O jornalista e escritor ítalo-brasileiro Elio Gaspari foi
brilhante em seu artigo publicado em O Globo e a Folha de São Paulo, neste início
de 2014, ao citar o bilionário Michael Bloomberg e sua
relação com o muito dinheiro que tem e a administração da cidade de Nova York.
Elio manteve-se certeiro nas comparações de utilização do dinheiro público pelo
bilionário e os políticos brasileiros.
"Durante o tempo em que ocupou a prefeitura gastou US$
650 milhões do próprio bolso. Sabia-se que voava em jatinhos e helicópteros de
sua propriedade (alô Sérgio Cabral).
Sabe-se agora que seu gosto por aquários
no gabinete custou-lhe US$ 62.400. O café da manhã e almoços frugais para a
equipe saíram por US$ 890 mil. Uma viagem ao exterior custou US$ 500 mil (alô,
Cid Gomes). Seu salário na prefeitura era de um dólar por ano".
Em um dado momento, Elio diz que Bloomberg e o exemplo ideal
para aqueles que gostam de depreciar o Brasil, sem deixar de lembrar do casal
Clinton, que apesar de ter ficado milionário, poucos benefícios, em proporção
ao que tinha e adquiriu, trouxe ao seu país. E de Lyndon Johnson, hiper enriquecido na
política.
- A diferença entre o
serviço público americano e o brasileiro está no exemplo, diz Gaspari,
concluindo que no Brasil foram muitos os milionários no poder, no entanto, nenhum
deles "soltou a bolsa de viúva. "Em muitos casos as fortunas foram
acumuladas por inexplicáveis multiplicações ocorridas durante o exercício dos cargos. Exemplo como o de
Bloomberg, nem pensar".
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