A mais
nova discussão que se faz hoje é sobre a "onda de imigração" de romenos e
búlgaros no Reino Unido. Conforme a reportagem da Folha, o governo britânico
entrou em pânico e prometeu uma operação de guerra para controlar a chegada de
mais europeu no país, tendo como foco as duas nacionalidades. Luta velha do mundo novo, conforme outrora foi a dos EUA, nação que mais recebeu imigrantes na
História da humanidade.
De
volta à análise do jornal, ao aumentar as restrições à entrada de imigrantes,
dificultando o acesso deles aos benefícios governamentais, o Reino Unido
reacende um velho debate: sobre o princípio da livre circulação de pessoas
dentro da União Europeia. A MigrationWatch estima que de 50 mil a 70 mil
romenos e búlgaros entrarão no Reino Unido, de anos em ano, até 2019. Outra
instituição, a Migration Matters Trust, calcula um número menor: 20 mil por
ano.
Estudantes, trabalhadores e autoridades de Sofia e Bucareste vêem a questão com menos dramaticidade e poucos acreditam que haverá tal onda de imigração. E mais, se a crise é a verdadeira causadora ou não das imigrações. As pessoas talvez não estejam buscando apenas os benefícios. Acredita-se que cada vez mais, neste mundo globalizado, que a grande necessidade de intercâmbio e da derrubada das fronteiras, a exemplo da mensagem de John Lennon, esteja mais presente na vida das novas gerações.
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