01 junho, 2013

A GRANDE SACADA DE UMA “BLITZ” NOS ANOS 1980

A Blitz foi muito mais que uma banda, a exemplo daquelas que surgiram em fundos de garagem e se tornaram famosas. Foi um movimento de arte, representação e humor musical, que surge com o nome literal das batidas policiais lá pelos lados de Saquarema.  Segundo Evandro Mesquita, pensava-se a principio em impressionar o pessoal daquelas bandas, mas, foi o sucesso nascido da “carioquisse”; do prazer musical.
Na formação original: Evandro e Ricardo Barreto, vozes e guitarras; Antônio Pedro Fortuna, baixo; Billy Forghieri, teclados; Márcia Bulcão e Fernanda Abreu, vocais e Lobão, na bateria. Foi assim que surgiu a Blitz do Caribe, nome sugerido por Lobão, que não experimentou, depois, o sucesso fenomenal.
A banda surgiu despretensiosamente, conforme contam. Um grupo anônimo que impressionou, logo de cara, o pessoal do 14 BIS. Para Erasmo Carlos era rock, mas, ao mesmo tempo, inovação, gente que fazia música alegre com humor e amor teatral. No encontro com Mesquita, os dois criaram “O Garoto que sonha”.
Nelson Mota, o jornalista produtor musical que fala macio e com propriedade em suas crônicas musicais na TV, logo ao ouvir as músicas, entendeu o momento musical e a vez da banda.
Na definição simples e singela de Evandro Mesquita (que para Lobão é o verdadeiro sambista de breque) a Blitz foi além do que ele e os primeiros componentes sonharam. Ela alcançou todos os níveis sociais, todas as idades, sendo a “fetiche” (a palavra e as aspas são minhas) que ele esperava cair no gosto dos amigos de Saquarema. Mas, no final, caiu no gosto do todo Brasil e do mundo. O Rock in Rio 1985 foi um marco, e não seria o mesmo se não tivesse havido Blitz.
No Canal Bis, da TV por assinatura, o “Blitz documento” mostrou a forma despretensiosa de cada um desses percussores do rock nacional, de amigos e ex-componentes, além do grande público, que viveram o Fenômeno Blitz. 

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