depois em seu apartamento, na Rua Duvivier, em Copacabana, no Rio de Janeiro. Um privilégio de poucos. Já estive na rua carioca e na cidade histórica, o que me dá um certo conforto, porto que sou da poesia no mundo. Um reles observador da célebre poesia de Gullar e de outros pequenos ou grandes poetas e seu lugar no mundo.

TRADUZIR-SE

Ferreira Gullar

Uma parte de mim
é todo mundo;
outra parte é ninguém,
fundo sem fundo

Uma parte de mim
é multidão;
outra parte estranheza
e solidão

Uma parte de mim
pesa, pondera;
outra parte delira

Uma parte de mim
almoça e janta;
outra parte se espanta

Uma parte de mim
é permanente;
outra parte
se sabe de repente
Uma parte de mim
é só vertigem;
outra parte,
linguagem

Traduzir uma parte
na outra parte
- que é uma questão
de vida ou morte
será arte?


A entrevista na íntegra de José Castelo na Internet: eglobo.com.br/blogs/prosa

Foto extraída da Internet do site www.paraty.com.br

30 agosto, 2010

CRIANÇAS BRANCAS JÁ NÃO SÃO AS PREFERIDAS NA HORA DA ADOÇÃO

Um grupo cada vez maior de pessoas abre mão da adoção exclusiva de crianças brancas. No Estado de São Paulo, desde 2007 os pretendentes já não fazem mais tanta questão de que o filho adotivo seja uma menina recém-nascida branca. Os estudos também mostram que aumentando a aceitação para a adoção de irmãos, respeitando-se os vínculos afetivos existentes. A boa notícia é que, a partir dos dados do Conselho Nacional de Justiça, essa tendência parece ser nacional e com números mais expressivos.
Há uma mudança em curso na cultura de se querer adotar a criança idealizada e não real? É cedo para saber. Na avaliação de profissionais que atuam no campo da adoção, as pessoas começam reavaliar seus sonhos de maternidade e paternidade ao perceber que aquele bebê loiro e de olhos azuis não existe nos abrigos. Talvez estejam compreendendo melhor as verdadeiras motivações da adoção e superando a ideia de que um filho adotivo deva ser a cópia do que a biologia negou.
A antropóloga Mirian Goldenberg, da UFRJ, acha que a mudança num curto espaço de tempo é explicada pela imitação de que as pessoas fazem, mesmo que inconscientemente, do comportamento daquelas com prestígio na sociedade. “Quem os famosos estão adotando? Crianças brancas ou negras?” observou, citando Angelina Jolie e Madonna. Goldenberg mencionou a discussão maior que existe na atualidade sobre racismo e a mudança do conceito de adoção. Antes, diz, “era normal adotar e não contar aos filhos e à sociedade. Hoje, contar é considerado adequado”. O número de pessoas na fila de adoção ainda é cinco vezes maior do que o de crianças à espera de um lar.

Ideias equivocadas a respeito da adoção

Iniciativas de grupos de adoção e dos juizados da infância, no sentido de desmistificar certas ideias equivocadas sobre a adoção, podem estar surtindo efeito. Entretanto, ainda há preferência dos pretendentes por meninas. O curioso é que, no caso dos filhos biológicos, a literatura mostra que há uma grande preferência pelos meninos sobre as meninas.
A adoção tardia também é outro desafio. Em geral, apenas crianças com até três anos conseguem colocação fácil em famílias brasileiras. Às mais velhas, resta uma eventual adoção por casais estrangeiros ou permanência nos abrigos até se tornarem adultas, sem laços familiares, abandonados à própria sorte.

Junção da reportagem de Luiza Bandeira com a análise de Cláudia Collucci, ambas de São Paulo – publicado na Folha de São Paulo – domingo, 8 de Agosto de 2010.

24 agosto, 2010

MAIS SEGURANÇA NAS COMPRAS PELA INTERNET

Foi lançado sexta-feira (20/8), pelo Ministério da Justiça (MJ), um conjunto de medidas para reforçar, dentro do Sistema Nacional de Defesa do Consumidor, as relações de consumo nas compras por meio eletrônico. Ou seja, mais segurança para as compras na Internet. As diretrizes foram divulgadas durante a 65ª reunião do Departamento de Proteção e Defesa do Consumidor (DPDC) pela secretária de Direito Econômico do ministério, Mariana Tavares de Araújo.

Conforme Mariana Tavares, com a expansão do comércio eletrônico, percebeu-se um registro crescente de reclamações nas compras pela Internet. E um princípio fundamental do Código de Defesa do Consumidor (CDC) é o da vulnerabilidade do consumidor, maior no comércio eletrônico do que nos meios tradicionais. Para haver um equilibrio é preciso que haja providências muito objetivas do fornecedor, gerando uma proteção adequada ao consumidor. Providências simples, como permitir ao consumidor acesso mais claro e transparente às informações relacionadas ao próprio fornecedor: "quem ele é, onde está e como ter acesso, se tiver problema com a compra", destacou.

Mariana afirmou que na eventualidade de o consumidor decidir que o produto adquirido não corresponde às expectativas, ele poderá devolvê-lo sem ter que explicar o motivo da devolução e sem pagar nada a mais. Com isso, fica claro para o consumidor que, se ele receber o produto e não gostar, não precisa dar motivos e pode devolver sem custo algum. Aumentando a confiança do consumidor, o fornecedor ganha também. Pois o consumidor devidamente protegido e mais confiante tende a comprar melhor e mais. Da mesma forma, espera-se que o fornecedor tenha menos problema com o consumidor.

As diretrizes editadas pelo ministério estabelecem que o fornecedor é obrigado a apresentar, logo na primeira página na internet, todas as informações da empresa, como o número do Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ), endereço da sede, endereço eletrônico e meios para contato. O consumidor precisa saber quem é o fornecedor, onde e como encontrá-lo. Precisa prestar atenção em cada etapa da transação e conhecer todos os custos inerentes, como impostos e taxa de entrega, explicou Mariana.

Mais de 22 mil reclamações referentes ao comércio eletrônico foram registradas no Sistema Nacional de Informações de Defesa do Consumidor (Sindec), entre outubro de 2004 e janeiro de 2010. Mas a representante do Ministério da Justiça acredita que o volume de casos seja ainda maior. "Alguns consumidores não reclamam, têm problemas e não tomam providências à respeito. A expectativa é de que, agora, esse volume (de reclamações) se reduza", conclui a a secretária.


Reportagem extraída do site Correio Braziliense

23 agosto, 2010

URUBUS E CAFÉ SÃO NOTÍCIAS NO GAZETINHA DE BARRA MANSA

Em 23 de Agosto de 1918 o jornal A Gazetinha, de Barra Mansa, publicou uma nota sobre a introdução do Café no Brasil. Dizia que, em 1760 o chanceler Castelo Branco, vindo de Gôa para o Rio, trouxe algumas mudas de café. Porém, apenas quatro delas "vingaram". Ainda neste ano, fato intrigante em relação a urubus na cidade chamou a atenção das autoridades.
Na época do café e urubus, o prédio atual da PMBM
dava lugar ao moinho fluminense.
Foto: César Dulcidi
Falando do café, uma das mudas foi retida com o chanceler, em sua casa; as outras duas foram doadas para servir como cerca no convento das freiras de Santa Tereza e dos frades Barbadinhos.
A quarta muda foi oferecida a um tal Mr.Hoppman. A única que vingou foi a plantada na cerca em Santa Tereza, no Rio de Janeiro. Pois esta teria sido a progenitora de todo o Café do Rio de Janeiro, São Paulo e Minas Gerais.
Em relação aos muitos urubus existentes em Barra Mansa, acabou surgindo uma analogia. O Governo do Estado havia recomendado a lavradores e criadores de gados que se empenhassem em matar todos os urubus do município e região, pois os mesmos transmitiam a febre aftosa.
A defesa das aves foi feita pelo capitão Pedro José da Rocha, que era colunista do jornal A Gazetinha e fez um artigo defendendo a causa. José da Rocha afirmou em seu texto que “os piores urubus estavam no governo” e que por isso “na cidade muita gente não dormia direito após tal recomendação”.
A lavoura cafeeira chegou ao oeste Paulista a partir de 1870, justamente com o declínio da produção de café do Vale do Paraíba. Sabe-se que o produto chegou ao Rio de Janeiro e depois foi distribuído em todo Estado, inclusive no Vale do Paraíba fluminense.

