A questão da água do Rio Paraíba do Sul é preocupante e em Barra Mansa os níveis estão muito elevados. O laboratório de microbiologia/higiene dos alimentos do Centro Universitário de Barra Mansa (UBM) divulgou o resultado de coleta feita pelo Projeto Cura D’água, que mede os índices de poluição do rio no município. O projeto é feito em parceria entre os laboratórios multidisciplinares/Pró-Reitoria Comunitária e a Associação dos Canoeiros de Barra Mansa.
Em quatro pontos (8, 9, 10 e 11), dos onze analisados, observou-se um aumento do índice de contaminação por coliformes totais e fecais. A bióloga do UBM Raquel de Castro explicou que o Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA) determina, para a Classe 2 (rios que têm como uso preponderante destinados ao abastecimento domésticos; irrigação de hortaliças e plantas frutíferas e criação de espécies destinadas à alimentação humana), níveis de 1000 coliformes fecais por 100 mL e 5000 coliformes totais por 100 mL.
Os maiores índices de coliformes fecais e totais estão localizados, a maior parte, em locais de lançamento de esgoto sem prévio tratamento.
- “O aumento de microorganismo é atribuído ao fato de estarmos em uma estação de poucas chuvas ocasionando uma concentração maior de poluentes microbiológicos”, explicou Raquel.
Os responsáveis pela coleta e análise de resultados do Projeto Cura D’água é a equipe multidisciplinar dos laboratórios do UBM, auxiliados pelos acadêmicos/estagiários dos cursos de Biologia, Nutrição e Medicina Veterinária da universidade. São onze pontos tomados como referência para a coleta das amostras de H 2O:
1 - Ponte Floriano2 - Pedreira Pombal
3 - Ilha após Cilbrás
4 - Dupont
5 - Entre a ponte Ferrovia do Aço e Auto Comercial
6 - Siderúrgica Barra Mansa
7 - Ferrovia do Aço
8 - Ponte dos Arcos
9 - Sesi Barra Mansa
10 - Saint Gobain
Fonte: Folha do Interior
Nenhum comentário:
Postar um comentário