Pesquisadores do zoológico de Brasília,
junto com a Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária) farão
clonagem de animais silvestres em extinção. A experiência é inédita e dos cerca de 600 animais em extinção no Brasil, foram escolhidos o cachorro do mato normal e
cachorro do mato vinagre, o quati, o veado catingueiro, o lobo guará, o gato
maracajá e a onça pintada, que é o maior felino das Américas.
Para isso está sendo montado um grande
banco de DNA, com células, ovócitos e sêmen dos animais. O material é
armazenado em cilindros da Embrapa, a quase duzentos graus abaixo de zero. O
sistema de clonagem consiste na retirada de ovócito (forma que antecede ao
óvulo) do núcleo, que é substituído por uma célula do animal a ser clonado. A célula
é multiplicada até se tornar um embrião. Sete dias depois, este embrião é
colocado em uma mãe de aluguel.
Conforme a reportagem de o Jornal
Hoje, os pesquisadores dominam a técnica de clonagem apenas em animais bovinos e
esta será a primeira vez que o teste é feito com animais silvestres, com o detalhe de serem animais em extinção. O que é uma coisa nova e muito mais difícil,
segundo o pesquisador da Embrapa, Carlos Frederico. Ele citou que a experiência
feita por coreanos resultou na reprodução de lobos e coiotes.
Conforme a repórter
Giovana Teles, de todos esses animais em extinção no país, 36 estão no zoológico do Distrito Federal e em cativeiro esses bichos não conseguem se procriar. Os
pesquisadores disseram a ela, que se pautam no sucesso da clonagem com animais domésticos. O diretor do zoológico, José Belarmino da Gama Filho, explicou que o estudo se baseia nessa mesma
a experiência, afinal cães e gatos, por exemplo, são teoricamente, da mesma
família dos selvagens cachorro do mato e os felinos gato maracajá e a onça
pintada.
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