20 janeiro, 2019

NA ÉPOCA EM QUE O PARA AINDA TINHA ACENTO

Mesa do jantar em família do Natal de 2017
Estou tentando há meses retomar as publicações do blog. Acabo ficando desestimulado. Uma reportagem no jornal Diário do Vale, onde trabalhei, dizia que os blogs se tornarão lixo na internet. Atualmente quase todo mundo tem um Smartphone e fazem uso do WhatsApp, Facebook  e Instagram e outras novidades estão a caminho. E constato muitos blogs, alguns muito consultados, sem novas publicações. Postagens vão ficando envelhecidas, como fotos antigas, ou uma mesa  grande, posta, aguardando as pessoas que se vão sentar-se.
Tenho esperança, porém, que algum dia (e já há dispositivos para isso), poderei  reaproveitar  toda criação textual que tenho aqui. Deixando o temor de lado, estou em mais uma tentativa de prosseguimento, pois tenho hoje mais ferramentas e formas de acesso, além da facilidade de inclusão de fotos.
Eu, minha irmã, meu avós e um primo
Recordo-me, em minhas primeiras publicações, que ficava intrigado como alguns blogs conseguiam escrever matérias e publicá-las da rua, sem os recursos atuais.
Em 10 anos, mudou-se muito e, enquanto aguardo novas surpresas, não posso parar. Preciso continuar. Afinal, como também lembrado em outros artigos, Cazuza cantava: O Tempo não Para. Isso, na época em que o para do verbo parar ainda tinha acento. Pois bem, sem trocadilho, assento na minha escrivaninha e retomo minhas atividades.

*Fotos de Mauro César