Os profissionais de
educação da rede estadual do Rio de Janeiro, em greve desde o dia 2
de março, enviaram um comunicado à população, estendido aos pais
e responsáveis, esclarecendo alguns pontos. Alegam os profissionais,
por meio do Sepe (Sindicato Estadual dos Profissionais), que nesses
três meses de negociação, se depararam com intransigência e
lentidão por parte do governo do Estado. Segundo o Sindicato, o novo secretário de Educação, Wagner Victer, descumpriu alguns itens previamente acordados com a categoria. No comunicado, eles enumeram
as diversas razões para a paralisação.
A
categoria lembra que a greve começou não somente pelo fato de estar
a dois anos sem reajuste, mas também por uma série de contradições
do governo do Estado, entre elas a demissão de cerca de 5 mil
porteiros de todas as escolas da rede, comprometendo a segurança de
professores e alunos, além do desemprego gerado. “ Famílias sem
esperança”, lamentou o professor Darlon Wersianni.
Outra
medida, foi o atraso e o não pagamento de mais de cinco meses de
salário aos mais de 9 mil funcionários da limpeza, responsáveis
pela higiene das escolas. O não enquadramento dos salários por
formação, desde 2013, está também na pauta de reivindicação. Além disso, o descumprimento da Lei quer garante 1/3 de aulas
reservadas para planejamento e da Lei que preconiza o direito de Licença Especial aos profissionais de Educação.
Na pauta consta,
ainda, eleição direta para a Direção da escolas em todas unidades
de ensino, abono das greves de 1993 a 2016, Licença Especial e fim
do SAERJ, sistema de avaliação que os professores entendem que não
melhorou a qualidade da Educação.
A categoria faz assembléia amanhã (22) na Quadra da Escola de Samba São Clemente, à Avenida Presidente Vargas, nº 3102, Estação Cidade Nova do Metrô.
A categoria faz assembléia amanhã (22) na Quadra da Escola de Samba São Clemente, à Avenida Presidente Vargas, nº 3102, Estação Cidade Nova do Metrô.
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