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09 fevereiro, 2013

ROUPAS NO VARAL, SAMBA, INÍCIO, MEIO E FINAL

O carnaval chegou muito rápido esse ano, e eu nem brinco...
Apenas usei brinco, mas mudei de opinião e esqueci roupas no varal.
Na saída com o carro, o celular “foi para o espaço”, literalmente; tinha ficado na lateral e virou dez.
E a carne para o churrasco “americano” (invento brasileiro não patenteado, mas que o batizam como tal por ser cotizado), nem estava comprada.
O samba para inglês ver, como aquele feito por Lamartine Babo, há muito não é tocado.

De volta ao churrasco, na verdade, nem carne eu como. Entro com minha parte e aproveito o molho, o pão com alho ou algum peixe assado em papel laminado (quando têm).
Um vegetariano amigo - dos meus vinte e poucos anos, dizia que peixe é igual a soja.
Aí, lembrei-me de quanto levei carne de soja lá em casa e todo mundo achou horrível, enquanto na casa de uma namorada - onde foi apresentado como soja, gostaram
(Ah!.. mais ou menos)

De volta ao samba, depois de feito por Babo, numa versão mais recente, alguém saiu com esta: Ah! Esse ai, até eu fazia.
Como a história do “ovo de Colombo”. Conhece? A mesma estória do isso aí até eu fazia.
De repente, o mundo está cheio de criação, como as alegorias e as coreografias inventadas nesta grande festa popular.
Todos sabem fazer, mas não fazem.

Eu pensava na afirmação de que a maior festa nacional é um evento carnal.
E lembrava que tudo começou num dia fenomenal,
depois se tornou anual – antes casual; sem igual, casal e, ponto final.
Sei que, o Vinicius de Morais passou por oito, o Fábio Jr. por sete, um amigo meu por seis e eu ainda estou no primeiro ou, no meio.
Sem duplicidade de interpretação, pois no meio, pode significar "galho na cabeça".

Estou falando mesmo é do enlace.
Poucos esperam as bodas de prata, ouro e diamante.
Arrumam antes, amantes.
E alguns (ou seria muitos?), em fase terminal, acabam (no sentido terminar) no carnaval.
Aliás, as estatísticas são cruéis com este evento invejado por gringos e europeus.
Eles não sabem o que estão ganhando!