O lacre em roupas para evitar furtos é um invento necessário. E pega,
mesmo, os desonestos de plantão. E há até os que soltam tinta no
vestuário, evitando assim sua venda. Os comerciantes, entretanto, arrumaram outro
problema: causas perdidas na Justiça devido ao soar, indevido, do alarme.
Observo que em algumas lojas funcionárias,
após o pagamento efetuado, passam e repassam a sacola, próximo ao
caixa, antes de entregá-la ao cliente. É medida é de prevenção, creio eu.
Fotos:Luciana Andrade |
- “não
saia da loja sem pagar; ou não coloque na bolsa. Olha o constrangimento!”
Dá
um calafrio só em pensar no alarme tocando na saída da
loja. Os bens e os maus intencionados não
gostam do lacre. Eu não gosto! E arrancá-lo como um botão de camisa
é impossível. Tive que usar um alicate e um martelo. E com muito cuidado para
não danificar o vestido de minha filha.
“Pera ai!” Não se trata de furto!
A filha mais velha foi buscar um
vestido à noite, ao fechar da loja. Ela não percebeu a incomoda peça que veio com
ele. Experimentou, exibiu-o na casa. Bonito!
Amanheceu! Preparava-se para a
formatura, quando apavorada mostrou o inglório.
“Voltar a loja àquela hora?” “A moça
vai ser despedida!”.
O jeito foi tirá-lo e a solução veio com o alicate e o martelo. E a sorte é que não era um daqueles que soltam tinta.
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