OSCAR NORA DA RÁDIO E DO JORNAL DE BARRA MANSA

Nora tem também uma coluna em jornal da cidade

A morte do cantor B. J. Tomas, que teve uma canção dedicada ao casal protagonista da novela Selva de Pedra, muito executada na época, foi anunciado no Programa Manhã Sul Fluminense, do comunicador Oscar Nora, da Nova Rádio Sul Fluminense. Narrador esportivo, Nora se utiliza do termo "sassaricando com você no futebol brasileiro". Ele também tem uma coluna no único jornal diário de Barra Mansa-RJ, A Voz da Cidade, onde atualiza informações de esporte da cidade, de Volta Redonda e da região.

A apresentadora musical Lourdes Sofia, chega com a saída de Oscar Nora, quando os dois trocam informes. Lourdes aniversariou no último sábado (29) e agradeceu Nora, por minutos antes, a ter contemplado. No fechar do programa, ele chama o comunicador - o qual intitula como "o maior fofoqueiro da região", o ex-sonoplasta Jerry Adriany, cujo nome foi dado em homenagem ao saudoso cantor homônimo.

Das notícias trazidas no quadro Baú da História e Aniversariantes, Oscar Nora falou do cantor brasileiro Paulinho da Costa, atualmente radicado nos Estados Unidos. Em canção de Jorge Benjor, Nora observou leve sotaque americano de Paulinho, que aniversaria hoje e que é cantor e percussionistas dos mais requisitados nos estúdios de Los Angeles, na Califórnia, tendo muitas gravações modernas marcadas por sua voz. Outro lembrado, nascido Edson Sabóia, em 31 de Maio, em Fortaleza, foi o arranjador, compositor e Instrumentista Ed Mota.

BAÚ DA HISTÓRIA E ANIVERSARIANTES NO MANHÃ SUL FLUMINENSE

Foto de César Dulcidi da coluna do jornal
A Voz da Cidade, onde Nora escreve -

O comunicador Oscar Nora lembrou que o cantor B. J. Thomas, autor de música tema da novela Selva de Pedra, na Rede Globo, morreu aos 78 anos. Diariamente na Rádio Sul Fluminense de Barra Mansa-RJ, Nora traz informações de destaque nos quadros Baú da História e Aniversariantes do Dia, em seu programa Manhã Sul Fluminense. 

Os dois quadros vão ao ar sempre nos minutos finais do programa, ao meio-dia, e logo depois tem a participação de Jerry Adriani, o fofoqueiro. O microfone é aberto para ele, um antigo sonoplasta da Rádio, que entra com fofocas do mundo artistíco. Jerry é um defensor da Rede Globo e não esconde de ninguém que gosta muita da emissora. 

Programa encerrado, chega Lourdes Sofia, a apresentadora musical, que aniversariou no último sábado. Na troca de comunicadores, Sofia, agradeceu e abriu seu programa com uma mensagem de encorajamento e positiva para seus ouvintes, como sempre faz. 

Manhã Sul Fluminense é transmitido em cadeia pelas Rádios Sul Fluminense FM 96 e pela AM 1390. Oscar Nora, que também é narrador esportivo, divide sua bancada com os radialistas Walter Cardoso e Carlos Samuel, que é também o produtor do Programa. O horário de 9 às 12horas foi por muito tempo do comunicador Uiária Araujo, que trabalhou na AM Tupi do Rio de Janeiro e agora faz programa aos sábados. 

Conforme a ouvinte Amélia Portugal, moradora do bairro Santa Clara , Mãnhã Sul Fluminense é um programa com muitas notícias da região e do mundo e que não deixa de falar de esportes. "Eu me divirto muito e nunca perco o programa", diz ela.

TARDÍGRADO NÃO É UM APARELHO FEITO DE LONA E NEM UM URSO

Conheci um Tardígrado (não é um aparelho). Não foi pessoalmente. Adivinhe? É o que pensou: pela internet. Tardígrado é um animal  de 0,5 milimetros, e com capacidade de sobreviência a "condições insanas: temperatura de 270 a 150 graus centígrados". Sobrevive também à radiação cósmica e, por pelo menos 30 anos, viveria sem se alimentar e beber água. 

Segundo reportagem UOL, esse microscópico animal foi testado na lua. E há outra mais antiga, que diz já haver desses bichos lá (teriam caídos com uma nave israelense que se chocou com lua em 2019). 

Em solo lunar, conforme o artigo mais atual, o animal foi lançado por arma de alta velocidade, é a informação até então mais nova.

Os Tardígrados são animais microscópicos, com aparência de um aparelho feito de lona e conta com oito patas. Os cientistas já dizem que essa espécie é a única provável  sobrevivente de uma hecatombe. São conhecidos como ursos d'água.

Há  muita informação na inernet sobre esse animal, que brilha na escuridão.

Foto gratuíta -

Editado em 15/11/2021 -

OLHANDO A POESIA DE FERNANDO PESSOA

 Não sei quanto tempo olhei a poesia de Fernando Pessoa, para querer dizer o que não sei. 

Céu

Seria muita presunção explicar; tentar explicar o sentimento?

            " PARA SER GRANDE,

            SÊ INTEIRO.

              NADA TEU EXAGERA OU EXCLUI

              SÊ TUDO EM CADA COISA.

