O professor usa muito a voz. A coordenadora
do Laboratório de Voz (Laborvox) da Pontifica Universidade Católica de São
Paulo (PUC-SP), Leslie Ferreira, confirma que cerca de 60% dos docentes apresentam sintomas como rouquidão,
cansaço ao falar, disfonia e pigarro.
-E
há pouca informação sobre o assunto, diz a fonoaudióloga Fabiana Zanbom, do Sindicato dos Professores da capital paulista. Segundo ela, muitos não
procuram ajuda e a maioria quando chega ao médico, já tem alterações na voz. Por
isso o alerta: quem já chegou ao limite, tem que procurar atendimento, porém o
melhor mesmo é a prevenção.
O Ministério da
Educação (MEC) não tem um programa específico para evitar distúrbios na voz.
Faltam programas permanentes de orientação aos educadores. Por isso, foi criado
em 2011, um grupo de discussão no Ministério da Saúde. A iniciativa não é exclusiva
para as escolas e nos próximos meses, deve ser lançado um documento com
indicações que garantam ambientes de trabalho mais saudáveis e organizados. As
orientações incluem controle de ruído, ventilação correta e espaços para descanso.
Adaptação da
reportagem de Camila Camilo, Revista Nova Escola - junho/julho de 2012 –EditoraAbril.
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