Texto adaptado, extraído do livro Três Caminhos, do historiador barramansense Alan Carlos Rocha, impresso na Nova Gráfica e Editora –Volta Redonda-RJ
Conforme a Wikipédia, em 1727, o sargento-mor Francisco de Melo Palheta, a pedido do governador do Estado do Grão-Pará, lançou-se numa missão para conseguir mudas de café, produto que já tinha grande valor comercial. Para isso, fez uma viagem à Guiana Francesa e lá se aproximou da esposa do governador da capital Caiena. Conquistada sua confiança, conseguiu dela uma muda de café-arábico, que foi trazida clandestinamente para o Brasil.Das primeiras plantações na Região Norte, mais especificamente em Belém, as mudas foram usadas para plantios no Maranhão e na Bahia, na Região Nordeste.As condições climáticas não eram as melhores nessa primeira escolha e, entre 1800 e 1850, tentou-se o cultivo noutras regiões: o desembargador João Alberto Castelo Branco trouxe mudas do Pará para a Região Sudeste e as cultivou no Rio de Janeiro, depois São Paulo e Minas Gerais, locais onde o sucesso foi total. Também como fator favorável é citado haver nesses locais e no Paraná a terra roxa, considerada o melhor solo para o plantio do café. Graças a isso o Paraná tornou-se o maior estado produtor brasileiro em 1959. O negócio do café começou, assim, a desenvolver-se de tal forma que se tornou a mais importante fonte de receitas do Brasil durante muitas décadas.

21 agosto, 2010

UM SÁBADO NO HORTO DE VOLTA REDONDA COM A FAMÍLIA

Quando minha caçula nasceu, estava sem barba. Lembro por causa da foto do registro. A fotografia foi tirada pela moça do cartório. Enverguei um terno azul marinho que tinha (emprestei-o para um amigo e ele nunca mais me devolveu). Depois, não me recordo mais se fiquei sem barba. Na verdade, uma barbicha. Em um sábado, deste ano, minha filha me surpreendeu com uma exigência, que já vinha fazendo há alguns dias; para que eu a tirasse. Queria ver como eu ficava. De vez em quando é preciso atender uma solicitação dos filhos; deixar de insistir com o não. Mas, se for para atender a um pedido, prefira que seja em um dia em que esteja de bem com o espelho e com você mesmo.
Atendida a vontade da filha, seguimos todos (família) para o Horto Florestal de Volta Redonda/RJ. Lá, nos surpreendemos com os animais, como se fosse a primeira vez. O tucano açu que parece de mentira, o cachorro-do-mato, com seu olhar distante e o tigre siberiano de plumagem parecida com uma pintura em tela. Elefantes de verdade o horto da cidade do aço nunca teve, mas as crianças se sentem confortáveis com escorregador sobre o elefante de concreto. Para compensar, leões e leoas, com seus rugidos reais assustam até os adultos. Neste dia, um dos leões estava impaciente, barulhento. O dia estava com pouco brilho e sol ofuscado.
Ofuscados estavam também os macacos (o buggio, o prego, o aranha-de-testa-branca, etc.), que sempre fazem festa, quando muita gente se junta para olhá-los. Pássaros livres misturados com os sem liberdade entristecem o parque. Em compensação, a sinfonia dos animais diversos, com o cheiro da mata e do barro pisado nas alas diversas alegraram a despedida. Em outra, data vale à pena voltar ao zoológico, nem que seja para ficar quase a tarde toda olhando a zebra, escondida, sendo vista entre frestas e listras, de longe. A arara canindé e o lhama, com cara de camelo, que fica olhando longe, "nem dando bola", como se ignorasse todos os visitantes. E olha que na Bolívia o lhama é animal doméstico!


Fotos de Luciana Andrade

15 agosto, 2010

ESTE MISTO DE IMPERFEIÇÃO DOS SERES HUMANOS

DEUS NUNCA ERRA!

Um rei que não acreditava na bondade de DEUS. Tinha um servo que em todas as situações lhe dizia: Meu rei, não desanime porque tudo que Deus faz é perfeito, Ele não erra!
Um dia eles saíram para caçar e uma fera atacou o rei. O seu servo conseguiu matar o animal, mas não pôde evitar que sua majestade perdesse um dedo da mão. Furioso e sem mostrar gratidão por ter sido salvo, o nobre disse: Deus é bom? Se Ele fosse bom eu não teria sido atacado e perdido o meu dedo. O servo apenas respondeu: Meu Rei, apesar de todas essas coisas, só posso dizer-lhe que Deus é bom; e ele sabe o porquê de todas as coisas.
O que Deus faz é perfeito. Ele nunca erra! Indignado com a resposta, o rei mandou prender o seu servo. Tempos depois, saiu para outra caçada e foi capturado por selvagens que faziam sacrifícios humanos. Já no altar, prontos para sacrificar o nobre, os selvagens perceberam que a vítima não tinha um dos dedos e soltaram-no: ele não era perfeito para ser oferecido aos deuses.
Ao voltar para o palácio, mandou soltar o seu servo e recebeu-o muito afetuosamente. Meu caro, Deus foi realmente bom comigo! Escapei de ser sacrificado pelos selvagens, justamente por não ter um dedo! Mas tenho uma dúvida: Se Deus é tão bom, por que permitiu que você, que tanto o defende, fosse preso?
Meu rei, se eu tivesse ido com o senhor nessa caçada, teria sido sacrificado em seu lugar, pois não me falta dedo algum. Por isso, lembre-se: tudo o que Deus faz é perfeito.
Ele nunca erra! Muitas vezes nos queixamos da vida e das coisas aparentemente ruins que nos acontecem, esquecendo-nos que nada é por acaso e que tudo tem um propósito. Toda a manhã ofereça seu dia a Deus.
Peça para Deus inspirar os seus pensamentos, guiar os seus atos, apaziguar os seus sentimentos. E nada tema, pois DEUS NUNCA ERRA
!


Recebi esta mensagem por e-mail. Como quase todos os textos que chegam para nós, sempre há uma justificativa, uma incumbência para que o mesmo seja enviado às outras pessoas, ou dica ou mesmo, curiosidades. Parece que existe uma necessidade por parte de quem envia de não ser censurado. A verdade é que, nós, não gostamos de ser censurado. Ninguém gosta, nem eu. Por isso estou justificando o texto que ora, deixo aos leitores.
Afinal, este misto de imperfeição é que nos faz seres humanos.
Abaixo, está a justificativa de que falei, antes quero dizer que não cumpri o que me pediram e que nunca dou muita atenção a isto. Se formos cumprir todas as determinações dos milhares de e-mails que recebemos, deixaremos de cumprir as nossas obrigações da vida. O mundo pára.



Sabe por que você recebeu essa mensagem? Eu não sei, mas Deus sabe, pois Ele nunca erra. O caminho de Deus é perfeito e a sua palavra sem impureza. Ele é o caminho de todos que Nele confiam como diz em 2º Samuel - 22 - 31. Com certeza essa mensagem chegou em boa hora até você. Deus esta colocando em seu coração o desejo de enviar essa mensagem para alguém.
Faça isso não se envergonhe você irá mandar para pessoa certa.
Deus sabe disso muito bem sabe por quê?
Deus nunca erra!

13 agosto, 2010

BEBIDA COMO ANTÍDOTO PARA CURAR RESSACA

Uma bebida francesa, com gosto de pera, vendida em garrafas de 30 ml promete curar ressaca. É isso mesmo! A novidade não está no ato de beber, afinal todo “bom” bebedor “toma uma” (ou outras), no dia seguinte para curar a bebedeira. O detalhe é que essa bebida não é alcoólica: é feita com água, frutose, chá, aromas e antioxidante e conservante, como quase todas as bebidas. O nome dela na França e Security e lembra um chá. A garrafa sai a quinze reais e no mês passado foram vendidas 25 mil no Brasil, mas há seis meses elas são comercializadas no país por sistema on-line e lojas de conveniência do Rio de Janeiro. Entretanto, a comercialização em massa vai ser São Paulo, já em Setembro, quando sua venda começará também nos Estados Unidos.
De importada da França, o aperitivo será produzido no interior de São Paulo, por quatro sócios brasileiros. Um deles, Samuel Goldstein, descobriu a bebida numa revista de celebridades francesa em 2006. “Vamos importar apenas o xarope, que representa 5% da fórmula. Nossa margem de ganho deve crescer 30%”, afirmou Goldstein. Os empresários já investiram R$ 5 milhões para produção e venda da Security no Brasil e a mesma quantia foi empregada na expansão continental do produto.
A expectativa é de que até o fim de 2011, a venda mensal da Security chegue a um milhão de garrafas. Segundo Goldstein, 15 milhões de garrafas são consumidas em 25 países por ano.

