10 fevereiro, 2011

EQUIPAMENTO EUROPEU DESCOBRE NOTA FALSA E LOCAL DE CRIME

 A polícia paulista apresentou uma máquina que servirá para saber com exatidão quando uma cédula de dinheiro é falsa ou se um cheque foi adulterado ou ainda, se em determinado local ocorreu um crime. A máquina utiliza mais de dez tipos de luz para revelar, por exemplo, defeitos de impressão. Oferece detalhes: mostra se tinta não está em alto-relevo, se o papel é de baixa qualidade e, no caso da nota brasileira, a ausência de fibras de segurança do Real. O investimento completo teve um custo de R$6 milhões.
A informação foi divulgada ontem (09/02) no Jornal Nacional, da Rede Globo. O nome da engenhoca, fabricada na Inglaterra, é Comparador Espectral de Imagens e está entre um dos equipamentos mais modernos da Polícia Científica Brasileira. A máquina descobre também se o valor de um cheque  foi adulterado, no proveito das sobras de espaços.
Um crime ocorrido em um escritório, casa ou qualquer compartimento, onde parece não existir indícios, não percebido pelos olhos do perito, com toda tecnologia disponível, pode vir à tona. Por meio de uma câmera térmica, parte do equipamento adquirido, o lugar mais quente fica vermelho, revelando uma imagem, que não deixa dúvida: havia uma pessoa naquele lugar. “Nós podemos, através desse equipamento, seguir pegadas, marca de soldados de sapato, marca de pé”, explicou o perito criminal José Antônio Moraes, na reportagem da TV.
Os peritos de São Paulo dispõem agora de câmeras que detectam hematomas, pouco evidentes na pele; como nos filmes, poderão seguir pegadas e encontrarem corpos locais e terrenos de difícil acesso. E isto, até 12 horas após o crime. Eles passam a contar também com "ouvidos mais apurados" e em poucos minutos, por meio de um sistema de computador, podem comparar vozes de suspeitos com as que têm no banco de dados da Polícia. Os equipamentos foram importados da Europa.

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