29 junho, 2010

A PERSONAGEM MAIS FAMOSA DA COPA SE CALA

A personagem mais famosa da Copa de 2010 são as vuvuzelas. O nome e o som para a língua portuguesa é uma mistura de zumbido de abelha, com ao de uma buzina de carreta ou o de o mugido de gado. Há até os que acham que o som lembra uma corneta desafinada ou um assobio soprado errado, em proporção baixa ou por alguém que está aprendendo.
O que menos importa, ao que parece, é o barulho produzido por ela. Vale mais o prazer, o mesmo sentimento de quando se solta um rojão de comemoração. Quando tudo acabar, e o campeão surgir, tudo valeu a pena. Assim também como valeu para aquele que esteve em um estádio africano, viveu o momento, e vai pode dizer para os amigos: “eu estive na copa!”
Quando as vuvuzelas se silenciarem, todos irão perceber como elas foram importantes para marcar o presente. Agora, quando a Copa caminha para uma definição, as vuvuzelas vão perdendo sua força, o conjunto, e vão se calando, junto com as vozes, junto com os gritos. É nesta hora que a ansiedade dá lugar ao choro para alguns e a euforia para outros.
Começou assim, foi como um apagar de luzes, no jogo do dia 22 de junho, quando a anfitriã, África do Sul, venceu a França, como fez o México, mas por ter tomado mais gol, com o mesmo adversário, se despediu mais cedo do campeonato. As vuvuzelas cessaram para outras seleções das oitavas do mundial. E se calaram, ontem, para mais dois times: um europeu e outro sul americano.
As ”barulhentas” e as vozes, todas, se calam diante da derrota. E é nela que se denotam a humildade forçada de todos os povos. Foi assim com o México e a poderosa Inglaterra; também com a Coréia do Sul e os denodados Estados Unidos.
As vuvuzelas (verde e amarela) ressoaram por todo Brasil, na vitória que deixou entristecida a nação vizinha. No Chile, todas elas ficarão em um canto, pelo menos por enquanto. Os holandeses e os brasileiros, os vitoriosos de ontem, permanecem tocando suas vuvuzelas até que uma derrota, na próxima sexta-feira, dia 2 de julho, às 11 horas, silencie os perdedores.
Aqui, na nação tupiniquim, tocam e tocam em todas as casas tudo que exalte a vitória: super sanfona, maraca, tamborins, reco-reco, cuíca, tambor, corneta, buzina, trombone, vuvuzela etc. Que continuem com o barulho por mais três jogos e as vuvuzelas, com a barulho das torcidas até à final derradeira.

Texto de Mauro Cesar

AS VUVUZELAS NA ANÁLISE DE NELSON MOTA

As vuvuzelas foram analisadas pelo jornalista Nelson Mota (crítico musical em décadas passadas), que recente vem escrevendo e fazendo crônicas e comentários interessantes sobre a Seleção Brasileira. Na adaptação feita abaixo, com base em texto publicado no jornal O Globo, de 18 de junho, ele diz sobre o impacto do barulho produzido por elas.

MONSTRO SONORO

A vuvuzela é só uma forma moderna de fazer barulho para incentivar um time. Como já fazia nos anos 60 as Charangas do Flamengo, que batucava na arquibancada, ou uma insuportável banda carnavalesca do Atlético Mineiro, que tornava qualquer partida do Galo um tormento auditivo para todos.

Lembro-me até de um popular torcedor vascaíno que comandava a torcida com uma corneta feita de um longo talo de mamona. Era a eco-vuvuzela, alto-sustentável; as africanas são de plásticos e certamente feitas na China.
Também não me saem da memória auditiva as tonitruantes buzinas de ar comprimido, em tubos de aerosol, ecologicamente incorretíssimas, que os italianos e alemães lançaram na Copa da Espanha, em 1982, e que infernizaram todos que tiveram a desventura de estar no raio de um quilômetro daquele abominável som. A sonoridade ácida e metálica dessas buzinas é tão inesquecível quanto a nossa derrota no Sarriá.
Ainda bem que são só as vuvuzelas, pior seriam milhares de buzinas de ar comprimido tocando ao mesmo tempo, como uma manada de caminhões selvagens trompeteando a era da boçalidade. Mas o tempo e a bola é que vão dizer se as vuvuzelas vão ficar em nossa memória afetiva como um zumbido infernal ou como a doce trilha sonora da vitória.
Proibi-las seria visto como uma afronta a livre expressão da cultura nacional, e talvez até racismo. O que fez da vuvuzela um pesadelo não foi o som, mas o incentivo ao uso massivo, uníssono intermitente. Quem mandou achar graça? Assim se cria um monstro sonoro.
Nelson Mota é jornalista, escritor, letrista e produtor musical.É referência em assuntos ligados a história da música popular na formação da sociedade brasileira nos últimos 40 anos.

26 junho, 2010

IDADE MÉDIA NÃO É SINÔNIMA DE MIL ANOS DE BRUXARIAS, IMPIEDADE E IGNORÂNCIA

A Idade Média, estudada por alunos do Ensino Fundamental e Ensino Médio, representa o período que se deu entre a queda do último imperador romano - resultado das invasões germânicas, marcando o fim da Antiguidade, e o ano de 1453, quando a cidade de Constantinopla foi conquista pelos turcos. Foi um período riquíssimo de acontecimentos que refletem nas sociedades atuais. Antiguidade, Idade Média Idade Moderna ou Contemporânea, são períodos classificados pela historiografia, uma forma encontrada para facilitar o seu o estudo. Portanto, o termo Idade Média é o somatório da vida de diversas sociedades, no confronto com a realidade do mundo de diversos reinos e impérios até chegar às repúblicas atuais. Inclusive, à brasileira. E a História do Brasil não é estudada desvinculada deste período “célebre”.