Texto Adaptado de reportagem de MARIANA SCHREIBER E GRAZIELLE SCHNEIDER
DE A FOLHA DE SÃO PAULO - PUBLICADA EM O8 DE AGOSTO DE 2010.


ANVISA
Security está na mira da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária). Embora a importação da bebida esteja liberada pelo Ministério da Agricultura, a Anvisa e o próprio ministério dizem que a autorização não permite que a empresa prometa a cura da ressaca. "Se o produto está em situação legal, pode ser comercializado com a função única de saciar a sede. Qualquer propaganda que remeta a alegações terapêuticas pode configurar infração", diz nota divulgada pela Anvisa.

Especialistas consultados pela Folha questionam a eficácia do Security

Analisando a fórmula da bebida, Ana Lottenberg, professora de nutrição do Hospital Albert Einstein, disse que nenhum dos componentes cura a ressaca. De acordo com os fabricantes, Security é feito de água, frutose, antioxidante INS300, conservadores INS211 e INS202, Camellia sinensis (chá) e aromas.
Segundo Ana, a ingestão de antioxidante em excesso pode até ser prejudicial à saúde. "Não há cura comprovada para ressaca", afirmou ela.
Camila Silveira, psiquiatra da Unidade de Dependência Química do Hospital das Clínicas, disse que hidratar-se e comer bem evitam os efeitos desagradáveis do álcool. Porém, a única solução garantida é beber menos, afirma.
Entre os sintomas da ressaca estão dor de cabeça, náuseas, irritabilidade, sede e fraqueza. Camila explica que isso ocorre porque o álcool causa desidratação, hipoglicemia e deficiência de vitaminas. Sua metabolização também produz substância tóxica que, em excesso, gera desconforto. O consumo excessivo de álcool todos os dias pode levar a doenças crônicas, como hepatite alcoólica, cirrose, câncer, gastrite e úlcera.
"A OMS lista 60 tipos de doenças relacionadas ao uso abusivo do álcool."
A reportagem da Folha testou o produto. De três pessoas, apenas uma não teve qualquer sintoma de ressaca. É provar pra crer. Ou não.

MARIANA SCHREIBER E GRAZIELLE SCHNEIDER DE A FOLHA DE SÃO PAULO de 8 de agosto de 2010.

11 agosto, 2010

ESCRITÓRIO DO GOOGLE NA CORÉIA DO SUL É INVADIDO PELA POLÍCIA

A polícia da Coreia do Sul invadiu o escritório do Google em Seul nesta terça-feira, 10, para averiguar se a empresa coletou e armazenou dados privados ilegalmente, o que violaria a lei de telecomunicações relacionada à proteção da privacidade, informam sites noticiosos.

Em uma nota à imprensa, reproduzida parcialmente pelo Wall Street Journal, a Agência Nacional de Polícia afirma que iniciou a investigação “depois de ter confirmado que a companhia capturou e guardou informações abertas assim como privadas, por meio dos seus veículos especiais de coleta de dados”.

“Nós vamos investigar executivos do Google Coreia e examinar os dados confiscados hoje”, diz outro trecho da nota, este destacado pelo New York Times.

A entidade se refere ao projeto Google Street View, em que a empresa capta imagens das ruas de grandes cidades para oferecer ao internauta a possibilidade de visitar uma cidade inteira por meio do seu computador.

A captação foi feita por meio de carros equipados com uma antena e uma câmera. Durante o trabalho, a empresa obteve, também, dados pessoais de quem navegava pela internet por meio de conexão sem fio WiFi. O Google disse que captou as informações privadas por engano e pediu desculpas por isso.

Apesar do pedido de desculpas, a empresa tem sido alvo de investigações em vários países, inclusive nos Estados Unidos. Mas o caso da Coreia do Sul é especialmente difícil porque, no país, o mercado de buscas pela internet, segundo o New York Times, é dominado por empresas locais – uma delas, a Daum, diz o jornal, tem um serviço similar ao Street View que já se tornou popular.


Reportagem de Sílvio Guedes Crespo - extraída do Blog do Estadão de São Paulo

10 agosto, 2010

DIÁLOGO ENTRE O AMOR E O MAR

A poesia de Neusa Cançado. Escritora, com vários livros infantis lançados, Cançado é também professora de História, pós-graduada em História do Brasil. Por 30 anos lecionou em colégios das redes particular, municipal e estadual. Aposentada, atua como "Contadora de Histórias". É amante da vida e protetora incansável da natureza.
Dias belos convivemos no Colégio Verbo Divino, em Barra Mansa, quando das aulas de religião. É dela também os versos "Pingos de Amor" (se não estou enganado quanto ao título), que transmite a essência dos fragmentos de amor e chuva. É bom e sempre faz bem os versos de Neusa Cançado. Outros virão ao Blog. Neste, ela registra a conversa entre o imenso mar e o infinito amor, num trocadilho de letras e personificação do abstrato com o concreto.


Amor e mar dialogando


- Mar, mas por que você é tão grande? Perguntou o AMOR.
- Deus me fez assim, para guardar a terra. Respondeu simplesmente o MAR.
- Mar, por que você é tão barulhento? Novamente indaga o amor.
- Gosto de umedecer a areia, meu bramido faz balançar as árvores, aumento a nuvem e acalmo os homens.
- Mar, você nunca se cansa? Insiste o AMOR.
- Ora, AMOR, é por sua causa que existo. Como haveria de cansar.
O AMOR fica encabulado e silencia.
-Ó AMOR, por que está tão quieto?
Intrigado, o MAR agora é quem faz perguntas.
- Eu não sabia que você existia por minha causa. Julguei que se cansasse de jogar suas ondas na areia e que seu barulho fosse zanga por causa da violência dos homens.
- AMOR, novamente pergunto: por que você é tão pequeno, quase invisível?
Coma voz doce e meiga o AMOR responde:
_ Como você, Deus me fez assim para penetrar na beleza de um olhar, me alojar nas singelezas das flores, bailar no ar, fecundar a terra...
- AMOR, fico impressionado com sua calma! Exclama o MAR, e continua: “parece que somos o antônimo um do outro". Você concorda?
- Oh! Meu MAR, isso é que é bom. Assim temperamos “TUDO” e “NADA” existe sem você e eu, retrucou o AMOR.
E o MAR, concluindo, diz:
- AMOR, gostaria de dar-lhe um abraço, e de repente o sinto imenso, muito maior do que eu...


Neusa Cançado

09 agosto, 2010

STALLONE PEDE DESCULPA COM MEDO DE PERDER BILHETERIA

Domingo passado, Sylvester Stallone apareceu num programa de TV se desculpando sobre as piadas que fez com o Brasil. O ator diz que só brincou daquele jeito, porque o Ibama não deixou ele rodar uma cena de seu filme, numa floresta da região de Mangaratiba, alegando que o tiroteio ia assustar os macacos. E Stallone jurou que não viu nenhum macaco no Brasil, terminando por ganhar um, de pelúcia, do repórter que o entrevistou.

Na verdade, o ator está preocupado com o sucesso do filme que rodou por aqui. "Os Mercenários" estreia nos cinemas dia 13 e o ex-Rambo não quer que o filme seja boicotado pelos brasileiros.

Dirigido pelo próprio Stallone, o filme reúne quase todos os atores de filmes de ação que fizeram sucesso nos anos 80. Tem participação do Bruce Willis, do Dolph Lundgreen e do atual governador da Califórnia, Arnold Schwarzenneger. Só faltou mesmo chamar o Steven Segal.

