A Igreja São José Operário |
O mundo pós Revolução Industrial conviveu com empresas que davam moradia aos seus empregados e esse costume ultrapassou fronteiras. Na região, CSN, Siderúrgica Barra Mansa (SBM), Companhia Metalúrgica Barbará e até mesmo a White Martins, em numero bem menor, emprestavam casas aos seus empregados.
Árvores do lado direito, onde ficava vila de casas |
Os que transitam pela Sérgio Braga não imagina que o trecho citado acima – colégio/empresa, incluindo o local onde se situa a lanchonete Habib's e o Posto da Petrobras, existiam residencias padrões. Casas que, não diferente da SBM e da CSN, eram modestas ou mais completas e arranjadas, destinadas, respectivamente, a funcionários comuns e ou engenheiros e chefes.
Margem esquerda, local do ambulatório da Barbará |
As escadas do ambulatório dentário da empresa, ao lado do estacionamento, ainda está lá, em meio a árvores e mato, como sinais de uma civilização antiga. Na memória dos que conheceram, lembranças de usuários, pessoal da limpeza, dentistas e estagiários (da Faculdade de Odontologia de Volta Redonda).
Os vestígios das casas da Metalúrgica Barbará, todas demolidas, praticamente sumiram. Uma última família, que morava nas proximidades de onde está atualmente a FAETEC, lutou até bem pouco tempo pelo direito à moradia.
Contam os mais antigos que os poucos Eucaliptos, existentes nos morros próximos da metalúrgica, são remanescentes dos plantados no começo da metade do século passado para gerar o carvão a ser usado pela usina francesa recém-instalada, na época, em Barra Mansa.
Foto: Cesar Dulcidi -
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