Os irmãos Natália e Felipe e a prima Carla,
brincando na areia - Foto: Arquivo da Família
|
A internet facilitou em muito minha vida, a sua e a de todos aqueles que escrevem, como eu; vendem, fazem salgados ou consertos, ou querem trocar algo, ouvir música, aprender um ofício ou fazer um curso à distância. Estudar, namorar, conversar ou até viajar. Vou parar por aqui, mas sei, está pensando algo que faz na Internet, que não listei aqui.
Eu acho que a uso, ainda, muito ineficientemente, aproveitando muito pouco do que ela pode me oferecer. Uma das coisas é na divulgação de meus poemas, todos que ainda não foram colocados em livros. Por isso, mando, modestamente, mais uma de "minhas perolas", com o nome: Conchas do Mar.
Conchas do Mar
Algum dia vou olhar nos seus olhos
com a simplicidade de um menino
para que veja em meus olhos a imagem
de um sino
Que bate, bate, entoando hinos
numa manhã de domingo
Então, você, certamente vai lembrar
de uma capelinha, de um altar
numa cidadezinha à beira-mar
e duas crianças construindo castelos na areia
Em suas cabeças: um torvelinho de fantasias
Algum dia vou olhar nos seus olhos
com toda a saudade que mora em meu ser
para que veja em meus olhos
como o tempo passa e a gente não vê
como a gente muda da muda pra planta
sem se dá conta
E feito onda
vem logo uma melancolia invadir a gente
provocando na alma uma vontade ardente
de se fingir feliz
feliz como aquelas duas crianças na areia
brincando conchas no mar
Algum dia vou olhar nos seus olhos
com uma lágrima queimando minha face
para que você
olhando em meu olhos
não deixe que do coração se afaste
lembranças tão saudáveis
O mar ainda é da cor do céu
as lembranças, às vezes, são doce feito mel
E mesmo agora com seu par, não estará sendo infiel
se,
de repente, então, lembrar-se
de uma cidadezinha junto ao mar
e duas crianças brincando...
Em suas cabeças: um torvelinho de fantasias
Um par de crianças juntando conchas do mar
E um amor ímpar
naufragado pela brisa do tempo
De César Dulciidi, criada nos anos 1990
Leia também, aqui os poemas: (aguarde...)
Nossos olhos nasceram junto com o mundo
Não há contrato com o sono e o tempo
Editado em 02.07.2020 -
Nossos olhos nasceram junto com o mundo
Não há contrato com o sono e o tempo
Editado em 02.07.2020 -
Nenhum comentário:
Postar um comentário