Crônicas de Barra Mansa
cães na Av. Amaral Peixoto, em Barra Mansa - Foto: Arquivo Pessoal - |
- O quê foi... quê foi? – gritei eu, mais querendo
brincar, do que outra coisa (não tenho medo de cachorro). Eles não deram um
latido.
No chão, havia ração espalhada, num canto da parede.
E quando atravessei a faixa de pedestre, para ganhar a passarela, a dupla canina ainda me olhava.
Eram 6h30min, e eu seguia para o trabalho. Após a passarela,
caminhando pela Rua Izimbardo Peixoto, chutei um parafuso, que foi rolando, rolando,
parando a poucos metros, no meio-fio perto da construção, onde no passado
funcionou o Cine Saudade.
Lembrei do cinema, dos bancos de madeira que ali existiram e, pensei: daqui a alguns anos, ou dias, quando eu voltar a passar por aqui; será que o parafuso estará no mesmo lugar?
Lembrei do cinema, dos bancos de madeira que ali existiram e, pensei: daqui a alguns anos, ou dias, quando eu voltar a passar por aqui; será que o parafuso estará no mesmo lugar?
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