Com a falta de modéstia que o caracteriza, Stalone diz que é o maior filme de ação de todos os tempos. Mas os precedentes não lhe são favoráveis. A única experiência dele como diretor, foi no filme "Staying Alive" (Os Embalos Continuam), com John Travolta, em 1980, que foi um grande fracasso. E poucos filmes estrangeiros, rodados por aqui, foram bem sucedidos.

O problema é que os diretores estrangeiros não conhecem o Brasil, eles dão uma visão folclórica do nosso país e acabam se atrapalhando. O que pode resultar em filmes bem divertidos.

Exportando cenários

Ainda me lembro do filme francês "O Homem do Rio", que o diretor Philippe de Broca rodou por aqui, em 1964. Jean Paul Belmondo fazia um aventureiro internacional que vinha ao Brasil ajudar sua namorada Agnes (Fraçoise Dorleac, irmã da Catherine Deneuve, que um ano depois morreria tragicamente num acidente). Ela era raptada por bandidos ali nos Arcos da Lapa e levada para o esconderijo do vilão, em Brasília.

Quando o herói descobre que tinham levado a mocinha para o Planalto, ele entra num táxi, no aterro do Flamengo, e diz para o motorista. "Vamos para Brasília". Minutos depois, o táxi aparece subindo a estrada para Teresópolis, com o Dedo de Deus ao fundo, e Belmondo pergunta ao motorista: "Já estamos chegando em Brasília?". E o taxista responde: "Não, é um pouco mais na frente".

Como o "Homem do Rio" é uma comédia de aventura, eu tenho a impressão de que o diretor sabia a distância entre o Rio de Janeiro e nossa capital, e quis brincar com a coisa. O fato é que Belmondo realmente chega lá, de táxi, e salva a mocinha. É uma pena que os filmes do de Broca nunca tenham saído em DVD no Brasil, são muito divertidos.

Nos anos 60, os americanos rodaram aqui "Tarzan e o Grande Rio", com Mike Henry, e logo no início, um personagem interpretado pelo ator Paulo Gracindo, morre durante um ataque dos índios na Quinta da Boavista.

Isso mesmo, Gracindo fazia o diretor do Museu Nacional, que fica ali em São Cristovão. Ele recebe a visita de Tarzan, mas antes de conseguir revelar um grande segredo, morre fulminado por flechas envenenadas. E tem gente que reclama das balas perdidas no Rio de Janeiro.

Já nos anos 70, os gringos voltaram a fazer dois filmes por aqui. Em 1979, Lee Majors, que fazia "O Homem de Seis Milhões de Dólares" na TV, desembarcou em Angra dos Reis com um time de beldades da época. Marisa Berenson, que trabalhara com Stanley Kubrick e era considerada "a mulher mais bela do mundo" por alguns jornalistas, Karen Black, que fizera "Aeroporto 75", com Charlton Heston e a loira Margaux Hemingway.

O filme que eles fizeram foi dirigido pelo italiano Anthonio Marghereti e conta a história de aventureiros tentando resgatar diamantes de um naufrágio, num rio infestado de piranhas. Ninguém engoliu a idéia de piranhas comendo pessoas em Angra dos Reis e o filme foi um fracasso, mesmo no exterior. Marisa Berenson e Karen Black viram suas carreiras afundarem e Margaux Hemingway acabou estrelando a bomba "Superman 4 - Em busca da paz". O que deu origem a idéia de uma maldição sobre os diretores estrangeiros que tentam filmar no Brasil.

Bobagem, no mesmo ano a equipe do James Bond esteve no Rio de Janeiro e nas cataratas de Iguaçu, filmando "007 Contra o Foguete da Morte". E o filme foi um dos maiores sucessos da história do 007.

Pessoalmente, não acho que "Os Mercenários" vai ser tão divertido quanto "O Homem do Rio", ou tão sofisticado quanto "O Foguete da Morte", mas vou conferir o resultado no dia 13.


Reportagem de Jorge Luiz Calife extraída na integra de o Jornal Diário do Vale

08 agosto, 2010

A TERRA SERÁ MUDADA LITERALMENTE POR SECA E INUNDAÇÕES MAIS GRAVES

Há algo de errado com o clima?
“Quando dois ingleses se encontram, a primeira coisa que falam é sobre o tempo.” Isso segundo uma observação humorística do famoso escritor Samuel Johnson. Mas em anos recentes o tempo, ou o clima, tornou-se mais do que assunto de início de conversa. Virou tema de séria preocupação para pessoas em todo o mundo. Por quê? Porque o tempo — que de qualquer modo sempre foi imprevisível — parece estar ficando cada vez mais inconstante.

Por exemplo, no verão de 2002, a Europa foi castigada por fortes chuvas incomuns. Resultaram no que foi descrito como “as piores inundações na Europa central em mais de um século”. Note as seguintes notícias:

ALEMANHA: “Nunca antes na história da República Federal foram evacuadas tantas cidades e vilarejos como agora nesta ‘enchente do século’. Milhares de moradores já abandonaram suas cidades. Muitos fizeram isso por precaução. Alguns foram salvos das cheias no último minuto, por um barco ou de helicóptero.”

ÁUSTRIA: “As fortes chuvas atingiram principalmente as províncias de Salzburgo, Caríntia e Tirol. Muitas ruas ficaram cheias de lodo, com montes de lama e detritos de até 15 metros de altura. Na estação de Südbahnhof, em Viena, uma tempestade causou um acidente de trem que feriu várias pessoas.”

FRANÇA: “Vinte e três mortos, nove desaparecidos e milhares severamente atingidos. . . . Três pessoas morreram atingidas por raios durante as tempestades de segunda-feira. . . . Um bombeiro morreu depois de salvar um casal em apuros; as águas arrastaram o carro em que estavam.”


Inundações na Alemanha
REPÚBLICA TCHECA:
“Tem sido uma experiência dolorosa para Praga. Mas nas províncias a tragédia tem sido bem pior. Umas 200.000 pessoas já ficaram desabrigadas. Cidades inteiras foram encobertas pelas águas.”

ROMÊNIA: “Uma dezena de pessoas perderam a vida desde meados de julho por causa dos temporais.”

RÚSSIA: “Pelo menos 58 pessoas morreram nas margens do mar Negro . . . Cerca de 30 carros e ônibus permanecem no leito do mar, cujas buscas se tornaram impossíveis depois de novos alarmes sobre tempestades.”

Não só na Europa

Em agosto de 2002, o diário alemão Süddeutsche Zeitung publicou: “Nova onda de chuvas torrenciais causou grandes estragos na Ásia, na Europa e na América do Sul. Na quarta-feira, pelo menos 50 pessoas morreram num deslizamento de terra no Nepal. Um tufão matou oito pessoas no sul da China e provocou fortes temporais na China central. As chuvas elevaram as águas do rio Mekong ao seu nível mais alto em 30 anos, inundando mais de 100 casas no nordeste da Tailândia. . . . Na Argentina, pelo menos cinco pessoas morreram afogadas depois de fortes chuvas. . . . Mais de mil pessoas já morreram por causa dos temporais de verão na China.”

Enquanto as águas castigavam muitas partes do mundo, os Estados Unidos sofriam uma severa seca. Foi noticiado: “Em toda a nação há preocupações com o baixo nível e escassez das fontes de água, com a mais baixa vazão de água dos rios de que se tem notícia e com mais do que o dobro do normal de incêndios nesta época do ano. Com perdas agrícolas e de pastagem, escassez de água potável, incêndios e tempestades de poeira, os especialistas predizem que o impacto econômico negativo da seca de 2002 será de bilhões de dólares.”

Partes do norte da África vêm sofrendo uma seca devastadora desde os anos 60. Segundo relatórios, “o nível de chuvas foi de 20% a 49% inferior ao da primeira metade do século 20, provocando ampla fome e morte”.

O fenômeno climático El Niño — desencadeado pelo aquecimento anormal das águas do Pacífico oriental — periodicamente causa inundações e outros distúrbios climáticos nas Américas do Norte e do Sul.* A rede de notícias CNN informou que o El Niño de 1983/84 foi “responsável por mais de 1.000 mortes, causando desastres climáticos em quase todos os continentes, com prejuízos de 10 bilhões de dólares em danos à propriedade e à pecuária”. Esse fenômeno tem-se repetido com regularidade (mais ou menos a cada quatro anos) desde que foi identificado, no século 19. Mas alguns especialistas acreditam que “o El Niño acelerou o ritmo de seu ciclo” e que “surgirá com mais freqüência” no futuro.

