90ª DP - Barra Mansa: jovens serão transferidos p/casa de custódia em Volta Redonda - Foto: Diário do Vale - Cedida pela polícia - |
Segundo o delegado Ronaldo Aparecido de Brito, titular da 90ª
DP (Barra Mansa), alguns deles sustentavam seus familiares, que usufruíam do
dinheiro recebendo uma série de benefícios. A afirmação foi feita ao jornal Diário do Vale, na edição de hoje (23).
A facilidade em conseguir o dinheiro ilícito, impulsionou o grupo a adquirir
bens de altos valores.
Saques de altas quantias no Banco do Brasil de Barra
Mansa e de uma agência bancária em Barra do Piraí, em dezembro de 2012,
despertaram suspeitas e a Polícia, na ocasião, chegou a prender quatro membros
da quadrilha, que acabaram em liberdade provisória. Mas, a partir daí as
investigações da Polícia avançaram. O delegado Ronaldo Aparecido disse ao Diário do Vale que os acusados devem ter
sido capturados em outras ocasiões, mas, com o dinheiro fácil compravam suas liberdades
“pagando propinas a maus agentes públicos”.
Ainda na edição de hoje (23) do jornal, foi
anunciada apresentação de mais um suspeito,
somando 13 o total de integrantes do grupo, indiciados por furto
qualificado e formação de quadrilha. As prisões ocorreram entre sexta-feira e sábado
últimos em Barra Mansa, Volta Redonda, Pinheiral e Búzios.
Fantástico -
No domingo, o Fantástico (Rede Globo) anunciou a prisão de seis integrantes da quadrilha em Búzios e mais seis aqui na região. Conforme agentes que falaram à reportagem, eles acessavam páginas na internet e transferiam grandes quantias, depois convenciam pessoas a usarem suas contas de “uma forma simples e ditas por eles: ganhar dinheiro fácil.” Quem aceitasse, era deixado valores entre 1 e 2 mil reais em sua conta.
Os seis foram presos em uma mansão no Búzios, que ocupa
um terreno com mil metros quadrados, mostrada pelo Fantástico, e por qual
pagavam uma diária de R$ 3 mil. Só de aluguel eles gastaram R$ 90 mil. Segundo
a reportagem, são jovens de classe média: quatro estudam engenharia em Volta
Redonda.
Obs.: O jornal esclarece que o termo “cracker” e “hacher”,
se diferenciam. O segundo é alguém com grande conhecimento de informática, que
preza por um código de ética, sendo contratado por empresas para solução de
problemas. Já os “crakers” não têm escrúpulos e usam seus os conhecimentos para
o crime. A utilização do termo, segundo o jornal, provocou polêmica na seção de
comentários do site do Diário do Vale.
Pesquisa: Edições de o jornal Diário do Vale de 22 e
23 de Janeiro – e o Fantástico de domingo dia 20 de Janeiro. Foto: capa de o Diário do Vale de 22 de janeiro -
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