![]() |
| Os saudosos vô Barreto e Vó Lourdes com primos no colo - Foto; arquivo da família |
Na Copa do Mundo de 1970 as televisões ainda eram e preto e branco. O jogo era ouvido pelo rádio e com a conquista do Tricampeonato meus tios e avó, entre outros adultos da época juntos - que não me foram comemorar soltando fogos. E nós crianças rodeados a espera da bobona de fogos, ou rojão, ou cartuchos, não sei.
Eles estouravam e descartavam os mesmos aletoriamente, para nós, crianças catarmos, realmente. E eu, irmão e primos de idades entre 9,10 a 12 ficávamos em volta na disputa de quem pegava. Era um ótimo brinquedo.
Porém, o material ia pra nossas mãos com o pavio ainda quente, do local que era acendido para o estouro e a subida do artefato, a estourar no ar. Nesse caso era aquele rojão só de barulho e fogo, sem a beleza dos fogos de artificio soltados à noite. Mesmo porque, era dia.
E numa dessas queimei os dedos, nada de muito grave, mas que deixou cicatriz por um bom tempo. Acho que a levei para adolescência. E quase ainda apanhei quando contei em casa.
É que o Futebol sempre foi muito curtido na família. Não digo por meu pai, carreteiro, sempre fora de casa, nem tocava no assunto, achava uma besteira. Lembro de quantas vezes via meu avó cochilando com o rádio de pilha no rosto. Mas, são lembranças boas. Ir a estádio só foi acontecer quando tinha 16 anos.
Levados pelo meu saudoso tio Juca, eu e meu irmão mais velho, Paulo Fernando, 17, na época, nos aventuramos numa excursão, cujo ônibus parou em local indevido no Maracanã e não o encontramos na saída. Deu uma história também, que já contei aqui (acho).
Bem, falar um pouco sobre John Cage e Nicodelis.

Nenhum comentário:
Postar um comentário