Um artigo publicado pela Administração Nacional de Aeronáutica e Espaço, dos EUA, garante: “A maior parte desse clima ‘esquisito’ que estamos tendo — esse outono excepcionalmente quente ou esse inverno especialmente chuvoso — deve-se a mudanças normais e regionais no clima.” Não obstante, há sinais de que existe um problema sério. A organização conservacionista Greenpeace prediz: “Padrões climáticos perigosos, incluindo furacões mais fortes e chuvas torrenciais continuarão a causar danos em todo o planeta. Secas e inundações mais graves mudarão literalmente a face da Terra, levando à perda de terras costeiras e à destruição de florestas.” Existe base para tais afirmações? Em caso positivo, qual é a causa desses “perigosos padrões climáticos”?


http://www.watchtower.org

06 agosto, 2010

CACHORRO TEM DIREITO A OSSO E ÁGUA EM INSTITUIÇÃO BANCÁRIA

Foi criado em Londres, um banco que estará aberto ao público todos os dias da semana, de 8 da manhã às 8 da noite. O Metro Bank, ao contrário das outras instituições bancárias do país, oferecerá um serviço inusitado aos seus clientes: a permissão da entrada de cães, com direito a água e até um osso. Na Inglaterra, as pesquisas de opinião revelam uma antipatia generalizada dos britânicos em relação ao sistema financeiro. A iniciativa, uma estratégia de marketing, representa também um capricho do dono do banco, o bilionário americano Vernon Hill, fundador do Commerce Bancorp, situado em New Jersey, no Estados Unidos. “Vamos mudar tudo o que o público odeia nos bancos tradicionais. Nosso foco será na qualidade do serviço prestado, não em algum tipo de corrida por menores taxas”, explica o diretor executivo do Metro Bank, Anthony Thomson. Mas os benefícios oferecidos não serão suficientes para conquistar clientes se não houver tarifas competitivas, por mais que a proposta seja a de oferecer um serviço diferenciado, destaca Michele Slade, analista do site Moneyfacts. (Com base em reportagem de O Globo )

Recentemente, durante uma festa no Regent's Park de Londres, foi inaugurada a primeira barraquinha de sorvetes para cachorros do mundo.(Foto extraída do site Portal Exame)

03 agosto, 2010

TÉCNICAS ELIMINAM USO DE APARELHOS DENTÁRIOS

Chega de aparelhos de metal parecidos com arame e aplicações de resinas nos dentes que interferem na voz e dão a impressão de que se carrega ovo na boca. Acrescente-se a isso a dificuldade de higiene, o incômodo e a sensação de ter ficado mais feio (a). Parafraseando os humoristas de um programa de TV semanal, "agora seus problemas acabaram" ou estão para acabar. Cirurgiões dentistas paulistas estão utilizando técnicas e massagens para o alinhamento da arcada dentária. Outra forma, é orientar os pacientes para usar a força da própria mastigação e da língua, com flexão maxilar, visando a correção.
Com isso, elimina-se a necessidade dos artefatos fixos ou móveis, que causam incômodo e dificulta a escovação. Os diagnósticos são os mesmos que os do tratamento convencional por meio radiografias e de moldes da arcada dentária em gesso. Visando impedir um desgaste desigual e um esforço maior de um lado, o dentista aplica resinas sobre os dentes, que alteram a forma de mastigar. 
- "É como se a pessoa tivesse um grão de areia no dente. O cérebro identifica aquilo entre os dentes de baixo e de cima quando se mastiga, por menor que seja, e passa a compensar a mordedura", explica o coordenador do curso de especialização de ortopedia funcional dos maxilares da Associação Brasileira de Cirurgiões Dentistas, João Alberto Martinez.
As massagens nos pontos de crescimento da gengiva e da face estimulam o crescimento dos dentes onde é necessário. A língua, músculo mais forte do corpo humano, pode ter sua energia canalizada por pedras esculpidas para acertar a composição da arcada. Adulto também pode fazer o tratamento. 
- "As técnicas para alinhar os dentes sem o uso de aparelhos funcionam tão bem em crianças quanto nos adultos, afirma cirurgião dentista João Alberto Martinez. De acordo com ele, a diferença é que, nas crianças, a técnica avança mais rápido e nos adultos o avanço é mais demorado, mas funciona da mesma forma. Martinez acrescenta que é preciso investigar também fatores relativos de cada paciente, como seu biotipo, a gravidade dos problemas que tem e até o tipo de alimentação.
Com as técnicas utilizadas, quase não há necessidade da extração de dentes.
Texto com base em reportagens de o Jornal Expresso Regional e o Diário do Vale

02 agosto, 2010

A MENTIRA REAL-MENTE TEM PERNAS CURTAS

A mentira, a farsa, o "querer mostrar o que não é", não vão muito longe. A mentira, real-mente, tem pernas curtas. Este dito popular, acredita-se, tem mais de dois mil anos, apesar de ser atribuído a um francês, no século passado. Antes de Cristo as pessoas já o utilizavam. É bíblico também. "A verdade vos libertará". As pessoas convivem no dia-a-dia com descobertas e cada instante "cai por terra" uma mentira. Por isso, preserve a verdade. Ela é imaculada e liberta as pessoas dos constrangimentos, dos problemas, dos desgastes e da vergonha. Tem outros adjetivos indesejáveis que cabem no dicionário do mentiroso. O toleráveis sãos apenas os pescadores. Às vezes, ou a maioria das vezes, ela é descoberta no exato momento em que é proferida.
Observe esta história, extraída do Almanaque Santo Antônio (Editora Vozes), de uma época em que, certamente, não existia celular.

Aquele jovem advogado, recém-formado, montou um luxuoso escritório num prédio de alto padrão na Avenida Paulista e botou uma placa dourada: "Dr. Antônio Esquerdo - Especialista em Direito Tributário".
No primeiro dia de trabalho, chegou bem cedo,vestindo seu melhor terno e sentou-se atrás de sua escrivaninha, cheio de empáfia e ficou aguardando o primeiro cliente. Meia hora depois batem à porta. Rapidamente ele apanha o telefone do gancho e começa a simular uma conversa:

- Mas é claro, Sr. Mendonça, pode ficar tranquilo! Nós vamos ganhar esse negócio! O juiz já deu parecer favorável! Sei... sei... Como? Meus honorários? Não se preocupe! O senhor pode pagar os outros 50 mil na semana que vem!... É claro!... Sem problemas! O senhor me dá licença agora que eu tenho um outro cliente aguardando... Obrigado... Um abraço!

Bate o fone no gancho com força e diz:

- Pois não, o que o senhor deseja?

- Eu vim instalar o telefone!

01 agosto, 2010

EMPRESAS PODEM SE INSCREVER AO PRÊMIO SESI DE QUALIDADE DO TRABALHO

SUL FLUMINENSE
As empresas que quiserem ter o reconhecimento público às empresas industriais por suas práticas de gestão e valorização de seus colaboradores já podem se inscrever para participar do Prêmio Sesi de Qualidade no Trabalho (PSQT), até o dia 31 de agosto. O prêmio ainda tem como foco a inovação nos modelos de trabalho na perspectiva da sustentabilidade dos negócios.
As empresas deverão se inscrever de acordo com suas categorias, bem como nas fases regionais, estaduais e nacionais. Serão aceitas inscrições em três portes, de acordo com o tamanho da empresa, como micro e pequena empresa, com até 99 empregados; média empresa, de 100 a 499 empregados; e grande empresa, com mais de 500 empregados. Além disso, em cada uma das regiões do estado serão escolhidas duas boas práticas, como primeiro e segundo lugar, em cada Categoria/Área temática e Modalidade/Porte. As empresas que vencerem o troféu estadual irão competir em nível nacional. A premiação para os vencedores estaduais inclui Troféu PSQT Estadual, para o primeiro lugar; Placa de Menção Honrosa, para o segundo lugar; e Certificado de Participação para as empresas participantes. A premiação estadual será realizada até o dia 30 de outubro. Já a premiação nacional deverá ocorrer no dia 8 de novembro, durante a realização da Expo/HSM.
A premiação tem como foco o reconhecimento de uma boa prática desenvolvida pela empresa, aliada ao seu desempenho. Por isso, as organizações serão avaliadas a partir da descrição de uma boa prática que tenha gerado um bom resultado. Todo o processo de inscrição das boas práticas será efetuado no site do PSQT (www.sesi.org.br/psqt). Para outras informações sobre o PSQT 2010, as empresas interessadas podem ligar para o telefone 0800-023-1231 ou acessar o site do PSQT 2010. Para garantir a participação de sua empresa no prêmio é necessário preencher o Formulário de Inscrição. Para efetuar a candidatura de uma ou mais práticas será preciso o preenchimento do formulário de Descrição de Boas Práticas Empresariais, disponível no site do PSQT. A empresa pode se inscrever em até duas práticas, desde que sejam em diferentes áreas temáticas.
CATEGORIA
As categorias são Cultura organizacional; Gestão de pessoas; Ambiente de trabalho seguro e saudável; Educação e desenvolvimento; Desenvolvimento socioambiental e Inovação. As modalidades são Micro e Pequena empresa; Média Empresa e Grande Empresa.
Reportagem extraída na íntegra de o Jornal a Voz da Cidade

