02 março, 2012

A SAÚDE E O LEILÃO DE UM BURRO DOURADO EM BM

Em março de 1906, o primeiro historiador de Barra Mansa, o juiz Valentin Coelho Portas, publicou na imprensa local um edital de leilão. Era comum os leilões naquela época e atraiam bastante pessoas, porém aquele era muito estranho. O juiz anunciava de oferta ao público um burro dourado, bem pequeno, apreendido há uma fazenda do município, de nome Bom Jardim. Ninguém se atreveu a comparecer para apresentar qualquer oferta e o burro não foi leiloado.
Agora, um fato atual.
Um seminário sobre o diagnóstico da fibrose cística (doença genética) aconteceu na primeira quinzena de janeiro deste ano (2012), no auditório do Parque de Saudade em Barra Mansa. O evento, promovido pela Secretaria Municipal de Saúde, foi para capacitar profissionais com atuação na área, com o tema "Abordagem multidisciplinar visando o diagnóstico e tratamento da fibrose cística". Dirigido pela Associação Carioca de Assistência à Mucoviscidose do Rio de Janeiro (Acam-RJ).
Na atualidade, os tratamentos de saúde tem um divulgação mais ampla e a própria tecnologia ajuda a todos a se informar sobre qualquer doença. Mas, no passado não era bem assim. Até os intercâmbios e palestras sobre o assunto eram difíceis. Ainda nas primeiras décadas do século 20, se constata um dado interessante, também publicado no livro do historiador barramanse Alan Carlos Rocha.
Em 1927, o inspetor sanitário do Estado, Júlio Vergara publicou um livro com o título:"A Higiene em Barra Mansa”. O trabalho continha aspectos históricos e dados estatísticos sobre a Saúde em Barra Mansa, muitas informações da cidade e farto número de fotografias. Alan relata que parte do livro tinha sido encontrado, em tempos atuais, marcando folhas de processo no Fórum de Barra Mansa.
Fonte: Livro Três Caminhos do historiador Alan Carlos Rocha, patrocinado pelo Grêmio Barramansense de Letras (GREBAL) -  Nova Gráfica e Editora de Volta Redonda/RJ. 

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