No Rio de Janeiro, há 20 anos mulheres já dirigiam ônibus. Eram
poucas e algumas, já naquela época, se iniciavam no volante de caminhões. Em Barra Mansa e Volta Redonda,
atualmente, há motoristas de ônibus. A empresa Sul Fluminense foi a primeira da
região a admitir mulheres na direção.
Desde 2010 o quadro operacional do Saae/BM (Serviço Antônomo de Água
e Esgoto de Barra Mansa) passou a contar com a mão de obra feminina: elas furam buracos e pegam
em pás, enxadões e picaretas no serviço de instalação e manutenção de água e esgoto.
Sabe-se, não foi opção da empresa, que nem estava preparada para recebê-las.
São mulheres que obtiveram melhores notas no último concurso público realizado,
deixando os homens para trás.
O cenário, entretanto, não é novo. Mulheres braço de ferro estão
espalhadas por todo o mundo, até na guerra, como se observa, principalmente, no
oriente médio. Diversas comandam batalhões da Polícia Militar (a exemplo do
Rio) e chefias da polícia; se alistam nas forças armadas. São guardas municipais,
soldadas rasas, vigilantes e operárias da construção civil. A área militar há
muito deixou de ser exclusividade masculina.
A direção da casa é assumida por muitas, diante da falta do marido
ou do desemprego.
Nas viagens espaciais a presença feminina já é comum e no mar há
mergulhadoras exímias.
O que se pode presumir é que, as mulheres estão no comando da
terra. São elas as geradoras da raça humana: educadoras, juízas e operárias da
construção civil. Assumem as linhas de frente do país. Parabéns, às mulheres no
seu dia.