31 julho, 2010

TEM A FORÇA, MAS A MENTE PEQUENA

O estereótipo do "cara" que tem a força, mas tem a mente fraca e pequena sempre achei que se encaixava bem com o Stallone. Deve ser por nunca ter gostado muito de seus filmes, que não ficam longe dos "enlatados americanos", hiper divulgados nas culturas alheias. Na nossa, por exemplo. Agora, após ler comentário de Ancelmo Gois, fico mais crente nesta certeza. Ele é do estilo forte e musculoso, com jeito de caipira.
Sem preconceitos!
Por isso, abaixo segue a nota de Gois que saiu no O Globo de 26 de Julho de 2010, com o titulo "O calote de Stallone".

O calote de Stallone
A Nu Image/Millenium Films, produtora norte-americana responsável pelo filme “Os mercenários”, com Sylvester Stallone, gravado no Rio em março de 2009, deixou uma dívida de uns R$ 3 milhões com a brasileira 02 filmes.
A empresa do cineasta Fernando Meirelles foi contratada como prestadora de serviços durante a filmagem.

MacacoAliás, Sylvester Stallone andou fazendo piadas de mau gosto sobre o Brasil.
Para o fortão “gravar no Brasil foi bom, pois pudemos matar pessoas, explodir tudo e eles (os brasileiros) dizem obrigado e leve um macaco para casa”.

No mais
O tosco Stallone confirma que o Barão de Itararé tinha razão ao dizer que “de onde menos se espera é daí que não sai nada mesmo”.

29 julho, 2010

PORTA GIRATÓRIA PROVOCA A NUDEZ DE MAIS UM

Só este ano cinco pessoas já ficaram nuas, na frente da instituição bancária, por causa da porta giratória, que não dá passagem. Mas, já houve por este país muitas outras formas de protesto. Em Barra Mansa, assisti certa vez um cadeirante travar a porta do banco e não sair enquanto o gerente não chegou, para manifestar sua indignação com a demora em ser aberto outro acesso para a sua entrada.
Conte alguma mais que saiba.
Abaixo a notícia na íntegra, extraída do site da UOL, da mulher que protestou ontem, 28/07, quarta-feira.Confira.

A auxiliar de enfermagem Michele Patrícia dos Santos ficou seminua na manhã desta quarta-feira (28) para poder entrar em uma agência da Caixa Econômica Federal no centro comercial de Aracaju. O ato foi uma espécie de protesto após as diversas tentativas de passar pela porta giratória.

Michele, que ficou de sutiã e calcinha na frente do banco, contou que a porta giratória travou e o segurança pediu a ela que colocasse seus pertences na caixa ao lado da entrada. Mesmo assim a porta não rodou. Segundo a auxiliar de enfermagem, o segurança continuou insistindo para que ela retirasse os objetos de metal de sua bolsa, mesmo que ela negasse que tivesse algum pertence com o material.

“Joguei tudo no chão e nem assim eu consegui entrar. E eu precisei tirar a roupa e nem sem roupa eu consegui entrar”, disse Michele. Ela reclamou ainda que o gerente da agência apareceu apenas após a chegada da Polícia Militar e teria defendido o segurança. “Estou me sentindo humilhada... eu tenho certeza absoluta que não errei. Foi humilhante demais.”

A Caixa Econômica Federal em Sergipe informou que já está apurando o caso.

Outros casos
Esta não é a primeira vez que clientes tiram as roupas em frente a agências bancárias no país. Em 2008, a atriz Solange Couto ficou de calcinha na entrada da Caixa Econômica Federal no Rio de Janeiro depois de ser barrada quatro vezes.

Este ano dois idosos ficaram pelados na porta de agências bancárias. Em maio, um senhor de 64 anos ficou seminu para poder entrar em uma agência de um banco em Recife (PE). No início deste mês, outro idoso ficou nu em frente à porta giratória na cidade de Goiânia (GO) depois de ser barrado sete vezes.

28 julho, 2010

JESUS COR-DE-ROSA É MUITO BOM

“Jesus cor-de-rosa é muito bom”. A frase foi dita por uma amiga, que tomou o refrigerante de nome Jesus, quando foi passear no Maranhão. Gostou demais do produto e disse nunca ter tomado nada parecido. Parece que é bom mesmo. A bebida, cor-de-rosa, foi criada há quase 100 anos pelo farmacêutico Jesus Norberto Gomes, quando tentava produzir outra coisa. E como não podia deixar de ser, a marca foi adquirida pela Coca-Cola há menos de dez anos. E tem mais, o marketing do guaraná foi premiado. Por aqui, na região, nunca tinha ouvido falar. Lendo a reportagem de Melina Dalboni, do Caderno Ela, de O Globo, foi que resolvi publicar o assunto. Deu até vontade de tomar. E esta duplicidade de sentido, por causa do nome, é até legal, pois, na verdade, Jesus é tão bom. Bom demais!
A reportagem de Dalboni, diz que a bebida no Rio é considerada coisa rara, pois só é encontrada na Feira de São Cristóvão. Porém, os artistas sempre vão encontrar o refrigerante rosa, na casa da Marron, a cantora Alcione, que é também a embaixadora informal, na capital, do famoso refri do Maranhão. “Foi ela quem mostrou Jesus a Miguel Falabella. Num aniversário da Alcione, a autora Glória Perez até brincou de garota-propaganda com a fotógrafa Cristina Granato”. E conforme a repórter, Falabella, que também gostou do refrigerante, disse o seguinte:
- É uma coisa para tomar uma vez por ano, na casa da Alcione. A cor é linda, lisérgica. É uma onda.
Espero não ter aguçado a vontade de muita gente.

26 julho, 2010

SÃO OS SONHOS E A SIMPLICIDADE QUE MOVEM O MUNDO

O e-mail recebi de uma prima. A narrativa, com diálogos, é sobre um porteiro analfabeto que aproveita, com sua simplicidade, a oportunidade que a vida lhe oferece. O desfecho apresenta o porteiro como um empresário de sucesso, dono de uma marca mundialmente conhecida. Verdade ou mentira? Não procurei saber. De qualquer forma, a mensagem serve para qualquer um: rico ou pobre e sonhador. Todos nós somos um ou outro e são os sonhos que movem o mundo.

