11 novembro, 2010

UMA FALSA MORAL VENDIDA COMO REGRA

No artigo "Atração Pelo Apocalipse", da jornalista Martha Medeiros, está um pensamento que já exprimi aqui: querem colocar em um mesmo saco as ações de uma minoria. A TV, com suas novelas de sucesso (hoje objeto de exportação) faz isso todos os dias, impondo conceitos, modas, mania e outros absurdos que atentam contra a família e que, infelizmente, alguns acabam absorvendo. E tem a ver com a expressão "todo mundo". "Quem esse tal "todo mundo?", ela pergunta com muita propriedade em seu seu artigo da Revista Globo, de 31 de Outubro de 2010. É uma reflexão interessante. "Todo mundo está obcecado por sexo, todo mundo só dá valor ao dinheiro, todo mundo está deprimido e finge que é feliz. Será mesmo que a gente — eu, você, nós todos, todo mundo — caiu nessa cilada de viver de aparências?"
É um texto que pode ser usado em rodas de reflexões da Igreja, sem definir credo. Afinal, um capítulo inteiro do livro de Tiago, referindo-se à língua (membro do corpo humano), define todo o conteúdo que Martha, de uma forma muito atual e clara, quer dizer. E muito mais. Parabéns! E o fechamento da crônica foi, deveras, apocalíptico:
"Chega desses desenganos públicos que viram pauta jornalística, chega desse apocalipse moral vendido como regra. Há muitos estúpidos entre nós, mas eles ainda não são 'todo mundo'."

Com base em texto de Martha Medeiros REVISTA GLOBO (anexa ao Jornal de Domingo), do dia 31 de Outubro de 2010, pág. 28.

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