O leite + produzido para o consumo
humano é o do vaca - Foto: Wikipédia |
A fraude do leite, uma fórmula composta por água e uréia, já tem endereço.
A fórmula ( 100 + 9 + 1) era vendida por R$ 10 mil e aumentava o lucro de
transportadoras no Rio Grande do Sul, conforme afirmou o promotor do Ministério
Público (MP) Mauro Rockenbach, em entrevista à RBS, afiliada gaucha da Rede
Globo. A informação foi divulgada ontem (13) em toda a imprensa falada e
escrita do país.
Seis pessoas detidas prestaram depoimento na última sexta feira (10), na
promotoria de Tapera (RS). Porém, há mais suspeitos detidos nos presídios estaduais
de Espumoso e Guaporé. Segundo o promotor, em Ibirubá a existência de uma rede
de fraudadores formada por empresários e parentes, aliados a uma cooperativa de
leite, será indiciada sob suspeita de formação de quadrilha. O MP prendeu também
advogados dos suspeitos detidos.
No Rio Grande do Sul, lotes dos produtos das empresas Bom Gosto,
GoiasMinas, Vonpar e VRS foram retirados de circulação. Essas empresas são
fabricantes das marcas Italac, Líder, Mumu, Latvida, Hollmann, Goolac e Só
Milk. A maioria com pouco trânsito aqui na região de Barra Mansa e Volta Redonda. A promotoria de Defesa do
Consumidor afirmou que há quatro inquéritos civis em andamento a fim de apurar possíveis
responsabilidades.
Conforme o MP, elas podem sofrer uma ação civil pública, caso não
recebam um Termo de Ajuste de Conduta
(TAC). Rockenbach, que culpou o “relaxamento”
das indústrias em não fiscalizar o produto, disse em entrevista que os
fraudadores adicionavam nove litros de água e mais um de uréia em cada 100
litros de leite. Segundo ele, o principal suspeito, que não teve seu nome
revelado, disse “só ser responsável pelo transporte e que não desconfiava de
qualquer alteração”.
Texto com base em reportagem de o Diário do Nordeste - Foto: WIKIPÉDIA -
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