Hoje é sábado e há quase uma semana não paro aqui para
postar. Ando sem tempo. Não vi nenhuma Capivara, nem zebra, só
cães. Aliás, esta semana o Diário do
Vale trouxe reportagem falando do abandono deles nas ruas de Barra Mansa.
O jornal explora bem este assunto na cidade: em março de 2013 informava que havia mais de 3 mil caninos abandonados; esta semana noticiou que há mais de 2 mil
cachorros espalhados pelo município, focando o bairro de Vila Maria.
Pois bem, esqueceram do meu bairro. Aqui no Morada Verde “tem
mais cachorros do que gente nas ruas” e na minha, principalmente, é preciso ter
cuidado para não levar titica de cachorro
para dentro de casa. Comentando a notícia, outros amigos, de localidades diferentes, também falaram do
problema. Chegamos a conclusão que há muito mais cães nas ruas,
do que revelou o jornal.
Mas, deixemos para lá, afinal tem ser humano valorizando
mais os caninos do que as pessoas.
Então, falava da crise das
relações humanas em classe, com a minha turma de Ética e Cidadania - comentando com tristeza essa inversão de valores e sobre dizeres em um carro, com este teor:
- Quanto mais lido com o ser humano, mais gosto do meu cachorro.
- Quanto mais lido com o ser humano, mais gosto do meu cachorro.
Falava com os alunos: muito triste uma avaliação deste tipo. Afinal,
não a nada melhor, mais incrível, mais especial do que o ser humano! Mesmo porque
não estaria escrevendo este texto agora se não fossem outros seres humanos.
Seres que venceram a disputa com milhares de espermatozoides para se chegar ao óvulo, ser fecundado e ter, como eu, o privilégio da vida.
Seres que venceram a disputa com milhares de espermatozoides para se chegar ao óvulo, ser fecundado e ter, como eu, o privilégio da vida.
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