O poema abaixo é do editor do Blog, em sua fase romântica, e foi construída a partir de 19 de Outubro de 1989 e readaptada em Outubro último. "Sem Teu Amor" foi enviada para competir em Concurso de Poesia, realizado na década de 1980, em São José dos Campos/SP. O poema foi também apreciado pela jornalista Olga Curado, na década de 1990, quando era diretora na Rede Globo de Televisão, em sua sede no Jardim Botânico, no Rio de Janeiro.
O jornalista Max Teixeira, de Barra Mansa, autor do livro "Contos que a Vida Conta", e editor de a Voz da Cidade, também leu o poema.
O jornalista Max Teixeira, de Barra Mansa, autor do livro "Contos que a Vida Conta", e editor de a Voz da Cidade, também leu o poema.
SEM
TEU AMOR
SEM
TEU AMOR sou um nada que nada para o fundo
Sou o
fundo de um suspiro profundo e o mais triste
dos
tristes desse mundo
SEM
TEU AMOR, sou uma enxada desencavada
Uma “cara
inchada” encharcada de lágrimas
Sou um
canto vazio da casa; um canto desafinado e sem graça
Sem
teu amor, sou uma mata sem verde, sem vida;
quem
se mata dia a dia às escondidas
Sou uma
pilha de nervos constante, uma pilha sem carga na estante
Ou
uma pilha de caixas de calmante
E
ainda, sou uma serra rasgada por uma avalanche;
uma
serra sem corte, sem dentes, pronta para desmanche
SEM
TEU AMOR, sou um piso de mármore gelado;
um piso
salarial congelado
Sou uma
ilha perdida no horizonte; uma milha de solidão sem alcance
Sem
teu amor, sou uma concha de feijão suja na pia;
Concha
acústica desativada, abandonada e vazia
Sou
conchas do mar, sem teu amor, deixadas na areia
Sou meia
furada no pé, um Meia-tigela, um Zé-ninguém, um Zé-mané...
Para
você ter uma ideia!?...
Sem
teu amor, cem mil dinheiros não têm valor
Fico
cego, mudo e surdo; vivendo de favor,
Pois,
SEM TEU AMOR, sou uma muda que não chega a ser planta
Sou a
imagem muda de uma santa
Sem teu
amor, simplesmente, não sou!
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