Assinatura do decreto (Foto Nerivelto Batista) |
Foi ressaltada a grande importância da Rádio AM, como precursora do rádio, e
sua ausência e enorme dificuldade de sintonia no Dial. Ao contrário da FM, que pode ser ouvida por qualquer um dos modernos aparelhos tecnológicos com transmissão radiofônica.
- Ao invés de negar apoio às rádios comunitárias, finalmente o governo dá grande apoio às rádios AM, que apesar de comerciais, têm uma história de cumplicidade com as comunidades, afirmou o diretor da Arcom/sf (Associação Regional de Rádiodifusão Comunitária do Sul Fluminense),
José Roberto, o Maninho.
Reafirmando
o comentário de Maninho, as palavras do ministro das
Comunicações, Paulo Bernardo, lembrando do aspecto regional do rádio,
especificamente das pequenas emissoras, que, segundo ele, é um veículo
sintonizado com as questões locais.
Conforme
ainda o texto, o presidente da Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e
Televisão (Abert), Daniel Slaviero, afirmou que a autorização da migração das
emissoras de rádio da faixa AM para a faixa FM é o fato mais relevante para o
setor nos últimos 50 anos.
- O rádio AM ganhará em competitividade com a transmissão
na faixa de FM. Estamos muito satisfeitos porque o governo compreendeu a
importância do nosso pleito, comemorou.
Após a
regulamentação, as emissoras terão prazo máximo de um ano para solicitar a
mudança da frequência de AM para FM. Para fazer a alteração de faixa, os radio difusores
deverão pagar a diferença entre o valor das outorgas AM e FM.
Além
disso, deverão ter gastos com novos equipamentos. Nas localidades onde não
houver espaço, essas emissoras terão de aguardar a liberação que vai ocorrer
com a digitalização da TV no país.
Fonte e
Foto: site do Ministério das Comunicações -
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