E não é fácil para professores, sociólogos, historiadores reterem na mente todos os pormenores daquele período. É ainda mais difícil para uma pessoa comum. Sabe-se que muita coisa do mundo atual tem referência com a Idade Média, que é o tempo passado. Hoje, com mais riqueza de dados e informações, comuns a qualquer um, com Internet. Isso faz com que todos, mesmos leigos e sabedores da história estudada na escola, se sintam no direito de opinar ou fazer comentários ou associações, muitas das quais equivocadas. O resultado é que historiadores e estudiosos protestam e com razão. Abaixo segue um texto, publicado no jornal A Folha de São Paulo, na seção Semana do Leitor, de nove de maio de 2010, onde a doutora em História Débora Aparecida Maia, de Juiz de Fora, Minas Gerais,deixa o seu protesto.

IDADE MÉDIA

Tenho notado com freqüência, nas cartas dos leitores, muitas expressões pejorativas com relação à Idade Média, período longo e rico de nossa história. Termos como “medieval”, usado para designar “idade das trevas”, “tempo de obscurantismo” ou alguém atrasado, retrógado, não deveriam ser usados por quem não tem o conhecimento objetivo da nossa história. Nas cartas sobre a Igreja Católica, sempre surge o termo “medieval” de forma preconceituosa e inadequada, como se fosse uma ofensa. Os que acham que a Idade Média foram mil anos em que bruxarias, impiedade e ignorância predominaram demonstram ignorância sobre esse período e comungam dos preconceitos daqueles que classificaram a história em quatro idades artificiais.
DÉBORA APARECIDA MAIA, doutora em História (Juiz de Fora/MG).

25 junho, 2010

PROFESSORES E ALUNOS REALIZAM A JORNADA DE EDUCAÇÃO MATEMÁTICA NO UBM

O futuro professor de matemática e matemática e tecnologia foram os temas discursados pelos professores Carlos Roberto de Souza Santos e André Seixas Novais, na Jornada de Educação do curso, ontem à noite, no UBM (Centro Universitário de Barra Mansa). O evento teve como público-alvo professores da disciplina, alunos do 3º ano do ensino médio, orientadores e supervisores, a comunidade acadêmica e os interessados no ensino e aprendizagem em matemática. A jornada já se tornou na tradição na Faculdade e para entrar no Salão Nobre Professor Jayme Dantas os interessados tiveram que levar um quilo de arroz, feijão ou macarrão.

A primeira palestra foi sobre a formação tradicional e o professor do Séc. XXI. Segundo Carlos Roberto de Souza Santos, todo professor tem sim que voltar estudar, como ele fez, senão quiser ficar para trás. “O professor tem que estar encantado, atualizado, inserido as novas tecnologias, os softwares matemáticos”. Por muito tempo ele lecionou matemática moderna e atualmente ensina a educação matemática. Destacou que a mistificação da disciplina começa com observações feitas, às vezes sem querer de que a matemática é difícil.

“A matemática não é uma ciência. É a Ciência”. A frase foi divulgada durante o discurso, pelo mestre em matemática Carlos Roberto de Souza Santos, professor há 20 anos, oriundo de escolas do Rio de Janeiro. A disparidade de recursos de escolas do interior em relação às da capital foi destacada por ele, que lembrou que já em 1998, 80% dos estudantes da PUC/RJ já tinham computadores pessoais.

Souza Santos aconselhou os colegas profissionais a passarem pelo ensino fundamental e médio até chegar ao curso superior. Contou ter, depois de muito tempo no mundo acadêmico, voltado a dar aulas para essas fases e confessou: “1000 vezes pensei em desistir, e outras mil desisti da ideia”.

Os diversos softwares de matemática existentes foram comentados pelo professor, formado no próprio UBM, André Seixas Novais, que apresentou exemplos diversos de utilização dos softwares matemáticos. “A história da matemática é uma oportunidade de explicação para os alunos dos motivos e necessidades da matéria em cada época”, afirmou ele. Novais deu exemplos de que o computador pode errar se os dados não forem enquadrados nas ferramentas adequadas. Reafirmou uma ou mais vezes que a criatividade precisa ser constante a fim de os recursos e softwares serem bem aproveitados.

Familiarizado com o programa, ele apresentou aplicações no computador de figuras geométricas rotacionadas e explicadas com inovações que tornarão o ensino mais prático aos novos professores. As aplicações foram repetidas no final em computadores, junto com os trabalhos expostos no corredor. No mesmo corredor, onde os estudantes fizeram a apresentação, os participantes puderam deliciar um coquetel, servido pelos organizadores. Cerca de 100 pessoas participaram e no final acompanharam a exposição de novidades.

21 junho, 2010

PORNOGRAFIA CRESCE COM AS CENTENAS DE MILHARES PÁGINAS DA INTERNET

Conforme a empresa Optenet, que produz ferramentas para proteger crianças de conteúdo ilegal na Internet, mais de 1/3 da rede mundial de computadores esta recheada de pornografia. O número exato é 37%. Ana Luisa Rotta, diretora dos projetos de pornografia infantil da Optenet, afirmou em comunicado à imprensa que “está se tornando imperativo que os adultos assumam responsabilidade pelo gerenciamento da segurança doméstica dos computadores.”

Os resultados incluem o crescimento do número de página dos seguintes temas: RPG online +212% ; Violência +10.8%; Conteúdo de terrorismo +8.5%; Compra ilegal de drogas +6.8%; Compra online +9% ; Viagem e turismo +5.7% ; Ciência da computação e esportes +4.2% e Entretenimento +3.6% .

Como notou o blog Geeks are Sexy, o crescimento de cada uma dessas categorias não significa muito sozinho, sem levar em consideração que toda a Internet está crescendo. A Optenet afirma que a pesquisa foi realizada com uma banco de dados de “centenas de milhares” de páginas.
Informação extraída do site bombou na web

20 junho, 2010

BRASIL PASSA POR UMA COSTA DO MARFIM CATIMBADA

CÁ PRA NÓS, VOCÊ AJEITOU COM A MÃO, NÃO AJEITOU?

