A família na Serra da Bocaina, Bananal-SP |
Foi saudável. Organizou-se um cachorro-quente e, enquanto comíamos, eu e a esposa Luciana Andrade e as duas filhas, bem crescidas, tirávamos um papelzinho, aleatoriamente do vidro, que era lido pelo próprio que tirou, sobre algo acontecido. É claro que, imediatamente o autor do bilhete se identificava com a mensagem.
Em uma ou mais mensagens ficou-se a dúvida sobre quem a escreveu. No final, achamos que seria legal dessa forma: não colocar o nome. O efeito curiosidade, vindo logo depois com a descoberta de quem escreveu, é muito bom. É legal antes pensar ter sido ideia sua, ou parecer com um acontecimento que você teve vontade de escrever e depositar no vidro, mas não o fez.
- Cara, é mesmo! Isso, realmente vivemos?
Vez em quando, acontecia de sair duas ou três mensagens que terminavam lidas por quem as tirou. Ou, começar-se a ler e perceber que não foi o autor, mas, que viveu aquilo. Delícia saber as coisas boas que fizemos durante o ano. Em razão disso, a brincadeira continuou w já está de volta o vidro na escrivaninha para receber as mensagens de 2020.
Quanto ao monte de papéis do ano passado, resolvemos, por enquanto, guardar. Vamos tentar manter mais papéis coloridos, afinal é isso que reza a brincadeira e fica mais bonito o vidro com diversas cores refletidas.
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