Enquanto
no Brasil as normas são mais rígidas e o "empréstimo de útero" só
pode ser feito por parentes até segundo grau, ou caso não haja parentesco,
somente com a autorização do Cremesp (sem negociações a dinheiro ou de outra forma
de pagamento), na Índia "barriga de aluguel" vem sendo uma prática atrativa a brasileiros. Uma reportagem de a Folha informa que pelos menos três casais foram aquele país em 2012 para alugar uma barriga.
A
notícia foi divulgada por vários órgãos de imprensa. O aluguel só pode ser feito para casais com mais de 2 anos de união. Mulheres solteiras
e gays não "conseguem" a liberação.
No Brasil,
não pode ser feito doação de óvulos ou cessão de útero, entretanto, há uma
fila de mulheres mais velhas que precisam da doação, conforme lembrou o vice-presidente
da Sociedade Brasileira de Reprodução Assistida, Edson Borges. Ele é crítico à prática e acha que não se trata apenas do pagamento por um serviço médico, mas sim "de um serviço aviltante".
Um casal de Campinas, cuja mulher tem 39 anos, chegou ao Brasil em novembro do ano passado, com a filha gerada na Índia. A criança saiu com
passaporte dos pais biológicos. O casal já havia feito duas tentativas de inseminação artificial na
Clínica Akanksha. A segunda deu certo e o embrião foi implantado no útero de
uma mãe indiana.
- Nossa filha é um presente, nossas famílias e amigos
estão maravilhados com a solução que encontramos, disse a mãe, que
não podia ter filhos porque teve que retirar um ovário e uma trompa.
Fonte: Texto construído a partir da reportagem de a Folha de São Paulo -
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