08 janeiro, 2014

OS MILIONÁRIOS NEM SEMPRE A SERVIÇO DA POPULAÇÃO

O jornalista e escritor ítalo-brasileiro Elio Gaspari foi brilhante em seu artigo publicado em O Globo e a Folha de São Paulo, neste início de 2014,       ao citar o bilionário Michael Bloomberg e sua relação com o muito dinheiro que tem e a administração da cidade de Nova York. Elio manteve-se certeiro nas comparações de utilização do dinheiro público pelo bilionário e os políticos brasileiros.
"Durante o tempo em que ocupou a prefeitura gastou US$ 650 milhões do próprio bolso. Sabia-se que voava em jatinhos e helicópteros de sua propriedade  (alô Sérgio Cabral). Sabe-se agora que seu gosto por  aquários no gabinete custou-lhe US$ 62.400. O café da manhã e almoços frugais para a equipe saíram por US$ 890 mil. Uma viagem ao exterior custou US$ 500 mil (alô, Cid Gomes). Seu salário na prefeitura era  de um dólar por ano".
Em um dado momento, Elio diz que Bloomberg e o exemplo ideal para aqueles que gostam de depreciar o Brasil, sem deixar de lembrar do casal Clinton, que apesar de ter ficado milionário, poucos benefícios, em proporção ao que tinha e adquiriu, trouxe ao seu país. E de Lyndon Johnson, hiper enriquecido na política.
- A diferença entre o serviço público americano e o brasileiro está no exemplo, diz Gaspari, concluindo que no Brasil foram muitos os milionários no poder, no entanto, nenhum deles "soltou a bolsa de viúva. "Em muitos casos as fortunas foram acumuladas por inexplicáveis multiplicações ocorridas durante o exercício dos cargos. Exemplo como o de Bloomberg, nem pensar".

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