              PÕE QUANTO ÉS NO MÍNIMO

              QUE FAZES,

              ASSIM EM CADA LAGO

              A LUA TODA BRILHA

             PORQUE ALTA VIVE."

                                                                                                            Fernando Pessoa

SE A CANOA NÃO VIRAR NO TEMPO É UM POEMA DE 1999

O rio passa perto (atrás das árvores)
Rio Paraíba do Sul aos fundos do DETRAN 

Descubro que esses versos foram escritos no verso de folhas de um Roteiro de Entrega emitido  em 30 de Setembro de 1999. Com isso, estou certo que o poema surgiu naquele ano, uma vez que não coloquei data no manuscrito.

O rio passa perto
Rio Paraíba do Sul,visto do bairro Saudade,em BM-RJ

Alguns versos são adaptados no momento em que os escrevo aqui. Nostálgicos pela época em que foram feitos. Mantive alguns, inclusive o título da tradicional brincadeira de criança se a canoa não virar, para não perder a essência.

A adaptação em que menciono o grande poeta é recente, assim como o recente colocado em meio aos versos, que ainda brincam na mente com o mesmo propósito da época. 

Se a canoa não virar no tempo

Frases e palavras soltas,jogadas ao vento e ao tempo

no exato momento

são como moscas toscas e incômodas

como cômodas no canto da casa

E o canto casa com o ambiente quente,

mas, mesmo assim, a gente sente frio

Afinal, o rio passa perto e o deserto mora longe,

silencioso como um monge

Há laranjas e peras no quintal

pé-de-sonhos e a realidade magistral

Tem-se saudade dos passos pisados e passados

e do passado amassado em uma folha de jornal

Ajeite-se o colarinho pois o canarinho canta livre fora da gaiola

ao som ou não da viola 

E foi-se embora o tempo e o vento 

no exato momento em que o sorriso se fez flor e deixou de ser amarelo fator

pois dizem que o branco não é cor

Aliás, branco e preto, são cores reais no meio da praça

e star fica sem brilho, subtendido, se jogado sem graça

no meio do português

E se falo vários idiomas, sei que é inglês, não catalão ou francês

e se me calo ao lado do irmão

a solidariede  é como estrela ao longe

e o desenho animado visto no ontem é uma novela ao vivo vivida no amanhã

Não é maçã nem mamão, é pão feito com massa amassada

com o suor de uma maça de padeiros

que trabalham - da madrugada à manhã nascente -

É a medalha e a caricatura indecente,

recente, desenhada no portal da mente

É a semente do hoje e a planta do momento,

do agora que não chora,

mas implora para que amor não vá embora

E se a canoa não virar no tempo e momento que contemplo de soslaio as palavras

agradeço a Quintana por seu balaio de versos

E com o meu poema completo saio,

agora, de cena,

em pleno mês de Maio

E d i t a d o   e m   16.05.2021  -

ADRIANO PINHEIRO E MARINA MAXIMIANO EM NOVA LIVE

Músico informou que receberá 1ª dose da  vacina  

Adriano Pinheiro da prosseguimento as Lives. A de domingo, (02/05) teve muitas curtidas e compatilhamentos. Na primeira hora, o músico blindou seu público com Meu Guri, de Chico Buarque, entre tantas outras, depois de saudar a colega Rosa Kirchmaeyr, ex-cantora da Banda The Brothers, lembrou a dupla do sul do país Kleiton & Kledir. 

Marina lembrou, entre outras, Norah Jones

Logo a seguir, cumprimentando os participantes, trouxe Guilherme Arantes, cantando "a arte de sorrir, apesar de o mundo dizer não e que ninguém é o centro do Universo". O músico falou das canções de Zé Geraldo e da emoção de cantá-las. E da mensagem clara da música cidadão, que questiona a discriminanção entre os homens.

Toquinho e Vinicius veio por volta dos 50 minutos de Live, com Escravo da Alegria, pedida por um participante. "Muito obrigado por você ter me ouvido", dizia a outra canção da dupla, em meio aos agradecimentos. Enquanto isso, o número de comentários crescia.

Na sequência, antes de Bem que se  quis, de Marisa Monte, o músico lembrou que, terça-feira (3), tomará a primeira dose da vacina contra a Covid-19, o qual expressou seu agradecimento.

“Plantei um pé de flor deu capim”, setencia a melodia de Djavan, que se chamna apenas Capim, como fez questão de lembrar Adriano Pinheiro. Após encerrar a trilha djavaneada, quem assume o microfone é a esposa do músico. 

Marina Maximiano, que abriu sua participação com uma seleção musical internacional, achou a princípio que não estava sendo ouvida e nem avistava os comentários, mas os mesmos estavam na esteira do Facebook.
Ela voltou com a brilhante canção de Nana Caymmin, Resposta ao Tempo. E daí, pouco depois com as internacionais, que interpreta muito bem, conforme o público das redes sociais.

No final, a estudantre de medicina, Bárbara Pinheiro, garantiu que Marina estava sendo ouvida e assistida e, mais tranquila, voltou interpretando a canção de Norah Jones, Don’t Know Why.

Em resumo, pela avaliação geral, a live de Adriano Pinheiro e Marina Maximiano foi muito boa. 

