O jornalista do Diário do Vale Jorge Luiz Calife, na coluna de Ciência, citou a desinformação do Jornal Nacional. Segundo ele, a apresentadora Renata Vasconcellos assustou os telespectadores ao falar sobre um foguete perdido no espaço: “astrônomos do mundo inteiro estavam de olho em seus telescópios, procurando por um foguete russo descontrolado”, palavras da apresentadora.
Para ele, o JN precisa urgente de um redador de ciências, pois astrônomos não olham em telescópios nem procuram por foguetes descontrolados.
- Aquela imagem popular, do astrônomo com o olho na ocular de um telescópio, só era verdadeira nos séculos XVIII e XIX, explicou em artigo, publicado em 7 de maio de 2015.
O jornalista, praticamente, dá uma aula, como diriam alguns, criticando e “tirando um sarro” o jornalismo televisivo, afirmando que há um total desconhecimento sobre os problemas espaciais.
Numa de época de pleno avanço tecnológico, em que as imagens ampliadas por telescópios astronômicos são processadas por dispositivos eletrônicos, os CCD (Charged Couple Devices), dispensando o olhar humano, nenhum funcionário da Nasa ou de outro observatórios vai ficar procurando um objeto voador na vastidão do espaço.
De acordo com Calife, o noticiário foi muito simplista ao citar a tal procura, já que telescópios astronômicos não servem para procurar por naves espaciais. O jornalista passa outras informações, esclarecendo, ainda, que nem um foguete, mas sim a cápsula espacial russa de nome “Progresso”.
A mesma é que foi enviada pelo foguete Soyuz, responsável pelo transporte de carga para a Estação Espacial Internacional. Finalizando seu artigo, explica que as “Progressos” são naves descartáveis, que depois de entregar sua carga na ISS, se queimam ao retornarem à atmosfera da Terra.
Para ele, o JN precisa urgente de um redador de ciências, pois astrônomos não olham em telescópios nem procuram por foguetes descontrolados.
- Aquela imagem popular, do astrônomo com o olho na ocular de um telescópio, só era verdadeira nos séculos XVIII e XIX, explicou em artigo, publicado em 7 de maio de 2015.
O jornalista, praticamente, dá uma aula, como diriam alguns, criticando e “tirando um sarro” o jornalismo televisivo, afirmando que há um total desconhecimento sobre os problemas espaciais.
Numa de época de pleno avanço tecnológico, em que as imagens ampliadas por telescópios astronômicos são processadas por dispositivos eletrônicos, os CCD (Charged Couple Devices), dispensando o olhar humano, nenhum funcionário da Nasa ou de outro observatórios vai ficar procurando um objeto voador na vastidão do espaço.
De acordo com Calife, o noticiário foi muito simplista ao citar a tal procura, já que telescópios astronômicos não servem para procurar por naves espaciais. O jornalista passa outras informações, esclarecendo, ainda, que nem um foguete, mas sim a cápsula espacial russa de nome “Progresso”.
A mesma é que foi enviada pelo foguete Soyuz, responsável pelo transporte de carga para a Estação Espacial Internacional. Finalizando seu artigo, explica que as “Progressos” são naves descartáveis, que depois de entregar sua carga na ISS, se queimam ao retornarem à atmosfera da Terra.
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