FOTO MAURO CESAR; SÉRIE "O VIOLÃO E AS PLANTAS" |
Vinte e dois de novembro comemorou-se o dia do músico e da música, que chegou ao Brasil logo após as caravelas ou com elas. Mentira. Os nativos que aqui existiam já dispunham de musicalidade, embutidas em suas danças, coreografias e cantos, inusitados para os que chegavam. E os jesuítas, com a educação religiosa, logo perceberam que música e os instrumentos musicais atraiam as crianças, principalmente, e os aproximavam dos indígenas, com seus rituais repletos de cantos. O padre Manoel da Nóbrega, em uma carta datada de janeiro de 1550, revela que se ensinava aos meninos cantar orações, em substituição aos cantos comuns da época.
Porém, não se verifica na história, uma presença institucional da música nas sociedades, entre a data do descobrimento à chegada da família real no Brasil. Este fato, no início do século dezenove, foi o marco da entrada da música em terras brasileiras. A musicalidade erudita passou a ser amplamente divulgada, ganhando espaço com o ensino do piano. Os poucos professores existentes eram contratados pela elite, principalmente, no Rio de Janeiro. Aprender o piano era uma questão de status e fazia parte da educação feminina, conforme o jornalista e pesquisador José Ramos Tinhorão.
O presidente Lula sancionou em agosto de 2008 a lei nº 11.769, que institui a música no currículo escolar de todas as escolas brasileiras: ensino fundamental e médio. A partir daquela data às escolas têm três anos para adaptação curricular.
Esta semana também se comemorou o dia internacional do doador de sangue, da eliminação da violência contra a mulher e o dia nacional de Ação de Graças.
Hoje é dia do técnico de segurança no trabalho e dia nacional do combate ao câncer.