Editado em 03 de Maio - Editado em 05 de Maio - 

CAMARÃO AJUDA NA PROTEÇÃO AO CONTÁGIO DO COVID-19

É do mar que vem o camarão - Paula e Thata
Foto: Cesar Dulciidi

O camarão, crustáceos de bom sabor na cozinha, entra em cena para auxiliar no combate ao coronavírus. Pesquisadores da Universidade de Campina Grande, no Estado da Paraíba, descobriram que com a casca e resíduos do camarão se consegue produzir máscaras e álcool gel que retém e combate o Covid-19. A máscara tem durabilidade de 24 horas.

É do mar que vem o Quitosana -
Praia de Ubatuba -Nov-2020 - Foto: Cesar Dulciidi

Reportagem sobre o assunto vi semana que passou na Rede Record de TV. Mas, o assunto aparece nos meios de comunicação desde o segundo semestre de 2020. O destaque vai para um subproduto encontrado em alguns frutos do mar chamado Quitosana.

Na pesquisa, descobriu-se que, juntando o material que sobra após o camarão ser aproveitado como alimento, são feitas máscaras de uma manta que recebeu a adição desse subproduto, usado ainda para fazer o álcool gel.

O mais interessante é que os resíduos que sujariam o meio ambiente são aproveitados, como em uma reciclagem. Em consultas na internet, descubro que o Quitosana pode ser retirado também de outros frutos do mar, como lagostas e outros. 

Uma postagem mais recente (Março deste ano) informa que a Universidade de Brasília (UnB) criou projeto para confecção de máscaras que inibem a ação do vírus, utilizando o Quitosona, material farto no país, o que tira a nossa dependência aos insumos vindos do exterior.

Clique nos Links abaixo se quiser ler reportsagem da TV Record e mais sobre o asunto:

https://noticias.r7.com/jr-na-tv/videos/ciencia-na-pandemia-substancia-na-casca-do-camarao-pode-neutralizar-o-coronavirus-22042021

https://www.agenciacongresso.com.br/universidade-cria-mascara-feita-da-casca-de-camarao-que-inativa-virus/

https://www.mundoboaforma.com.br/quitosana-o-que-e-para-que-serve-beneficios-e-como-tomar/

PLANTAS FAZEM, EM SILÊNCIO, A DESPEDIDA SER MENOS DOÍDA

Certamente, não estamos preparados para a perda e anexamos silêncio à nossa existência em cada despedida. O companheiro de uma amiga se foi e essa reflexão tive ontem (17), quando velava o corpo no Cemitério de Valença. “O silêncio é uma prece”, a frase fixada mais de uma vez e meio a pequenos cartazes com mensagens consoladoras e plantas, muitas plantas, dispostas pelo corredor de acesso as capelas, me levaram à reflexão.

Planta é vida, onde uma ou mais é velada, lembrada, chorada, na despedida. É a alegria silenciosa para qualquer ambiente. Ela encanta e acalanta a dor. Deixa um sentimento de conforto em todos, juntos ao verde. A fotossíntese da vida que se renova.

Voltei para casa com a certeza de que o silêncio é mesmo uma prece. E que levo mais conforto aos que precisam e sou melhor confortado, quando faço uso dele.

Quanto as plantas, elas ficam muito bem entre os que choram e fazem, em silêncio, a despedida ser menos doída.

PÁSSARO VERDE SOBREVIVE A CHOQUE EM PORTA DE VIDRO

Um passarinho verde, que não é um canário, parecido com um sanhaço (por seu porte) – de tamanho diferente dos pardais, muito tradicional na região do estado do Rio, sobreviveu hoje (14) ao choque contra uma porta de vidro, do aptº 101, do nº 101, da Rua C, do Bairro Morada Verde, em Barra Mansa-RJ. A residência é da artista plástica Luciana de Andrade. 

Devido ação rápida da artista plástica, que levou a ave imediatamente após a batida contra o vidro para o jato d’água de sua pia, o passarinho verde recobrou os sentidos e ficou por alguns minutos meio atordoado, em suas mãos. Normalmente, é o que ela faz quando acontece isso. 

- Devem ter morrido um dois passarinhos que bateram em minha porta, desde que foi colocada, disse ela. 

Nas tardes de outono, principalmente, a portaria de sua residência reflete as folhagens da goiabeira, do pé de romã e de acerola da casa de seu irmão, Jorge Andrade, que mora embaixo, o que faz algumas aves investirem na suposta vegetação que avistam. 

Há menos de dois meses um biquinho-de-lata morreu ao bater na mesma porta, apesar de ter sido socorrido e levado debaixo da mesma torneira. Quando soube do ocorrido, Andrade disse à irmã que os pássaros morrem ao bater na porta de vidro porque quebram o pescoço.

A morte do passarinho deixou o marido da artista plástica, Mauro César, chateado. Foi ele que tentou reanimar o bicho e ainda o deixou por alguns dias em parte alta da varanda, enterrando-o, depois, em frente a uma construção na mesma rua. Ele sugeriu a colocação de uma cortina, o mais rápido, em sua sala, para evitar que morram mais pássaros.

