24 setembro, 2010

FEITICEIRO QUERIA GANHAR PUBLICIDADE EM BM

Existe todo tipo de artimanha para se ganhar publicidade. O cidadão quando pretende ser vereador já começa cedo a fazer sua própria propaganda e se nota muita criatividade e, também, esperteza. Longe da política, há os querem se projetar na sociedade e ser conhecido. Isto sempre existiu, desde a antiguidade, e sempre existirá.  Em Barra Mansa,  num mês de setembro de 1915, se propagou a notícia de um feiticeiro com este objetivo:  queria ganhar fama. 
Em moradia central da cidade, Rua Barão de Guapy, nº 32, atualmente, tomada por lojas comerciais, foi noticiado  que uma jovem expelia pela vias urinárias coisas estranhas, como lagartixas secas, pedaços de ferro velho, cabeças de urubu, ossos e etc. A vítima se chamava Benedita Ferreira, conforme foi apurado pela equipe do jornal A Gazetinha, um dos maiores da época, que encontrou a moça gemendo e em um canto da casa apenas ossos, queimados em um dos lados.
O médico Mário Ramos, que hoje dá nome a uma das principais ruas no centro de Barra Mansa, foi quem desvendou o fato. "Nem mandinga, nem cangerê. Era esperteza mesmo", assim dizia a notícia, conforme o o livro. Após examinar Benedita, o médico conseguiu a sua confissão. Tratava-se de uma farsa, articulada pelo seu tio, Manoel Ferreira, com intuito de ganhar fama e reconhecimento como feiticeiro.



Texto com base no Livro Três Caminhos do historiador barramansense Alan Carlos Rocha - Impresso pelo GREBAL (Grêmio Barramansense de Letras) - Curiosidades da História de Barra Mansa, pág.178) - 2009 -Nova Gráfica e Editora -Av do Comércio, 225 - Retiro -Volta Redonda - RJ





Foto de Mauro Cesar - Centro de Barra Mansa - Jardim das Preguiças

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