ILHA DAS COBRAS E PRÉDIOS INCLINADOS EM SANTOS

A Ilha das Cobras no Brasil é um dos lugares mais enigmáticos e perigosos do mundo, já foi objeto de grandes queimadas realizadas pela Marinha com fins de exterminar os répteis venenosos. E a Santos paulista é uma cidade que possui torres inclinadas como a Torre de Pisa, porém com moradores que vivem o dia-a-dia brasileiro. São vários edifícios, muitos na orla santista. Autoridades acham os prédios tortos tão surreais quanto a torre italiana. 

Voltando à Ilha, que não pode ser visitada por qualquer pessoa - os acessos são restritos (recentemente um youtuber estrangeiro escolheu a ilha entre os locais mais mortais do mundo para visitar), ela se chama Ilha da Queimada Grande devido as diversas investidas militar com intuito de torná-la mais segura.

Localizada no litoral Sul de São Paulo, o arquipélago é uma unidade de conservação federal e não é aberto à visitação turística. Só quem consegue entrar são profissionais da área ambiental e dos meios de comunicação - com objetivos jornalísticos. Isso após a devida autorização protocolada por institutos e órgãos ambientais ligados à Secretaria de Meio Ambiente.

Os edifícios de Santos são conhecidos nacionalmente e somam cerca de 300, sendo muitos localizados na orla da praia. Turistas nacionais e internacionais ficam intrigados com a população moradora no prédio, alguns os acham bem parecidos com a Torre de Pisa, construída no século 12 e que não abriga moradores. Lá as pessoas podem subir até o topo, mais com fins turísticos. 

 

FESTIVAL DE BLUES E JAZZ EM IPIABAS

Então, fiz a tradicional caminhada com a Cacau - cachorrinha de Paula Andrade, minha filha caçula, organizei alguns papeis, lavei vasilhames de casa, após o café, e fiz releituras de periódicos da semana. Evitei o celular. Fico sabendo, via jornais, que nos próximos dias 30 e 31 de Maio e 1º de Junho acontecerá o Ipiabas Sesc Jazz & Blues Festival. Ipiabas é distrito de Barra do Pirai-RJ. Descubro também que ocorreu a apresentação do documentário "Bocaina: Caminhos do Alto" filme de 25 minutos que aborda as ameaças ambientais ao Parque Nacional da Serra da Bocaina.

O documentário foi apresentado, gratuitamente, na 3ª Edição da Mostra Biodiversidade em Audiovisual, no último dia 27, no Cinema da Praça do Centro Histórico de Paraty. Esse importante pedaço da mata atlântica - entre o Rio de Janeiro e São Paulo,  há décadas, vêm sendo desmatado, ocupado irregularmente, com constante extração irregular de recursos. Não pude participar dessa importante mostra em Paraty, mas espero estar no Festival de Jazz e blues. O evento, organizado pelo Serviço Social do Comércio do Estado do Rio de Janeiro (Sesc-RJ), está sendo apoiado pela Prefeitura de Barra do Piraí, atualmente sob o comando da prefeita Katia Miki, que agradeceu na imprensa local o apoio do Sicomércio do Município e do Fecomércio-RJ. A prefeita garantiu estará presente no festival. Espero também ir. 

O Circuito Sesc Jazz & Blues Festival acontece  em várias cidades do Estado: em Paraty, de 11 a 13 de Abril, Barra de São João, de 18 a 21 de Abril, Búzios de 1 a 4 de Maio, Miguel Pereira, de 16 a 18 de Maio e, finalmente, na região, nos dias 30 e 31 de Maio e 1º de Junho de 2025.

Nessa foto: os produtores da Azul Produções, Stênio Mattos e Paulo Moreira,  a assessora de comunicação do Sesc, Bianca Ribeiro; o diretor de Turismo de Barra do Piraí, Sérgio Nóbrega; os assessores da presidência da Fecomércio, Rafael Cantini e Otávio Barreto;o presidente do Sicomércio de Barra do Piraí, Jorge Aiex; o secretário de Turismo e Cultura de Barra do Piraí, Tadeu Oliveira e o gerente de marketing do Sesc, Rogério Rezende.   

O FINO DA MÚSICA NO PIANO DE RICHARD CLAYDERMAN

Richard Clayderman era o fino da música na juventude, que a gente sempre achava um desperdício "ouvir por ouvir". Tinha que ser, sem intervenções, barulho por perto e ou num lugar reservado. Tive fitas cassetes, que não me lembro aonde foram. Boas lembranças me trouxeram a publicação mais recente do amigo Marcos Alvarenga.

Imagem fotografada do Facebook

Curti muito as canções desse pianista, quando a palavra "curtir" não era como hoje tão empregada. Ah! Havia sempre, na época, um tio, um conhecido ou pessoa mais erudita que o recomendava. E sempre muito comentado quando surgia uma execução do pianista francês de uma música de Roberto Carlos.

"Café da Manhã", por exemplo, tem um sabor diferente. É um café especial, daqueles que não sorvemos todos os dias. "Emoções", emociona e parece que estamos a escutar uma orquestra e por fim - nesse breve relato, "Como vai Você", que parece no princípio da gravação, o próprio Roberto cantando.

O pianista tem em seu repertório também músicas de Milton Nascimento e Renato Teixeira. E sempre que "é chamado", desde os anos de 1980, vem ao Brasil. A mais recente descoberta agradável à Richard, foi o desafio de apresentar-se aos chineses - onde sua permanência por mais de duas décadas despertou o interesse das crianças pelo instrumento.

A publicação de Marcos Alvarenga que me fez criar esse texto - que você, leitor, pode ver clicando no link acima, é sobre o "LP" gravado em 1982, que traz entre outras belas canções Balade pour Adeline, Aline, Love me Tender, a brasileira e Feelings e Michele, dos Beatles. O título do disco - que traz 16 inesquecíveis músicas, é 'Temas de Amor'.