PARA TUDO, DEUS CONTINUA A DIZER

Formigas correm com farelos de pão

E de repente, a vida na terra mudou. Notícias nos meios de comunicação e nos jornais (que sumiram das bancas), são estatíscas da morte. Ah! mas, não se pode aglomerar (folear, nunca pode). E diante das primeiras páginas dos jornais diários, pessoas se juntam para ler as manchetes, de máscaras, com medo uma das outras.

- Para tudo!

É como se Deus, o Criador, quisesse dar uma freada no mundo. Num carro em movimento, na trajetória de formigas em fila, em alguém esbaforido; preocupado. Na correria do mundo: correm-se para os serviços, para o lazer, encontram-se na igreja.

- Para tudo!

Nas filas, as pessoas, já não se evitam, afinal, fila é algo sagrado; respeitoso por si só. Em casa, filhos e filhas não beijam os pais, na ida para a rua ou na volta. Precisam sair. As escolas, assustam: tornaram-se casas e prédios fantasmas.

- Esqueci o celular, volto. Ah! Esqueci, a máscara, é preciso voltar. Os dois artefatos, lembram o filho rico e o filho pobre e, aliados ao álcool, viraram peças importantes, essenciais à sobrevivência. 

O primeiro me dá as informações necessárias, inclusive do número de infectados e das pessoas que deixam a vida, diariamente, com a doença. O segundo uma falsa ilusão de que estou protegido.

O celular veio na frente e isolou pessoas. A máscara é uma alternativa para a circulação de pessoas. 

Mas, continuam morrendo pessoas.

- Para tudo! 

Deus continua a nos dizer.

Vídeo de formigas se fartando com miolo de pão

Edição em 04.04.2021 - 

Edição em l1.04.2021 -

NA GRATIDÃO, A DESCOBERTA DE QUE É O CORAÇÃO NO COMANDO

poema fresco

Os diversos papéis do passado vão sendo jogados fora à medida que é trazido, para o blog, aquele poema feito em tempos longínquos. Assim, diminui-se as pastas e organiza-se os livros.

Se é bom ou ruim, não importa, relevante é que todos ( pequenos ou grandes, amarelados ou meio rasgados) contam ou ajudam a lembrar uma estória, que se tornam histórias.

E histórias foram feitas para se contar.

O poema de hoje (28/03), é como o pão saído na hora: está fresco e este papel, cujo imagem pode visualizar, não se amarelará; será rasgado ou jogado fora. As palavras estão cravadas no coração, escritas aqui, e tem direção a um sentimento de gratidão.

Espero que goste. 

O coração na direção

Gratidão pela gratidão,

pelo violão

por uma porção de rimas que dão

o verdadeiro sentido da gratidão

A emoção do perdão,

a mão 

estendida ao irmão

a noção do tempo vivido e o coração, 

na frente, guiando o galhardão,

dando a direção

Gratidão por gratidão,

pela seleção que, inconscientemente,

é feita,aceita por consideração;

pelo consciente, presente de Deus

dos meus e dos seus questionamentos,

os agradecimentos por cada momento

e a saudade da gratidão

pela gratidão, do portão aberto,

dos amigos certos e incertos,

dos netos

e dos corretos corrimãos que,

então,

levam-nos na contramão

por imersão

Não há lógica; há razão

e de supetão

uma lembrança da infância,

da juventude e da puberdade,

que trazem as verdades

de que a correção de qualquer ação, 

feita por e com amor é aprendizado,

não foi em vão  

Editada em 30.03.2021 -

Editada em 31.02.2021 -

INSTITUÍDO O DIA DE DANTE NA ITÁLIA, DIA DE COMEMORAÇÕES NO BRASIL

Governo italiano instituiu 25 de Março como o Dia de Dante, que é o dia em que começa a viagem do poeta, Dante Alighieri (1265-1321), na "Divina Comédia", sua obra. "Será um dia para lembrar em toda a Itália e no mundo o gênio de Dante, com muitas iniciativas e forte participação das escolas, dos estudantes e das instituições culturais", lembrou o ministro de Bens Culturais do país, Dario Franceschini, que é o autor da propostas, conforme reportagem do site UOL. "Dante é a língua italiana".

No Brasil, a 25 de Março é um dos maiores centros comerciais do país, muita procurada pelos brasileiros, princialmente para aquisição de roupas para revenda. De Barra Mansa e Volta Redonda quase sempre saem excursões para São Paulo, com destino a 25 de Março, com objetivos de compra.
Mas, a data 25 de Março tem suas comemorações. É o dia nacional do oficial de Justiça, dia internacional da pessoa detenta e ou desaparecida, dia da Constituição e do especialista em Aeronáutica. Foi em 25 de Março de 1854 que no Rio de Janeiro foram acesos os primeiros lampiões a gás, a menos de 50 anos da chegada da família real no Brasil. 

SAAE DE BARRA MANSA LEMBRA DIA DA ÁGUA COM CAFÉ

Panfleto do Saae de Barra Mansa-RJ

Hoje, dia 22 de Março, é Dia Mundial da Água. O Serviço Autônomo de Água e Esgoto de Barra Mansa-RJ (Saae/BM), a maior referência da água no município, organizou um café da manhã para lembrar a data. O Saae, uma autarquia da prefeitura, há mais de 20 anos servia café aos funcionários, mas com a mudança de direção, na segunda quinzena de Fevereiro, cortou o benefício aos mais de 300 funcionários. No último dia 10 de Março também deixou de funcionar o refeitório.