Final de partida, o Brasil ganha o segundo jogo da tabela G, da Copa do Mundo e já está classificado. Enfrenta Portugal, no próximo dia 25, sexta-feira, às 11 horas, com mais tranquilidade. Mas, uma observação é importante fazer; e muitos viram a cena ou vão poder ver no You Tube, já deve estar lá: o juiz perguntando, ou afirmando, enquanto corriam juntos, mostrando por gestos, que ele, o fabuloso, ajeitou a bola com a mãos para fazer o segundo gol, da vitória de 3 a 0 contra Costa do Marfim. O árbitro deu até uma risadinha. A vitória desleal não é honesta, apesar de que para brasileiro, como dizem, ganhar da Argentina, até roubado é bom demais. Mas, não é o caso. O próprio Luis Fabiano disse à reportagem da Globo ter sido um ato involuntário.

Avaliando a tentativa de alguns jogadores africanos de tentar “minar” os jogadores do Brasil, na pancada, atingindo os principais atletas do time. Indignado com anti-jogo praticado por alguns e o ato ensaiado e covarde de Keita, que veio ao encontro de Kaká. E outras atitudes de alguns jogadores da equipe do Costa do Marfim, em última análise, foi até bom o gol ajeitado com as mãos. Muito diferente do praticado por Thierr Henry, na classificação da França, contra a Irlanda, nas eliminatórias para a Copa.

Mas, convenha-se, e isso até o juiz tem em seu íntimo, qualquer jogador não faria o ajuste perfeito com mãos e ombro, como um passo de ballet. Visto em câmera lenta é impressionante. Pena não ter para mostrar. Foi realmente um gol de craque.

MORREU POR QUE QUERIA ASSISTIR O JOGO DA COPA

Três informações me chamaram a atenção na coluna de Ancelmo Gois, do jornal de sexta-feira, dia 18, de O Globo. O tema da campanha nacional de trânsito do Ministério das Cidades: “TIRE FÉRIAS, NÃO TIRE VIDAS”. Achei muito criativo. Sobre a decisão do Tribunal Superior do Trabalho (TST) que entendeu que trocar fraldas no trabalho não gera insalubridade. Isto porque, algumas ex-trabalhadoras de uma creche de uma cidade do Rio Grande do Sul entraram na Justiça, reivindicando benefício pelo fato de entrarem, por várias vezes, em contato com o cocô e o xixi. O TST julgou improcedente a reivindicação. E em terceiro, o assassinato de um senhor, de 61 anos, que insistiu em ver o jogo da copa, quando a mulher e os dois filhos queriam ver, na TV, um show evangélico. Este fato não aconteceu no Brasil, onde o país pára com os jogos da Copa, mas, na África do Sul, local do Mundial de futebol.
Conforme apurado, o fato ocorreu na pequena vila de Makweya, na província de Limpopo, que faz fronteira com Zimbabwe. David Makoeya brigou com a mulher e os dois filhos por causa do controle remoto e insistir em sintonizar na partida entre Alemanha e Australia, enquanto os três queriam ver um program gospel. Quando o homem se levantou para trocar de canal manualmente, foi atacado pela mulher Francina, o filho Collin e a filha Lebogang.
A policia não sabe exatamente qual foi a arma usada para matar David e acredita que os parentes tenham batido com a cabeça dele na parede. Foi informada do crime e de que a vítima estava bastante ferida, mas, ao chegar ao local ela já estava morto.

19 junho, 2010

BALLET CLÁSSICO PARA O POVO NO SEST/SENAT DE BARRA MANSA

Uma nova geração de dançarinos vem surgindo em Barra Mansa com o projeto Dança & Magia, associado com a Escola de Dança Spinelli do Rio de Janeiro. Dança clássica gratuita e democrática é o que vem acontecendo no SEST/SENAT (Serviço Social de Transporte/ Serviço Nacional Aprendizagem do Transporte) do município. Na noite de ontem (17/06) alunos das aulas de Ballet Clássico se apresentaram no teatro da entidade, localizada à Rua Severino Saretta, nº 5, bairro Barbará. Pais e convidados formaram a plateia que pode apreciar várias apresentações. O projeto já fez parte, em outros anos, de diversas apresentações comemorativas da cidade e em Penedo/RJ e comemora seu quarto aniversário.

O diretor SEST/SENAT João Floriano Brabo abriu evento agradecendo aos pais e alunos e todos envolvidos no projeto, que busca a democratização do ballet, segundo ele, arte que precisa ser conhecida e praticada por todos. “O povo tem que conhecer para saber se gosta ou não”. Brabo disse também que os políticos só procuram a população quando precisa de seu voto, mas não fazem nada pela cultura e pela arte. Ele chamou à frente a idealizadora do projeto, a professora Bete Spinelli, que agradeceu ao público a presença.

Hoje, sábado, a partir das 15 horas, haverá nova apresentação. O evento é uma realização da associação de amigos do balé da câmara de Barra Mansa, com apoio da Prefeitura e da casa de cultura arte em foco e conta com o patrocínio dos governos estadual e federal, da empresa do grupo Saint-Gobain (ex- Cia Metalúrgica Barbara) e casas de cultura da região, Ponto de Cultura e Cultura Viva.

A abertura da apresentação foi com as coreografias intituladas cupido e Além do Arco Iris, com o fundo musical “Dom Quixote” e “Over the Rainbow”, composto, respectivamente, por Minkus e Harold Arlen. Os bailarinos dançaram também ao som de Schubert, Tchaikowsky e outros. O curso gratuito - aulas de ballet clássico para crianças e jovens a partir dos seis anos, é direcionado a alunos da rede pública e particular de ensino. Informações e inscrições no local.

foto de Luciana Andrade - alunas do projeto antes da apresentação: Paula Andrade, Julia Tavares e Camille Vitória.

