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Fotos: César Dulcidi |
Assim como os animais correm o risco de extinção, o mesmo acontece com as plantas e as frutas. A banana, por exemplo, a fruta mais consumida no mundo – conforme reportagem do caderno de Ciências de O Globo, do último dia 12 de julho, corre o risco de ser riscada definitivamente da face da terra. A fruta é mais procurada que a laranja e a maçã e é encontrada desde a mais simples “feira” em Barra Mansa, como do Oiapoque ao Chuí; ou da Somália à Suécia, os dois extremos do planeta.
Cultivada ao longo de 7 mil anos, a banana sofre ameaças de diferentes pragas e doenças e pode desaparecer da face da terra, conforme já demonstraram estudos científicos recentes, por ter baixa resistência às doenças. Possui 36.500 genes, 14 mil a mais que os seres humanos e diversos foram identificados como ligados à resistência as doenças. Conforme a geneticista francesa Angelique D’Hont, do Centro de Cooperação Internacional de Pesquisa Agronômica, em Montpellier, na França, por seu futuro estar ameaçado, a ideia é que o genoma da fruta ajude a produzir espécies mais resistentes.
É a mais exportada nos Estados Unidos, mas o Brasil não fica muito atrás: é o segundo, junto com o Equador. Em consumo, o país também fica em segundo, apesar de a fruta preferida do brasileiro, em primeiro lugar, ser a laranja. A Índia é o maior país produtor de bananas.
No mundo, há cerca de 35 mil espécies e mais de 100 variedades, derivadas de duas espécies selvagens, consumidas pelo ser humano. A banana não tem sementes e é reproduzida através de mudas. Corta-se um pedaço de seu tronco, introduz em solo fértil e apenas com a ação da chuva e do tempo se forma um pé e dá um cacho.
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