O prefeito Rodrigo Drabe, dias após o pedido de exoneração do diretor executivo, Fanuel Fernando, discursou no pátio da empresa, quando apresentou o novo diretor. Muito áspero em sua fala, citou intolerências e disse que precisa salvar a autarquia, uma empresa que vende água na cidade e que, mesmo com a crise da Pandemia, apresentava um superavit.

O ex-diretor Fanuel Fernando, em todos os encontros com funcionários, sempre citava a boa saúde financeira da autarquia, uma empresa pública, exclusiva responsável pelo tratamento de água e que cuida do esgoto da cidade.

Editado e 06.06.2021 -

NO DIA DA POESIA, POEMAS ATUAIS E ANTIGOS

Rio Paraíba do Sul, altura antiga Edmetal

Além de Dia do Vendedor de Livros, hoje, 14 de Março, é Dia Mundial de Luta contra as Barragens em Defesa dos Rios e Dia Nacional da Poesia. Vendedor de livros, com os e-book e as facilidades de livros pela internet e de compras online, é uma profissão em baixa. Quando criança, lembro dos vendedores que corriam as escolas oferecendo, entre outros, as encilcopédia Delta Larousse, Conhecer e Mundo Antigo. Sobre as barragens, sua utilidade - em rara excessões, deixa dúvida: o caso de Sobradinho, em Minas Gerais, reserva-nos um triste legado.

Então, vamos "falar" de poesia. Trago, aqui, mais algumas que fiz no passado e umas mais recentes respondida a amigos, no twitter, que são as duas últimas: Cores e O relógio virou.

A venda

Sem razão,você se vende

está à venda e há uma venda 

em seus olhos

não tem censura, ninguém lhe repreende

não que você ensine; um dia 

outra aprende

e ninguém se surpreende

Sem razão, lhe condenam

Na rua, entre muitos que lhe apontam

há os que estiveram com você

jovens; solteiros, casados, adultos, separados

Sua palavra, nada vale

quem com você esteve, agora faz coro

com os que a julgam errada

e sem se corar, xingamm fazem-se de inocente, de gente decente

Chamam-na de vadia e 

deitam ao seu lado com maestria

Para a sociedade, é muito importante

Na família, um visitante

Sem razão,você se vende,

o que nem lhe pertence

em cumplicidade com a sociedade,

que lhe ofende

Quem lhe joga pedra,

na verdade, se joga...

após se desfaserem 

da toga, terno, ou roupa esporte

Alguns, são até ternos, subalternos ou exaltados

Todos, culpados

Sem razão, você se culpa

Poema feito na primeira metade da década de 1980 -

 

***************

Cores

Verde, cor da esperança,

mas vê-se a tal em todas as cores

no amarelo do sol, no azul do céu,

no verde das plantas e de flores

e no lilás/rosa das rosas;

no vermelho do sangue das tardes

de por-do-sol rubro de verão, ou não

até no branco do miolo do pão

Nas cores de tudo, há tantas lembranças

que não há como não se ter esperanças

O relógio virou

365 dias; o relógio virou

já valeu à pena

que pena que já vai mais um ano

fecha-se o pano

afinal, foi sempre assim

um ano saiu para dar lugar a outro

que é sempre novo, um porto seguro, 

de onde saem barcos que podem afundar, 

mas, que não podem deixar de velejar

e se cruzam numa verdadeira dança.

No convés, muita esperança...

                                                                                                      

O MUNDO VISTO DAS JANELAS

"No ano em que passou, viu-se o mundo das janelas - tanto as de casa quanto as do computador", foi uma passagem de ano diferente. Nas comemorações de Revelion, turistas, brasileiros e estrangeiros, não viram os fogos de Copacabana, não se juntaram na Av. Paulista - nem em outro qualquer lugar público do mundo, para citar alguns como Nova York, França ou Instambul. 

As cidades tiveram que usar da criatividade para garantir as visitas. Tudo mudou. Por um tempo as pessoas, repórteres, a TV e outros meios de comunicação terão assunto sobre essa mudança de hábito. Novidades e aprendizado vão estar em evidência e o mundo não parou nem vai parar por causa do que não aconteceu. 

E o final de ano de 2021, ainda é uma dúvida sobre Como Será?, quem sabe à Sandra Annenberg, uma ideia de programa. "A pandemia não acabou e por enquanto a notícia é vacina". A citação acima, entre aspas, foi usada pelo repóter Nelson Gobbi - na reportagem sobre Artes, no segundo caderno de O Globoonde ficou claro que a arte não pode parar e a brasileira brilhou lá fora. 

Com o título Imagens da Pandemia - Janela da Alma, a reportagem menciona que isolamento social, máscaras, ruas vazias, monumentos solitários tornaram-se inspirações.A televisão deixou de apresentar eventos de tradição: a música de Roberto Carlos e de outros, os shows da virada ao vivo e gravados, com muita gente de branco, os programas de auditório. 

Graças a Internet, o mundo ficou com as apresentações vídeos/chamadas. E nos domicílios, as comemorações também sofreram mudanças. Viu-se que muitas famílias não abriram mão do encontro e que parentes de longe se fizeram presentes, mas no geral as reuniões familiares de fim de ano mudou. 