18 junho, 2010

O DESTINO FINAL DO CELULAR

Imagine um mundo sem celular. Não seria o caos da humanidade, mas, com certeza elevaria o nível de stress de muitos: dos dependentes dos negócios (bolsa de valores, vendedores de ações, etc.); dos dependentes da família e filhos; e dos enamorados. Em uma breve pesquisa feita, constatei dois lados extremos: os totalmente dependentes do aparelho e aqueles que têm ojeriza aos mesmos. Um professor, amigo meu, nunca teve um celular e diz que nunca pretende ter. Outro se aporrinhou com as cobranças no trabalho e o jogou fora. Um primo quebrou o dele no chão da cozinha depois que a namorada começou a vasculhar e questionar sobre os números desconhecidos de mulheres em seu celular. Ganhou outro da mesma.
Trabalhei com um, separado, amante da noite e das serestas, que vivia recusando propostas das “coroas” com as quais “ficava”. Dizia: “se aceito o celular de presente, ela vai querer me controlar e ai... acabam os namoros.”

Alguns destinos finais de celular chama à atenção. Estava com minha mulher no “Marujos Lanches”, quando a proprietária falou do celular encontrado no vaso. A minha filha de sete anos foi quem viu, informou minha mulher depois. Garanto que não foi procurado e provavelmente a pessoa nem viu cair. Presenciei certa vez um carro se arrancar e o telefone espatifar na rua. Em outra ocasião vi um motorista colocar o celular no teto do veículo, para guardar outras coisas no banco traseiro. Ficou por segundos revirando os bolsos e procurando alguma coisa na pasta e quase senta ao volante. Este, eu riria avisá-lo.

O fundo de uma caixa d’água. É onde foi parar o celular de um conhecido. Existem latas de lixo riquíssimas, afinal quantas coisas de valor vão parar no lixo por engano! E muitos celulares, em ótimo estado, já foram encontrados em lata de lixo. A exposição ao sol e a água de sal são prejudiciais ao celular, mas, maioria dos banhistas não deixa o seu em casa. E muitos são esquecidos na praia. O fundo do mar, por onde passa os fios de fibra ótica que transportam as informações da Internet pelo mundo, deve abrigar muitos celulares de pescadores, marinheiros e viajantes.

Um exemplo pessoal : TIJOLÃO QUASE CAI EM LAGO DE SÃO LOURENÇO
Na segunda metade da década de 1990, época ainda dos “tijolões”, o meu quase ficou em um lago nas estações da águas, no sul de Minas. Estava a passeio, com parentes, no parque municipal de São Lourenço/MG e orientava uma prima a fotografar (na verdade temia que ela deixasse cair minha máquina fotográfica), fui afastando, afastando e ai... cai no lago. Fui salvo pelo meu cunhado, que me puxou pelos braços. O tijolão molhou, mas não se desprendeu da cintura. (lembra do celular tijolão, do cumprimento de um garfo?) Já em Barra Mansa, consegui recuperá-lo, mas nunca funcionou como antes e agora parou de vez (ainda o tenho).
Teria histórias diversas sobre destino final de celular. E quem me lê, talvez, tenha algumas melhores. Mande se quiser, pelo comentário.
Abaixo, ficam as dicas de prevenção, adaptadas com base no site da Anatel.
Prevenir é melhor do que ter que comprar outro celular.
CUIDADOS COM O CELULAR

Alguns cuidados básicos que devem ser observados ao ser usar baterias de íon de Lítio para telefones celulares.
Evite deixar o celular exposto no sol (dentro do carro, em janelas, piscina, etc.). Não o esqueça carregando “abandonado” em casa ou no carro – pode ser perigoso. Nem exposto à umidade no banheiro, sauna, etc. Siga as recomendações de tempo de carga da bateria, conforme especificado no manual.
Ao colocá-lo para carregar, procure sempre o local arejado da casa, de preferência, em local onde ninguém esteja dormindo. Se o celular cair na água, não o ligue. Leve-o a uma loja autorizada. Nunca utilize carregadores ou baterias de procedência duvidosa.
Evite colocar o celular no bolso junto com molho de chaves. Atente para que, ao colocá-lo no bolso ou em bolsa, não fique em contato com moedas, clipes ou quaisquer outros artefatos metálicos que possa provocar curto-circuito. Procure nunca comprimi-lo no bolso. É bom também que ele fique distante do computador, quando estiver digitando.
Caso note alguma irregularidade: superaquecimento da bateria, deformação, mau contato; aumento de volume, apitos estranhos, etc. – procure assistência técnica autorizada. Não abra o compartimento da bateria com o celular ligado.
As baterias de íon de Lítio inutilizadas não podem ser descartadas em lixos comuns, procure locais apropriados, assim como pilhas, luz de neon ou fluorescente.

17 junho, 2010

FICOU SEM GRAÇA O SHREK 3

Em um triste 17 de Julho de 2006, como hoje, morreu o humorista Bussunda. Irreverente e engraçado por natureza, meu carinho especial pelo comediante se tornou mais singular a partir do dia que assisti Shrek, um dos desenhos preferidos de minha filha caçula, hoje com 7 anos. Posso dizer que achei o Shrek o Terceiro sem graça, por sentir falta da voz engraçada de Cláudio Besserman Vianna, o Bussunda, que morreu na Alemanha, quando em 2006, fazia a cobertura da Copa do Mundo para o "Casseta & Planeta".
Bussunda encontrou no humor e na alegria o que ele realmente queria fazer da vida e por esta razão deixou a faculdade. Viveu professando que o humor o havia salvado. Junto com seus companheiros do grupo Casseta & Planeta, construiu uma carreira brilhante na Rede Globo. Uma de suas fortes características era zombar do próprio fato de ser comilão e "consequentemente" gordo, o que o levava a imitar personagens parecidos.
Com os mesmos companheiros de televisão, do Casseta, escreveu onze livros, lançou três discos, encenou uma peça de teatro e protagonizou um filme em 2003, A Taça do Mundo é Nossa (com um segundo, Seus Problemas Acabaram, lançado em 2006 postumamente). Ainda no cinema, fez uma participação especial no filme Como Ser Solteiro e dublou o personagem principal da animação Shrek
Texto adaptado da página de Wikipédia - foto da mesma página.
HOJE É DIA MUNDIAL DE COMBATE À DESERTIFICAÇÃO E À SECA.

