15 junho, 2012

PROFESSORES SOFREM COM ALTERAÇÕES NA VOZ

O professor usa muito a voz. A coordenadora do Laboratório de Voz (Laborvox) da Pontifica Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), Leslie Ferreira, confirma que cerca de 60% dos docentes apresentam sintomas como rouquidão, cansaço ao falar, disfonia e pigarro.
-E há pouca informação sobre o assunto, diz a fonoaudióloga Fabiana Zanbom, do Sindicato dos Professores da capital paulista. Segundo ela, muitos não procuram ajuda e a maioria quando chega ao médico, já tem alterações na voz. Por isso o alerta: quem já chegou ao limite, tem que procurar atendimento, porém o melhor mesmo é a prevenção.
O Ministério da Educação (MEC) não tem um programa específico para evitar distúrbios na voz. Faltam programas permanentes de orientação aos educadores. Por isso, foi criado em 2011, um grupo de discussão no Ministério da Saúde. A iniciativa não é exclusiva para as escolas e nos próximos meses, deve ser lançado um documento com indicações que garantam ambientes de trabalho mais saudáveis e organizados. As orientações incluem controle de ruído, ventilação correta e espaços para descanso.
Adaptação da reportagem de Camila Camilo, Revista Nova Escola - junho/julho de 2012 –EditoraAbril.

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