As igrejas tiveram suas missas e cultos de final de ano mantêm o novo formato. Nas  assembléias alcóol em gel, sentam-se separados com todos de máscaras, inclusive os músicos. Do que se ouve falar, a única que não abriu as portas para receber os fiéis são As Testemunhas de Jeová, que até hoje mantêm suas reuniões via internet, utilizando-se do aplicativo Zoon. 

As escolas permanecem fechadas e há muitas informações desencontradas e o assunto deve suscitar muitas matérias a medida em que o ano avançar. Para o Carnaval está mantido o feriado no calendário, mas é algo que ainda vai dar muito o que falar e... escrever.

Edição em 11.04.2021 -

ADRIANO PINHEIRO E MARIA MAXIMIANO CANTARAM EM ITATIAIA

Adriano e a camisa relusente

Ontem, 13,  o sol estava ainda estava intenso, quando Adriano Pinheiro juntou seu público no Facebook para mais uma transmissão ao vivo, direto de Itatiaia-RJ. Simples Carinho, de Ângela Rô Rô, foi a canção de abertura e a seguir uma sequência de clássicos da MPB. No meio da apresentação eis

Cléo preferiu brincar ao invés de cantar

que surge Marina Maximiano iniciando sua participação com a bela canção de James Taylor.

O casal bem que insistiu, mas a filha Cléo não quis cantar. Depois disso Marina retomou o microfone e tocou um bela playlist do Bread, iniciando com The Guitar Man, e ainda Dancin Queen, Abba, entre outras canções.

O músico lembrou da parceria que fez com dupla Sidney e Aylton. O último ainda tocou com ele por muito tempo, depois da morte de Sidney. Falou da conversa que teve por telefone, essa semana, com o amigo, que agora, por problemas de Saúde não o acompanha mais na percussão, hoje feita por Paulo Candonga.

Apesar do pedido de Linha do Horizonte, de Azimut, desta vez ela não foi apresentada, mas, Amor de Índio, de Beto Guedes, e Dona foram muito comemoradas. 

A apresentação se encerrou antes das 17h15,  e no próximo domingo o casal volta a se apresentar, sempre a partir das 15 horas. Quem quiser curtir por aqui a música do cantor volta-redondense, esteja a vontade.

AS PESSOAS SÃO COMO EU: TRANSEUNTES DESCONHECIDAS

De repente, descubro que com um envolvimento ali, outro acolá, uns compromissos a mais, o computador ocupado; a preguiça ou a ausência de inspiração; tudo, virou desculpa para deixar de publicar aqui.

Estou há alguns dias (ou meses) sem trazer algo novo. Que dizer, novo na data, pois resolvi postar um poema do passado. Década de 1980. Chama-se "Transeunte".

Foto de pessoas caminhando em uma rua do Centro Histórico de Paraty-RJ

Transeunte

Que me tornou tão alheio

àquilo mesmo que me assemelho

que me deparo ao olhar no espelho

É ser assim tão emotivo

calado, tão pouco objetivo

ser assim tão passível

afastado, ao mesmo tempo flexível

As pessoas são como eu

transeuntes, desconhecidas delas mesmas

Elas são os parentes e

estão nos parênteses que faço

no que julgo tão só meu

naquilo que promulgo meu

que é o exclusivo vazio/vácuo

que pertence a cada um  

CHEF DE COZINHA ANNA GUERRA É ENTREVISTADA POR TAÍ

Chef Anna Guerra no programa Taí Para Todos

A Chef de Cozinha Anna Guerra, de Volta Redonda,  foi entrevistada ontem (18), no programa Taí Para Todos, que vai ao ar todos os dias a partir das 13h30min na Rede Bandeirantes regional. Formada em Gastronomia pelo Centro Universitário Senac Campos dos Jordão-SP, ela ministra aulas sobre o assunto, presta serviço de consultoria a hoteis e restaurantes do Rio e de São Paulo e ainda ajuda a empreendedores na gestão de seus negócios. É também idealizadora e especializada na marca de massas frescas e artesanais Pasta Mano, referência na região.

Guerra entrou na conversa falando dos cardápios personalizados que faz como Chef de cozinha. Segundo ela, apesar de dar o dobro do trabalho, o prato baseado na personalidade do cliente, parte do princípio que cada ocasião é única e cada pessoa tem sua especificidade, sendo assim ela pode dessa forma fazer ser um momento muito especial, conhecendo primeiro a quem atende.

Para a entrevista, ela trouxe diversas entradas que, como pôde ser visto no programa, foram deliciadas pelo apresentador, que provou de cada uma delas, começando por um tipo de paté à francesa, feito com pasta de bacon e cebola caramelizada. Ao pegar a iguaria, Taí mostrou o quardanapo com o nome da pessoa e a Chef lembrou da importância desse detalhe.

O que no final, foi confirmado pela  empreendedora Carina Bernardes, que participou da entevista junto com Anna Guerra. Enquanto uma cuida do alimento a ser servido, a outra se preocupa com o arranjo da mesa. Detalhes como a disposição dos pratos e o design da mesa. Taí ficou surpreso ao saber que para algumas comidas, como a feijoada brasileira, é normal panelas na mesa. Quanto a outras, dispõem-se apenas os pratos e ou os alimento são servidos.