16 junho, 2010

AS ATROCIDADES DE AUSCHWITZ CONTADAS EM BARRA MANSA

As atrocidades cometidas pelos soldados alemães de Hitler foram relatadas por um sobrevivente de Auschwitz, no dia 8 de Junho, na APAE (Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais) de Barra Mansa. Aleksander Henryk Laks, hoje com 83 anos, revelou uma realidade diabólica, de horror e morte, vivida por ele desde os seus 12 anos, iniciada na cidade de Lodz, na Polônia. Uma realidade quase inacreditável, diferente da divulgada nos livros de História, que parece mentira. Aliás, ele e o pai escaparam por diversas vezes da morte e alimentaram por muito tempo a ideia de que os que eram levados do gueto iam para lugar melhor, como diziam os soldados. “Os nazistas enforcavam os judeus nos postes de luz, onde ficavam expostos”. Cenas presenciadas pelo menino Henryk: "havia um rumor na cidade de que os alemães penduraram bonecos de ceras para nos assustar. Essa era uma defesa de nossa mente, por nos ser impossível aceitar o que víamos... mas, eram seres humanos... eram seres humanos.."
Revelação, como esta, emocionante que Henryk não saberia dizer quantas vezes proferiu em palestras, por tantos lugares. Mas, é o alento que o fez viver, obedecendo a uma determinação do pai antes de ser morto, de que vivesse e contasse, para que nunca mais ocorresse tal monstruosidade no mundo. Dos detalhes, tantos, monstruosos ocorridos com as pessoas, relatadas por Henryk, destacam-se a oração ensinada por um dos professores do gueto, na verdade um hino, um apelo, cantado pelas crianças, inclusive ele. E aqui, ele assegura: perdemos todos os bens materiais, mas não perdemos a dignidade:
Nós, crianças, rogamos-Lhe,
nosso Deus, criador do mundo:
conceda-nos uma vida delicada e pura
e cultive, em nós, a bondade.
E na transcrição abaixo, do livro*1 escrito por Henryk, apesar de todo o sofrimento, ele reconhece o amor da madrasta. Ela, junto com seu pai, colaborou para sua sobrevivência, para que ele pudesse revelar ao mundo a crueldade capaz de ser executada por “humanos”. Humanos mais frios que o assaltante que arrasta alguém preso ao cinto de segurança de um carro e de outro que atira em um bebê chorando em uma instituição bancária no Brasil. Ambos, por uma ação demoníaca, talvez sob o efeito de drogas e nervosismo. Injustificáveis e terríveis. Porém, os atos praticados pelos alienados liderados por Hitler, foram ideologicamente satânicos, um atentado contra a humanidade.

Eis o texto:

As pessoas magras podiam ir ao médico. Dependendo do caso, ganhavam-se duzentos gramas a mais de pão. Essa era a medicação. Não havia remédios no gueto. O doente recebia duzentos gramas adicionais de pão e mais duzentos na semana seguinte. Na verdade, era arriscado ir ao médico, por que o Judenrat*2 registrava o fato, e a pessoa podia ser indicada para a deportação seguinte, por estar doente. Minha mãe estava muito magra. Mesmo correndo risco, ela foi ao médico e ganhou uma receita que lhe permitiu obter o pão e um pedaço de margarina. Na semana seguinte, ganhou outro pão e outro tanto de margarina, e a receita ficou retida. Minha mãe não comeu este pão; fui eu que comi. Essa foi a maneira que ela arrumou para conseguir um pouco mais de pão para mim. Talvez eu tenha sobrevivido por causa disso. Não só pela cota adicional de pão, mas também pela quantidade infinita de amor que recebi de minha mãe. Aquela que deveria ser só a minha madrasta tornou-se a minha mãe de fato, em substituição à mãe biológica que me foi tirada tão cedo.

*2 Judenrat – representava o conselho judaico gueto. Mordechai Chaim Rumkovski administrava as questões dos internas dos judeus, conforme às exigências dos alemães.Era arrogante, segundo Henryk e ninguém gostava dele.
*1 A palestra proferida no auditório da APAE foi organizada por professores de História e pela coordenação do Colégio Estadual Baldomero Barbará. O livro escrito por Henryk chama-se “O Sobrevivente – Memórias de um brasileiro que escapou de Auschwitz, de Aleksander Henryk Laks com Tova Sender”.

14 junho, 2010

O JARDIM DAS PREGUIÇAS AINDA É UM PARQUE DOS SONHOS

Em Barra Mansa há um espaço público com mais de cem anos, de nome popular Parque das Preguiças ou Jardim das Preguiças, mas a denominação oficial é Praça Ponce de Leon e por de Lei Municipal se tornou Parque Centenário. Conheci o parque com os horrorosos banheiros fétidos, onde também era ponto de parada de prostitutas. Naquela época, na ingenuidade de adolescente, usei muitas vezes o local, mal cheiroso, para se encontrar furtivamente com minha primeira namorada, estudante do Colégio SABEC. Já existiam pombos, micos, cotias e uma diversidade de pássaros, principalmente periquitos, mas a grande atração era o bicho preguiça. As pessoas desprendiam horas de seu tempo para observar o animal em sua trajetória lenta em tronco de árvore. Hoje, isso ocorre quando o animal está nas grades que circundam o jardim, chamando a atenção de populares, a maioria ignorante à sua existência.

