A sentença mais
esperada pelo povo brasileiro do assassino confesso de uma estudante
adolescente, em outubro de 2008, foi anunciada quinta-feira (16/02) no
Fórum de Santo André/SP. O julgamento levou anônimos de diversas partes do país
e mobilizou toda a Imprensa. Na mesma noite, um rapaz de 18 anos morre ao
salvar a namorada de atropelamento. Ele morreu prensado contra um muro,
mas antes empurrou a moça a tempo de ela não ser atingida por uma Van, na
travessa Edson Machado, no Parque Atlântico na zona sul São Paulo. Terminou
prensado contra um muro.
Não chega a ser uma
ironia da vida, são fatos distintos, mas fica claro: enquanto um protege, dá a
vida por aquele que acredita ser sua outra metade, outro mata por ciúme. Quase
ao final de seu depoimento, o criminoso disse ainda amar sua vítima.
Ao ler a sentença, a
juíza Milena Dias disse que o réu agiu com frieza e de forma premeditada;
"com orgulho e egoísmo". Dois
sentimentos que, sem os valores religiosos, a fé e a disciplina, podem levar
qualquer um a praticas criminosas.
Na contramão dos
acontecimentos, uma certeza: os sentimentos, as emoções fortes dão poder ao ser
humano de construção e destruição. De santidade ou pecado. E no final de tudo,
o único consolo que cada um dispõe é o arrependimento.
Sem ele, todos somos monstros ou doentes.
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