Ou seja, a forma de servir está relacionada à cultura de cada país. E então, o assunto por um momento girou em torno das comidas típicas de cada país e da aproximação de pessoas. A entrevista foi feita em grande parte por tomadas por câmeras do alto, centrando as entrevistadas de frente e o apresentador no meio, que provava os cinco tipos de entradas trazidas por Anna Guerra.

No último bloco, depois de falar dos pratos trazidos e de outras entradas que ficou em mesa separada, Guerra lembrou que o trabalho dela com o da outra entrevistada tem uma perfeita sinergia, com a decoração se adequando ao tipo de comida. No final, a Chef explicou que a sobremesa que faltava ser provada por Taí, foi criada em homenagem a uma bailarina russa: feita com suspiro e chantily. A levada por ela, contou também com geléia e frutas vermelhas.

As ervas usadas nos pratos compõe os alimentos e é uma ofensa retirá-las, como observou a Chef de Volta Redonda. "Elas devem ser postas na medida certa e complementam o sabor". Alecrim, manjericão e hortelã são as mais usadasm conforme foi falado. As flores também estão presente nos pratos e são comestíveis, como as que compuseram os pratos apresentados por Anna Guerra, que fez questão de citar de quem as ganhou.   

DAQUI A POUCO CURTA A SERESTA DE CONSERVATÓRIA COM SUELY CANCELA

Ontem Sexta-feira, Suely Cancela cantou em serenata e hoje, dia 15, ela volta fazendo sua 42º Serenata de Conservatória. A cantora,  seresteiros e amantes das serestas estão sempre presentes na Live, que é transmitida às sextas e aos sábados, a partir das 11 horas. Nos encontros ela traz sempre a participação de outros amigos seresteiros com músicas, notícias ou mensagens, o que ela faz mostrando a gravação de seu próprio smartphone.

Então, fica o recado, mais tarde tem live pelo Facebook da cantora onde já anunciou que essa será a serenata dos sonhos. Como é dia de Nossa Senhora da Glória, os seresteiros apaixonados por Conservatória precisam sonhar com a "Glória". Ou seja, a glória de cantar o amor, a poesia e o bem estar.

Em encontros passados, ela disse, mais ou menos, isso: não vejo a hora de voltar a se encontrar com meu público.  Na Lives (38 e 39), ela recebeu felicitações pelos 28 anos de casamento. Suely Cancela tem sempre uma proposta de amor, união e paz em suas serenatas.

ADRIANO PINHEIRO, DIRETO DE ITATIAIA, FAZ LIVE NESSE DOMINGO, A PARTIR DAS 15H

Amanhã, dia 16, a partir das 15 horas, tem Live de Adriano Pinheiro. Para convocar o público cativo, o cantor postou no Facebook vídeo de amigos anunciando a apresentação, transmitida direto de sua casa, em Itatiaia-RJ, onde ele conta sempre com a participação da mulher, Marina Maximiano, interprete de belas canções internacionais e nacionais.

Paulo Candonga, baterista que o acompanha, nos shows, é outro que divulga a apresentação do amigo e se faz presente sempre que pode. Ele é de Barra Mansa-RJ e, quando ainda jovem, foi baterista do saudoso Tim Maia.

Outros músicos, sempre citados por ele - como Fath Azevedo, Jane Lopez, Suzano Gangussu, Vitor Maia, Wandick Toledo, entre outros, o acompanham e o assistem. Esses, procuram fazer suas apresentações sempre em horários diferentes para que todos possam assistir, uns aos outros.

Editada em agosto de 2020 -

Editada em 31.03.2021 -

 

SUELY CANCELA FEZ SERESTA ESPECIAL POR SEU ANIVERSÁRIO DE CASAMENTO

Imagem promocional - tirada de seu Facebook

Contando Sexta-feira e sábado (1) são contabilizadas 39ª Serenatas virtuais, de Conservatória-RJ, na conta da cantora e advogada Suely Cancela. Na de sexta-feira (1), ela aproveitou  a data para comemorar seu aniversário de casamento, portanto, foram duas serenatas especiais, onde ela recebeu felicitações.
A cantora,  seresteiros e amantes das serestas estão sempre presentes na Live, que é transmitida às sextas e aos sábados, a partir das 11 horas. Nos encontros ela traz sempre a participação de outros amigos seresteiros com músicas, notícias ou mensagens, o que ela faz mostrando a gravação de seu próprio smartphone.
Tem sempre versos poéticos em suas apresentações. Suely Cancela, que é do Rio de Janeiro, convida a todos moradores e turistas do país - porque não do mundo inteiro, a ouvir e cantar com ela, como lembra em sua página do Facebook. 