O PORTEIRO DO PROSTÍBULO

Não havia no povoado pior ofício do que "porteiro do prostíbulo".
Mas que outra coisa poderia fazer aquele homem?
O fato é que nunca tinha aprendido a ler nem escrever, não tinha nenhuma outra atividade ou ofício.
Um dia, entrou como gerente do puteiro um jovem cheio de ideias, criativo e empreendedor, que decidiu modernizar o estabelecimento.
Fez mudanças e chamou os funcionários para as novas instruções.
Ao porteiro disse:
- A partir de hoje, o senhor, além de ficar na portaria, vai preparar um relatório semanal onde registrará a quantidade de pessoas que entram e seus comentários e reclamações sobre os serviços.
- Eu adoraria fazer isso, senhor. - Balbuciou - Mas eu não sei ler nem escrever!
- Ah! Quanto eu sinto! Mas se é assim, já não poderá seguir trabalhando aqui.
- Mas senhor, não pode me despedir, eu trabalhei nisto a minha vida inteira, não sei fazer outra coisa.
- Olhe, eu compreendo, mas não posso fazer nada pelo senhor. Vamos dar-lhe uma boa indenização e espero que encontre algo que fazer. Eu sinto muito e que tenha sorte.
Sem mais nem menos, deu meia volta e foi embora.
O porteiro sentiu como se o mundo desmoronasse. Que fazer?
Lembrou que no prostíbulo, quando quebrava alguma cadeira ou mesa, ele a arrumava, com cuidado e carinho.
Pensou que esta poderia ser uma boa ocupação até conseguir um emprego.
Mas só contava com alguns pregos enferrujados e um alicate mal conservado.
Usaria o dinheiro da indenização para comprar uma caixa de ferramentas completa.
Como o povoado não tinha casa de ferragens, deveria viajar dois dias em uma mula para ir ao povoado mais próximo para realizar a compra.
E assim o fez.
No seu regresso, um vizinho bateu à sua porta:
- Venho perguntar se você tem um martelo para me emprestar.
- Sim, acabo de comprá-lo, mas eu preciso dele para trabalhar... já que...
- Bom, mas eu o devolverei amanhã bem cedo.
- Se é assim, está bom.
Na manhã seguinte, como havia prometido, o vizinho bateu à porta e disse:
- Olha, eu ainda preciso do martelo. Porque você não o vende para mim?
- Não, eu preciso dele para trabalhar e além do mais, a casa de ferragens mais próxima está a dois dias de viagem sobre a mula.
- Façamos um trato - disse o vizinho.
Eu pagarei os dias de ida e volta mais o preço do martelo, já que você está sem trabalho no momento. Que lhe parece?
Realmente, isto lhe daria trabalho por mais dois dias... Aceitou.
Voltou a montar na sua mula e viajou.
No seu regresso, outro vizinho o esperava na porta de sua casa.
- Olá, vizinho. Você vendeu um martelo a nosso amigo.
Eu necessito de algumas ferramentas, estou disposto a pagar-lhe seus dias de viagem, mais um pequeno lucro para que você as compre para mim, pois não disponho de tempo para viajar para fazer compras.
Que lhe parece?
O ex-porteiro abriu sua caixa de ferramentas e seu vizinho escolheu um alicate, uma chave de fenda, um martelo e uma talhadeira. Pagou e foi embora. E nosso amigo guardou as palavras que escutara: "não disponho de tempo para viajar para fazer compras".
Se isto fosse certo, muita gente poderia necessitar que ele viajasse para trazer as ferramentas.
Na viagem seguinte, arriscou um pouco mais de dinheiro trazendo mais ferramentas do que as que haviam vendido.
De fato, poderia economizar algum tempo em viagens.
A notícia começou a se espalhar pelo povoado e muitos, querendo economizar a viagem, faziam encomendas.
Agora, como vendedor de ferramentas, uma vez por semana viajava e trazia o que precisavam seus clientes.
Com o tempo, alugou um galpão para estocar as ferramentas e alguns meses depois, comprou uma vitrine e um balcão e transformou o galpão na primeira loja de ferragens do povoado.
Todos estavam contentes e compravam dele.
Já não viajava os fabricantes lhe enviavam seus pedidos.
Ele era um bom cliente.
Com o tempo, as pessoas dos povoados vizinhos preferiam comprar na sua loja de ferragens, a ter de gastar dias em viagens.
Um dia ele se lembrou de um amigo seu que era torneiro e ferreiro e pensou que este poderia fabricar as cabeças dos martelos.
E logo, por que não, as chaves de fendas, os alicates, as talhadeiras, etc...
E após foram os pregos e os parafusos...
Em poucos anos, nosso amigo se transformou, com seu trabalho, em um rico e próspero fabricante de ferramentas.
Um dia decidiu doar uma escola ao povoado.
Nela, além de ler e escrever, as crianças aprenderiam algum ofício.
No dia da inauguração da escola, o prefeito lhe entregou as chaves da cidade, o abraçou e lhe disse: - É com grande orgulho e gratidão que lhe pedimos que nos conceda a honra de colocar a sua assinatura na primeira página do livro de atas desta nova escola.
- A honra seria minha - disse o homem. Seria a coisa que mais me daria prazer, assinar o livro, mas eu não sei ler nem escrever, sou analfabeto.
- O Senhor?!?! - Disse o prefeito sem acreditar.
O senhor construiu um império industrial sem saber ler nem escrever? Estou abismado. Eu pergunto:
- O que teria sido do senhor se soubesse ler e escrever?
- Isso eu posso responder. - Disse o homem com calma.
Se eu soubesse ler e escrever... ainda seria o PORTEIRO DO PUTEIRO!!!
Geralmente as mudanças são vistas como adversidades.
As adversidades podem ser bênçãos.
As crises estão cheias de oportunidades.
Se alguém lhe bloquear a porta, não gaste energia com o confronto, procure as janelas.
Lembre-se da sabedoria da água:
'A água nunca discute com seus obstáculos, mas os contorna'.
Que a sua vida seja cheia de vitórias, não importa se são grandes ou pequenas, o importante é comemorar cada uma delas.
Quando você quiser saber o seu valor, procure pessoas capazes de entender seus medos e fracassos e, acima de tudo, reconhecer suas virtudes.
Isso realmente é verídico, contado por um grande industrial chamado Tramontina.

25 julho, 2010

CUIDADO COM O CONTO DO VIGÁRIO VIA INTERNET

É como se todos os dias fossem Primeiro Abril! "Galvão Bueno aderiu ao Twitter, com direito a dois milhões de caracteres; mulher se engravida vendo filme pornô 3D; creches na Indonésia terão área dedicada aos bebês fumantes e um modelo de nome Judas Cardoso teria traído Jesus Luz e estaria se relacionando com a pop star Madona". Manchetes mais ou menos como estas, com o assunto na íntegra, estão em um site, o The Union - America's Finest News Source, que, à primeira vista, parece sério, mas, ao contrário só traz inverdades. 
O pior é que muitos jornais já publicaram a informação como verdadeira. Por isso, o site disponibiliza uma seção onde constam os jornais que “caíram no conto do vigário”. Viajando pela WEB os internautas vão encontrar várias outras páginas que falseiam as notícias. Por isso, não confie em todas as informações contidas na rede mundial de computadores.
Dentre as notícias acima, conforme reportagem de O Globo, do dia 2 de Julho de 2010, a da mulher engravida por meio de filme pornográfico em 3D correu o mundo, como se fosse verdade. E outra, enganou até os chineses, que não querem saber do Google. Um jornal de Pequim, na China, divulgou um artigo na integra informando que o Congresso Americano mudaria sua sede para Toronto, no Canadá, caso não fosse construído em Washington um capitólio genuinamente representativo aos EUA.
Por isso, tome cuidado até mesmo com as informações cotidianas. Quanto ao site The Onion, por exemplo, e ainda bem, apresenta logo de início esta mensagem: “Sensacionalista. Um jornal isento de verdade”. A mesma reportagem de 2 de Julho avisa que um similar brasileiro do The Onion já circula na rede há pouco tempo,com o título O Sensacionalista. O mesmo tem atualizações diárias e informa “com precisão tudo o que não aconteceu”. Cuidado com o conto dos internautas. E vale aqui aquela assertiva sempre divulgada: não vá abrindo todos os e-mails que recebe.

C
om base em reportagem do Segundo Caderno de O Globo, de 2 de Julho de 2010, intitulada É tudo mentira.

23 julho, 2010

O "ELEFANTE BRANCO" ENFIM SE DESPEDE

O PRAZER ADQUIRIDO NINGUÉM PODE ROUBAR

Neste artigo de Eliane Cantanhêde fica bem explícito a lacuna que a saída de cena de um grande jornal como o do Brasil vai deixar. Para todos que cresceram lendo suas reportagens, seguindo sua linha editorial, deglutindo o enfoque de imparcialidade não visto em outros fica já "um gosto de saudade". Quem aprendeu a gostar do JB, construía na mente os ideais e a visão de mundo diferenciada. Ele agonizou por um bom tempo e quando se ouvia os comentários sobre o grande "elefante branco" que havia se tornado o prédio imponente na Zona Portuária, de todos aqueles que chegavam a Rodoviária Novo Rio, batia, junto com a brisa marina, uma saudade. E Cantanhêde vai além neste belíssimo artigo, reportado por muitos na Internet, lembrando da mesma situação do "Gazeta Mercantil" e dos profissionais que passaram pelo jornal. Fica a saudade e a certeza de que o conhecimento adquirido em uma publicação ninguém pode roubar.

