Criança deixada em floresta como castigo Foto: Cesar Dulcidi (área verde em Barra Mansa) |
“Todo
mundo viu na televisão, durante a passagem da Tocha Olímpica pela
Amazônia, a onça pintada (..) compreensivelmente estressada
ela tentou fugir e foi morta a tiros. Tardiamente, o
Comitê Olímpico pediu desculpas (..)”, relato do jornalista
Jorge Calife. Em sua crônica, na mesma página, o
escritor Alexandre Correa Lima escreve: “todo
mundo sabe dos rigores da educação oriental, e do valor que
atribuem a disciplina e respeito aos mais velhos. Por nossas bandas,
talvez soframos do pecado inverso, a falta de limites'.
No
fato explorado por Correa, o menino deixado na floresta por castigo,
foi localizado seis dias depois por soldados numa cabana abandonada.
Podemos
afirmar, um final feliz. No fato da onça e de outros animais, na
descrição de Calife, uma triste constatação, um final desastroso. “No caso
da
onça Juma, do gorila, e do Jacaré”, diz ele, foram atingidos pela
fúria humana, acrescentando que dessa fúria, nem os animais
domésticos escapam. E não é somente na ocorrência chinesa, em que cães são executados e comidos.
Nos
dois casos, o mais atingido é a sociedade humana. Faltou
o equilibro humano nas duas situações. Quando o teólogo brasileiro
Leonardo Boff cita os quatro princípios básicos da ética ele lembra que
o 'cuidado' é mais importante do que a inteligência, mais
importante do que a criatividade. Com "cuidado", o ser humano tem equilíbrio em tudo. Não será rigoroso na educação do filho, nem precipitado nas ações de defesa. Nas duas situações, se
houve arrependimento, houve aprendizagem.
Clique nos títulos para ler os dois artigos no DV:
E a onça olímpica foi fuzilada - Limites ---------
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