Ela abriu a Live de sexta-feira, dizendo vamos cantar o amor, a beleza e a vida. Antes, informou a temperatura de 16 graus, um frio bom para se cantar, acrescentando que na madrugada os termômetros poderiam chegar a 13 graus. Roberto Rodrigues, um dos amigos, anunciou a primeira canção, Noite cheia de estrelas, e citou trechos de um poema do poeta paulista Cassiano Ricardo. Depois foram muitas músicas boas e participações. 
Em seu Facebook mais informações, inclusive a comemoração das bodas de prata, celebrada em 2017, em Curitiba.
Na última live (39), disse, mais ou menos, isso: não vejo a hora de voltar a se encontrar com meu público.  Nessas últimas Lives (38 e 39), ela recebeu felicitações pelos 28 anos de união. E Serenata da União, assim foi chamada a 39ª em homenagem a todos os seresteiros. Clique para vê as duas em seu Facebook. 

UM RECADO A ODAIR JOSE, ENTREVISTADO SÁBADO (25) PELO COMUNICADOR UIARA ARAÚJO

Imagem promocional extraída do Facebook do cantor

Em entrevista dada sábado à Radio Sul Fluminense, Sul do Estado, em Barra Mansa-RJ - ao programa Uiara Araújo, Odair José, intérprete e compositor de cerca de 500 músicas, anunciou que teve álbum censurado na Ditadura e participação teatral não valorizada pela grande mídia. Por telefone, os dois, que já se encontraram na Rádio Tupi no Rio de Janeiro, falaram de sucessos, vida e carreira. 
O cantor revelou ter visto a cobrança do radialista "se não ia atender", depois respondendo a ele disse que sua paixão pela música começou aos sete anos, quando pediu um violão com o pai e ganhou um cavaquinho. Quem operava o som e o ajudou na preparação de seu primeiro disco foi Rauzito, o saudoso Raul Seixas. No disco, a faixa de destaque era "Eu vou tirar você desse lugar", seu primeiro sucesso.
Aos elogios do comunicador, Odair José mencionou que cometeu erros em sua carreira, isso mais de uma vez, ao que Uiara perguntou que erros seriam esses. Eu quero, na verdade, Uiara, errar menos. A gente não consegue acertar tudo... eu me esforço - Esse errar para o cantor e compositor era fazer músicas melhores.Talvez um sentimento influenciado pela crítica da época que diferenciava os cantores como "do povão", "bregas" ou os de letras "mais trabalhadas".
Afastado por muitos anos de Morrinhos, em Goiás, onde nasceu, Odair José fez uma música para o município que, segundo ele, tornou um hino, sempre tocado na cidade. Na entrevista, falou ainda da produção Filho de Maria e José, também entre as mais recentes. Uiara exaltou Lembranças, para ele a melhor ou a mais bonita melodia, recordando um episódio com o pai do cantor, mencionando na música.
Na minha infância, Odair era aquele que cantava "Pare de tomar a pílula". Acho que pela repressão à sexualidade na época, a música intrigava os mais jovens e também adultos, não acostumados a comentar tal assunto com os filhos. E se tratando de censura, ele lembrou da "pesada mão" da ditadura sobre suas canções.
Após elas exaustivamente trabalhadas em estúdio, seguiam para as gravadoras. No vinil, uma vez colocadas, em faixas de cinco ou seis músicas de cada lado, não tinha como tirar. Tentando manter uma que falava da primeira sexualidade de um homem (que não recordo o título) - para não perder todo o trabalho, Odair conta que sugeriu retirar palavras ou mudar o título e obteve a resposta de que a censura era sobre a "ideia". Triste, não?
- Vamos gravar essa música hoje Odair, para provar que a arte sobreviveu à truculência. Se é que, não a gravou.
O cantor continua compondo e produzindo com a ajuda dos filhos, utilizando os recursos da atualidade na Internet, onde pode ser encontrado "Hibernar nas casas das moças, ouvindo rádio", seu trabalho mais recente, comentado na entrevista. Por coincidência, não tem a ver com o momento atual.
É bom informar que durante a conversa entre os dois, Denilson, o técnico de som da Rádio, colocava as músicas de fundo, porém Odair não tinha o retorno para ouvi-las, conforme justificou o apresentador. Em resumo, foi um bela entrevista. Parabéns Odair José; Uiara, parabéns.

A CANTORA SUELY CANCELA JÁ FEZ 35 SERENATAS VIRTUAIS EM CONSERVATÓRIA

Imagem promocional, capturada de seu Facebook

A cantora Suely Cancela, que está  em sua 36ª Serenata Virtual de Conservatória-RJ - feita no último sábado, sempre encontra um motivo para comemorar. A exemplo da realizada na sexta-feira (17 ), em que a homenageada foi a saudosa Elizete  Cardoso, em seu centenário.
Para isso, ela trouxe canções de Vinicius de Morais, Roberto Carlos, entre outros, interpretados por Divina, como era conhecida a cantora.
Mantendo a tradição das serestas que ocorriam com grande plateia,  pelas ruas de Conservatória-RJ, a cantora Suely Cancela esteve, junto com  seresteiros e amantes da boa música, em mais um encontro, tudo virtualmente. Ela e seu violão.
Seresteiros como Roberto Velasque Marcelino, Edgar Vilelae  e outros "apaixonados pelo pedacinho do céu, que é o distrito de Conservatória", como define a cantora, foram apresentados por ela, em vídeos.
No convite em seu Facebook, que pode ser visto a qualquer momento, ela enfatizou: "em Conservatória a tradição não parou, só perdeu quem não amou". 
Clique para assisti-la.

https://www.facebook.com/suely.cancela/videos/3261767177217235/