Ei-lo na integra, com o título: Réquiem para o JB e a Gazeta

O fim melancólico da versão impressa do “Jornal do Brasil” dói no coração de gerações de leitores e de jornalistas brasileiros, como já havia ocorrido quando do último suspiro, ou da última edição, da “Gazeta Mercantil”. Foram ambas mortes lentas e anunciadas, deixando exposta a má administração de excelentes produtos.

Pelo JB, fundado em 1891, passaram desde Rui Barbosa até dezenas de repórteres, fotógrafos e colunistas que estão na ativa e viveram grandes momentos e grandes histórias num jornal que tinha vida e energia. Mas não tinha gestão.

Na “Gazeta Mercantil”, que começou a circular em 1920 e atravessou décadas como leitura obrigatória dos três Poderes, dos bancos, das empresas e de diferentes áreas das universidades, foram formados alguns dos mais importantes jornalistas de economia do país, como Celso Pinto, que deslanchou o “Valor Econômico”. Mas, como o JB, a Gazeta tinha talentos jornalísticos, não tinha competência gerencial.

Nos dois casos, repetindo o que se viu na Varig, as empresas sangraram ano após ano, vendo esvair seu principal capital: a força da marca, a credibilidade, a excelência de seus profissionais. Seus donos tentaram vender as dívidas e manter o controle editorial. A aritmética e a esperteza não fecharam.

Ouve-se daqui e dali que o fim da Gazeta e agora do JB impresso prenuncia a decadência inevitável e um rápido fim dos jornais. Há controvérsias. Os dois geraram suas próprias crises, que não tiveram nada a ver com a agressiva entrada da TV no jornalismo, o fortalecimento do noticiário 24 horas no rádio e muito menos com o vigor e a ascensão da internet. Foram crises particulares, não do setor.
Eles se foram, mas seus jornalistas estão por aí, em toda parte, aprendendo sempre e a cada dia numa profissão que é um aprendizado ininterrupto. A eles, meus queridos colegas tanto do JB quanto da Gazeta, um abraço de saudade e de reconhecimento.

Eliane Cantanhêde
Publicado no Jornal A Folha de São Paulo, em 18 de Julho de 2010

22 julho, 2010

A INFÂNCIA É A ÉPOCA MAIS LINDA DA VIDA

O diário de Anne Frank foi publicado em 1947 como "O diário de uma menina". Escrito quando Anne era ainda uma adolescente, descreve a vida de sua família se escondendo durante a Segunda Guerra Mundial. Eles eram judeus. Depois de ficar dois anos confinada no sótão de uma casinha em Amsterdã, capital da Holanda, a família foi encontrada, levada para um campo de concentração e morta pelos nazistas. Apenas seu pai sobreviveu. O diário foi traduzido em mais de cinquenta línguas.

Em 1993, o mundo conheceu uma versão moderna de Anne Frank. Uma garota bósnia chamada Zlata Filipovic escreveu um diário entre Setembro de 1991 e Outubro de 1993. Nesse diário, que ele chama de Mimmy, Zlata conta os horrores dos ataques sérvios que destruíram a Bósnia-Herzegovina, parte da ex-Iugoslávia. Escreve sobre o porão escuro e gelado onde se escondiam para escapar dos tiroteios, do racionamento de comida, da falta de água, luz e gás.

A primeira parte do livro foi lançada em servo-croata pela UNICEF, numa edição de poucos exemplares, com circulação local. Uma editora francesa se interessou pelo diário e, em poucos meses, vendeu 200 mil exemplares. Pouco antes do Natal de 1993, Zlata, então com treze anos, e seus pais receberam autorização para deixar Sarajevo, capital da Bósnia e foram morar em Paris.
Um trecho do Diário de Zlata, lançado no Brasil em 1994: “Ouvi dizer que a infância é a época mais linda da vida. Eu estava feliz de viver minha infância, mas essa guerra me tomou tudo. Por quê?”

Texto extraído na íntegra (p.436) do livro Guia dos Curiosos, de Marcelo Duarte. EDITORA SCHWARCZ LTDA – Rua Tupi, 522 01233-000 – são Paulo/SP – Ano 1995

21 julho, 2010

O AMIGO SABE TUDO A SEU RESPEITO

Dia 20, foi o "Dia Internacional da Amizade". Quando cheguei ao trabalho alguns lembraram: “olha, hoje é dia do amigo”. Que me lembro bem, duas pessoas vieram-me dá um abraço pela data. Foram abraços sinceros e que me fizeram bem. Refleti sobre a data e se, realmente, eu sou este amigo à aqueles dois simpáticos rostos. Uma eu a conheço desde a adolescência e a outra vim a conhecer na empresa.

Mas, sei que tenho outros colegas e amigos em outros circuitos. Uns bem perto, outros muito longe. E o peso da responsabilidade me fez de novo refletir. Sou mesmo o amigo certo? Tenho me preocupado com isso nos últimos anos, por que penso que quando procuramos ser o amigo ideal para os outros, conquistamos o melhor amigo. Porque, cá para nós, ser amigo é muito difícil e nós, os seres humanos, somos movidos pelo interesse. Haja vista que o egoísmo é característica nata a todo o ser humano.

Reservei esta frase, dentre tantas outras que li ou lembrei ter lido ou visto em algum lugar. Deixo-a para que reflita sobre a data, agora que podemos olhá-la mais de longe: “amigo é aquele que sabe tudo a seu respeito e, mesmo assim, ainda gosta de você.” Esta frase é de Kim Hubbard, de quem, francamente, nunca ouvi falar, nem li nada a respeito.

20 julho, 2010

MAIOR SUBSTITUIÇÃO MONETÁRIA REALIZADA NO MUNDO

O REAL ESTÁ QUASE GANHANDO MAIORIDADE

As primeiras moedas impressas no Brasil entraram em circulação ainda no século dezessete, nos anos de 1645, 1646 e 1654. Os holandeses, que controlavam Pernambuco/PB, fizeram as moedas para o pagamento de seus soldados. Desde então, moedas diversas denominaram o dinheiro brasileiro. De lá até 1930, quando foi inaugurado a primeira agência bancária em Barra Mansa/RJ (Banco do Brasil), foram muitos anos. Este ano, a moeda era o Real, que perdurou até 1942. E foi esta a moeda que ficou por mais tempo no cenário nacional. E atualmente persiste: está há 16 anos na vida financeira do brasileiro.

No país, o primeiro Banco do Brasil foi fundado em 12 de Outubro de 1808 pelo Rei D. João VI, por sugestão do Conde de Linhares, Rodrigo de Sousa Coutinho. Naquela época, a iniciativa representou um conjunto de ações que visavam a criação de indústrias manufatureiras no Brasil.

Em 1994, quando o Real foi trocado pelo cruzeiro real, ocorreu a maior substituição monetária já realizada no mundo. No dia 1º de Julho, 2750 cruzeiros reais foram trocados por um real. O Banco Central recolheu e incinerou 3,4 bilhões de cédulas de cruzeiro real. Um bilhão e meio de cédulas de real, que valiam 27 bilhões de dólares (90% fabricadas na Casa da Moeda, do Rio de Janeiro, e 10% impressas em quatro países) foram encomendas.

Portanto, no primeiro dia Julho, o real completou 16 anos de vigência no país. Está quase ganhando maioridade. Naquela ocasião, foram distribuídos 900 milhões de moedinhas, que pesavam duas mil toneladas. A mudança custou aos cofres do governo o referente a 10 milhões de dólares.

Adaptado de texto do livro Guia dos Curiosos, de Marcelo Duarte. EDITORA SCHWARCZ LTDA – Rua Tupi, 522 01233-000 – são Paulo/SP – Ano 1995
6286
Informações colhidas também na
Wikipédia