A flora riquíssima que já existiu no maior jardim urbano de Barra Mansa, foi trazida pelo botânico francês August François Marie Glaziou, em 1874. Ele trouxe na ocasião espécies de vários pontos do mundo: a Canfoneira do Ceilão, as Figueiras da Índia, as Palmeiras Imperiais das Antilhas, as Esterculas Fétidas da China e as primeiras mudas de eucaliptos australianos plantados no Brasil. Segundo o historiador barramansense Alan Carlos Rocha, das plantas mencionadas, as esterculas chinesas sãos as únicas, daquele período, que ainda existem no Parque das Preguiças. Marie Glaziou, que havia terminado a reforma do Campo Santana, no Rio de Janeiro, transformou o espaço, quase um pântano e próximo às margens do rio (Paraíba do Sul), em um verdadeiro sonho, ao estilo francês.

Imaginem a visão que se tinha do parque, em uma época de inexistência de grandes construções e a ausência de carros. Mas, ainda é um grande e bonito jardim, o único parque floresta e mais exótico da região, com características uniformes. Se vier um dia a Barra Mansa, não deixe de visitar o Parque Centenário. A visão está longe do “glamour” do final do século XIX, mas o verde, as plantas e os bichos, aliado à lembrança, vão lhe trazer paz e serenidade. “O nosso parque sofreu sucessivas reformas que o descaracterizaram”, observa historiador Alan Carlos, que não gosta que o mesmo seja chamado de parque ou jardim das Preguiças. Ele lembra em seu livro (Três Caminhos, da Nova Gráfica e Editora), que atualmente há uma lei municipal proibindo a construção de banheiros no parque e a colocação de brinquedos.

“Nosso parque é para reflexão e descanso e não parque de diversões... que não seja confundido com um jardim ou pracinha, que haja a imediata providência de se replantar o local com árvores frondosas... sugiro ainda, a feitura de um banco de mudas das espécies existentes para serem distribuídas à população...” palavras de Alan Carlos, responsável pelo arquivo da Câmara de Vereadores de Barra Mansa, onde trabalha há mais de 30 anos e defensor, não somente do parque, mas de toda a história da cidade.

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12 junho, 2010

PALCO DA VIDA

O espaço entre nascer e morrer terá que ser preenchido com a representação de um drama, que traz como título "VIDA". Uns desempenham o papel de palhaços, mas como verdadeiros artistas; outros querendo ser artistas, desempenham seus papéis como verdadeiros palhaços. Na mesma exibição, há mendigos que representam o papel de verdadeiros reis e há reis que representam o papel de verdadeiros mendigos.
E assim continua o drama, cujos personagens vão mudando de tempos em tempos, mas a comédia, e suas variações dramáticas, é sempre a mesma. Os artistas desaparecem misteriosamente, um por vez, sendo que a última exibição de cada um é sempre a mesma - o encerramento das cortinas sobre a cena cujo nome é "morte"; algumas flores e um adeus de saudade.
A desconhecida sequência ficará na esperança oculta de enigmas misteriosos, que se processam na existência do infinito. E assim é o eterno drama da humanidade e dos séculos, que é exibido no palco da vida.
Texto extraído do livro De vencido a Vencedor , de Roberto Stanganelli - 8ª Edição - Edições Culturama - São Paulo -

09 junho, 2010

TESTEMUNHAS DE JEOVÁ: UM GRUPO UNIFORME, QUE AGE COM DISCRIÇÃO E UNIDADE

Foto feita a partir da literatura das Testemunhas de Jeová
A ação de um grupo que prega o evangelho de casa em casa é organizada, sistemática e de resultado de médio a longo prazo. E neste aspecto, os religiosos, “As testemunhas de Jeová”, estão sozinhos na sociedade moderna. Utilizando o termo “sair em campo”, literalmente, eles saem em caminhada, sempre grupo de dois, três ou mais, chamando ou batendo de porta em porta. Nenhuma outra religião ou seita faz igual, com a mesma determinação e disciplina. Por todo o mundo, não é só no Brasil, eles impõem uma mesma metodologia, com trajes padrão. Os homens não usam jeans, as mulheres se vestem de saias ou vestidos, nunca calça comprida ou bermuda, e carregam sempre uma pasta com a bíblia e os materiais da organização.
Pregam, às vezes, em família para família ou avulsamente; pelo interfone, nos pontos de ônibus ou nos lugares mais inesperados. Crianças e adolescentes seguem o mesmo padrão dos adultos. A palavra é pregada sempre com bíblia aberta. Se o anfitrião aceitar, eles ofertam um curso bíblico, para a pregação em casa. É marcado um horário e periodicamente visitam o lar. Diferentes de todos os outros pregadores, pela disciplina e permanência nas ruas, “as testemunhas de Jeová” sempre convidam os anfitriões a visitar seu templo, que não admitem ser chamado de igreja. Fato também que os diferenciam das outras religiões: o local é para reuniões e intitulado salão: Salão do Reino das Testemunhas de Jeová.
Uma atitude que não fazem questão de esconder e a reciprocidade da visita. Todos são convidados a comparecer ao Salão, mas eles nunca vão fazer uma visita a sua igreja.
As testemunhas de Jeová não admitem transfusão de sangue e nem prestam o serviço militar. Não acreditam no governo terreno e votam devido à obrigatoriedade, mas, seguem a orientação de anulação do voto. Fogem da tradição milenar e da prática conservadora. Uma testemunha de Jeová não comemora aniversário, dias santo, nem fazem festa no natal. Confraternizam-se entre si, onde - como os protestantes e evangélicos, não dão lugar a bebida alcoólica. Com, isso, permanecem distantes das contendas, brigas e desentendimentos.
A publicidade - utilizada por quase todas as igrejas tradicionais, com vendas de produtos, CDs e anúncios de shows e de atividades, não é praticada pela organização, que age com discrição, silêncio e unidade. Fogem do rádio e da TV. Na Internet são também discretos e orientam seus membros a não manterem páginas de relacionamentos. O grupo prefere ser chamado de organização e mantém uma unidade universal.

visite o site das
Testemunhas de Jeová

Testemunhas de Jeová — Os métodos empregados para transmitir as boas novas
Ordena-se aos cristãos ‘fazer discípulos de pessoas de todas as nações’, mas isto não significa que devam usar de pressão ou converter outros pela força.

