O novo Marco Legal da Ciência, Tecnologia e Inovação sinaliza o recomeço da pesquisa científica no país, desburocratiza as compras e facilita o trabalho conjunto entre instituições públicas e privadas, aproxima-as e simplifica processos. A Lei permite, ainda, a participação da União e dos estados e municípios no capital social de empresas para a criação de produtos e processos inovadores, desde que estejam de acordo com as politicas de desenvolvimento científico.
Essa é a opinião de especialistas, da presidente da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) e professora da Universidade Federal de São Paulo (Unesp), Helena Nader, e do superintende do Instituto Euvaldo Lodi (IEL), Paulo Mol.
- Para a comunidade acadêmico-cientifica significa recomeçar e recomeçar com o pé direito, disse Helena, acrescentando que muita coisa produzida pela ciência, nos institutos e universidades, ficava na prateleira. Paulo Mol lembrou que as pesquisas ocorrem nas universidades, mas só geram patentes e ganham valor de mercado quando chegam às empresas.
O Marco Legal da Ciência, Tecnologia e Inovação foi sancionado pela presidente Dilma Rousseff na última segunda-feira. Ele tem o objetivo de aproximar as universidades das empresas, tornando mais dinâmicos a pesquisa, o desenvolvimento científico e tecnológico e a inovação no país.
Com base em reportagem da EBC - Agência Brasil - Foto: EBC
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