08 junho, 2010

SEMPRE UM QUERENDO ENGOLIR O OUTRO

De poeta para poeta. É bom ver isto. E o que quase não se vê em outras profissões, onde tem sempre um querendo engolir o outro. Abaixo, o Bandeira escreveu sobre e para Quintana.

“Meu Quintana, os teus cantares
Não são, Quintana, cantares.
...
São feitos esses cantares
De um tudo-nada; ao falares,
luzem estrelas e luares.
...
Por isso peço não pares,
Quintana, nos teus cantares...
Perdão! digo quintanares.

De Manuel Bandeira para Mário Quintana


07 junho, 2010

HÁ CHEIRO DE PIZZA NO AR

Finalmente o governo federal sancionou, sem vetos e sem mudar a integridade da Lei que ficou conhecida como ficha limpa. Os "colarinhos brancos", uma alusão à época da ditadura, vão continuar impunes como sempre foram e como quase todos senhores "poder econômico" são. E se há uma ficha limpa é por que tem outra suja. E são acessíveis, este último modelo, a negros e pobres deste país. Não por opção, mas pela realidade histórica. Quando o político tiver em sua ficha condenação na Justiça e nos julgamentos em instâncias colegiadas (com decisão de mais de um Juiz), aí ele estará "ferrado" como diriam no popular. A Lei também ampliou de 3 para 8 anos a inelegibilidade do candidato. Mas, fica a pergunta: quantos destes que estão exercendo algum cargo político têm ficha limpa? A sociedade brasileira já sabe. E quantos estarão "correndo na frente ou atrás" para limpar o nome até o pleito de 3 de Outubro próximo, seja para eleição ou reeleição.

Enquanto os canarinhos correrem no campo e o povo, satisfeito com o pão e o circo, aplaudir cada vitória da Seleção Brasileira, os "arautos" da república estarão exercitando seus "jeitinhos brasileiros" para garantirem ficha limpa. E em 2011 o quadro será muito pouco diferente do atual. E "zefininhho" !

Respeito aos quase 4 milhões de brasileiros que se propuseram com suas assinaturas à garantia de que a Lei seja aplicada com o intuito de barrar candidatos condenados e com um histórico de vida bandida. Mas, há cheiro de pizza no ar. O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e o Supremo Tribunal Federal (STF) ainda vão debater sobre a exigência de ficha limpa, pois, apesar de o presidente Luís Inácio Lula da Silva não ter feito alterações, ou nem tê-las estudado com profundidade, a discussão é para resolver se realmente a Lei valerá para este ano e se vai barrar candidatos que já foram condenados ou se será apenas para os que "vierem" a ser condenados. E aí está a questão: foi ou vir a condenação. E neste âmbito, o poder econômico tem muita propriedade. Salvem os pobres!

Os deputados, o Senado e o Presidente Lula fizeram a sua parte. Os primeiros seguraram ao máximo a Lei na casa; o Senado fez uma mudança "boba", diriam os mais simples, alterou a expressão "OS QUE TENHAM SIDO CONDENADOS" para "OS QUE FOREM CONDENADOS" e o presidente, muito ocupado com a reeleição, não deve ter se preocupado com detalhes. Roberto Carlos, rei da juventude, fez melhor e agrada a massa até hoje com o seu "detalhes". Só resta à população aguardar para a saber o resultado da ação final dos três poderes: Legislativo, Executivo e Judiciário.

Texto do Jornalista Cesar Dulcidi - http://www.cesardulcidi.zip.net/

05 junho, 2010

TRATE BEM SEU AMBIENTE DIÁRIO, POIS ELE É SEU MEIO DE VIDA

Talvez esta data lembrada hoje seja uma das mais importantes para a humanidade, apesar de muitos não terem se dado conta. Não por causa do Greeanpeace ou qualquer outra entidade ambientalista, mas pelos males à terra. Por isso, vai uma mensagem, não conselho, pois como, já foi dito, se fosse bom, seria vendido: trate bem seu ambiente diário, pois ele é seu meio de vida. Continue achando que o papel que joga na rua, a guimba de cigarro que descarta em qualquer lugar “discretamente”, não fazem diferença. Que os criminosos sacos plásticos dos supermercados, guardados em casa, são ótimos para descartar seu lixo. Vai em frente, achando que as garrafas PET foi um grande invento e que as baterias de todo tipo de aparelho e as lâmpadas fluorescentes podem ser encostadas em qualquer lugar.
E ainda, se for profissional da área da Saúde, prossiga ignorando o destino do lixo que ajuda produzir. Continue alheio e estará colaborando para a destruição do planeta.
É bom refletir hoje, quando reportagens, campanhas, seminários e workshops trazem como foco do Dia Mundial da Ecologia e do Meio Ambiente. Mas, que não fique somente neste dia. Se é pai ou mãe pratique com os filhos o bota-fora adequado e se for só filho ainda, ouça e faça o que pode de melhor no ambiente que está.
Os preservativos são descartados na natureza de forma irresponsável nos locais onde o coito teve facilidade; pela janela de um carro ou simplesmente deixado no escuro da noite, com certeza, pois nos locais onde são encontrados o ato não ocorreria à luz do dia.
 
NEM 1% DAS SOCIEDADES DÁ UM DESTINO JUSTO AO LIXO
 
Repense as atitudes que a princípio pareçam insignificantes como um papel de bala jogado no chão. Imagine milhões de pessoas fazendo o mesmo. Um pensamento lido em algum lugar parece simplório, mas é efetivo, e diz mais ou menos assim: ambiente limpo não é o que mais se limpa, mas o que menos se suja. Com relação ao destino do lixo produzido por uma cidade moderna, por menor que seja, é apavorante ver o resultado final.
O acúmulo do que estava na sua mesa, na escola, no restaurante onde matou a fome ou na empresa em que trabalha e principalmente no hospital, se torna veneno. E mais apavorante é descobrir que nem 1% de todas as sociedades que há no mundo, dá um destino justo, saudável e reciclável aos resíduos do sustento diário da sobrevivência humana.
por Mauro Cesar

MEIO AMBIENTE E TRATAMENTO DO LIXO *

Lixo é todo e qualquer resíduo sólido resultante das atividades humanas. No Brasil o lixo é composto na sua maior parte (60%) por restos de alimentos. Esse desperdício poderia ser evitado com o uso de embalagens adequadas e melhor manuseio. É importante ressaltar que as embalangens protegem os alimentos, remédios,eletrodomésticos e as mais variadas mercadorias, permitindo a venda desses produtos em qualquer lugar e época do ano.

O lixo pode ser classificado como:
Domiciliar: resultante das atividades residenciais;
Comercial: resultante das atividades comerciais;
Hospitalar: resultante das atividades médicas e veterinárias;
Industrial: resultante das atividades industriais;
Público: resultante da varrição dos espaços públicos;
Especial: resíduos volumosos tóxicos e da construção civil.
 
Composição Química

O lixo pode ser, também,classificado com sua composição química em orgânico e inorgânico. Quando resultante de restos de ser vivo animal ou vegetal o lixo é denominado orgânico, e inorgânico quando resultante de material sem vida.
O lixo inorgânico é composto, principalmente, por materiais de embalagens. O vidro, o metal e os plásticos em geral correspondem a 10% do lixo inorgânico. O papel e o papelão, porque podem ser reciclados, são aqui considerados como inorgânicos e representam 25% do total deste tipo de lixo.
• Do livro A embalagem e o ambiente, Tetra Pak – Seleção de Maria Auxiliadora Ferreira – São José dos Campos – SP – Extraído do Almanaque Santo Antôniode 2010, publicado pela Editora Vozes

03 junho, 2010

CORPUS CHRISTI: UMA DATA CELEBRADA POR CATÓLICOS

Rua do Parque de Saudade,
uma das ornamentadas nas Procissões
Corpus Christi (expressão latina que significa Corpo de Cristo) é uma festa que celebra a presença real e substancial de Cristo na Eucaristia. No Brasil, a data é sempre lembrada mais por causa do feriado, que cai em dias diferentes, pois é comemorado sempre na quinta-feira seguinte ao domingo da Santíssima Trindade. 
E este, de agora, acontece no domingo seguinte ao de Pentecostes. O evento é tradição católica, celebrada com missa e procissão. Nesta ocasião as ruas são enfeitadas com representações de hóstias, símbolo do santíssimo sacramento e de santos. 
Este ano, verificou-se muitos enfeites com predominância das cores verde e amarelo, por causa das proximidades dos jogos da seleção brasileira, pela Copa do Mundo.
Em Barra Mansa, o bairro Saudade era aonde as ruas eram mais bem enfeitadas, com folhas serragens, tecidos e pintura nos paralelepípedos. O comparecimento era maciço, com visitantes de vários pontos da cidade. Era uma verdadeira festa, como as paradas e os desfile nos dias cívicos na cidade, pois um número grande de pessoas que não acompanhava a procissão, assistia das calçadas e das janelas, às vezes com velas acesas. O cortejo era todo iluminado pois quase todas levavam velas. Algumas pessoas carregavam ramos para serem benzidos no final. Após evento os ramos eram levados para casa e queimados em épocas de chuva forte, para a proteção do lar.
Continuando a definição, conforme pesquisa no site da Wikipédia, é uma festa de 'preceito', isto é, para os católicos é dia de comparecimento obrigatório à missa. A procissão por vias públicas, quando feita, atende a uma recomendação do Código de Direito Canônico (cân. 944). É recomendado que nestas datas, a não ser por causa grave e urgente, o bispo não se ausente da diocese. 

Foto da Wikipédia: Tapete de Corpus Christi em Poá - São Paulo

01 junho, 2010

AS DIVERSAS DEFINIÇÕES DE IMPRENSA

Você diz...

Você diz que ama as flores
E as corta.
Você diz que ama os peixes
E os come.
Você diz que ama os pássaros
E os prende em gaiola.
Quando você me declara “Eu te amo”,
Eu sinto medo...
Jacques Prévert, poeta francês (1900-1977)

Hoje é a Dia Nacional da Imprensa

Que diz o Aurélio sobre a Imprensa:

Primeiro: Que é uma máquina com que se imprime ou estampa, hoje substituída pelo computador. Segundo: A arte da tipografia, que com os avanços tecnológicos e os diversos recursos da Informática, é arte quase não usada. Terceiro: O conjunto dos jornais e publicação congêneres; imprensa escrita – pode-se manter. Quarta definição: qualquer meio de comunicação de massa: imprensa falada (radiodifusão); imprensa televisionada (televisão) e agora acrescente-se a imprensa virtual ou tecnológica (Internet). E por último, o Aurélio também define Imprensa como os jornalistas, repórteres, etc.
Define também além das Imprensas Escrita e Falada, a Marrom e a Alternativa. A Imprensa Marrom, segundo o Aurélio e aquela que explora o sensacionalismo, dando larga cobertura a crimes, fatos escabrosos e anomalias sociais. O que vale a pena refletir sobre esta definição. Quanto à Imprensa Alternativa, ainda segundo o velho Aurélio, caracteriza-se por uma posição editorial renovadora, independente e polêmica. Não seria também esta a definição para Internet na Imprensa atual?