27 dezembro, 2012

A MICRORROBÓTICA VAI REVOLUCIONAR O MUNDO


Microrrobô Médico - Foto feita a partir
de Foto de Folha de Sao Paulo -
Robôs viajando pelo corpo humano para reparar células e achar males; tecidos sem cheiro e filtro solar com fator 100 de proteção; minúsculas partículas que detectam o mercúrio no peixe ou elementos estranhos nos alimentos e acidez no vinho. São ações que será possível e já acontecem em alguns casos no mundo da nanotecnologia.
O homem Já sabe e se prepara para aprimorar cada vez mais robôs tão finos como uma folha de papel e que façam o papel das células em Alguns casos. Pesquisadores esperam com as pesquisas aumentar ainda mais a expectativa de vida humana e disponibilizar um batalhão de robôs microscópicos que vão revolucionar o mundo.
 Os robôs também servirão para monitorar a qualidade da comida, tratar casos de aneurisma cerebral, câncer e diabetes. Mas, fora do corpo humano, a nanotecnologia será útil ainda nas operações de busca e resgate, sinalizando perigos e na solução de problemas ambientais, como a maré vermelha. Nesse caso, os “nanos” poderão conduzir e liberar produtos na água.
A Ciência estipula que até 2030 este exército nano tecnológico estará a serviço da humanidade monitorando até o “pum” emitido.
A capacidade do homem, já tão aperfeiçoada no Japão em construir aparelhos eletroeletrônicos minúsculos, será revolucionária. O monitoramento cerebral, por meio desses micros tecnológicos, por entre fibras encefálicas, vai trazer novas descobertas inimagináveis ao Planeta.
No Brasil, a nanotecnologia ainda é minúscula e as pesquisas existentes são pulverizadas em universidades, principalmente das capitais. O que não eleva o país a uma condição de reconhecimento internacional. O pesquisador Adriano Cavalcanti, doutor nesta área na Unicamp, desenvolveu um software que simula em 3D a ação de nanorrobôs com capacidade para viajar entre biomoléculas de nutrientes.

Os investimentos baixos no setor por parte do Governo acabam levando doutores nacionais para outros países. Um exemplo, não muito novo, é Santos Dumont que foi ensaiar seu primeiro voo oficial em Paris e hoje americanos propagam o invento do avião como uma descoberta deles.
É bom saber que o Ministério da Ciência e Tecnologia vai aumentar em 20 vezes o orçamento para o campo da nanotecnologia em 2013. E que este ano foi formado no país um comitê de dez ministérios a fim de avaliar as políticas de incentivo à microrrobótica.
O Brasil, de tudo, já apresenta alguma experiência para a comunidade científica internacional em higiene pessoal. Há uma avançada fonte de pesquisa para a produção de o filtro solar fator 100 com a ajuda de nano partículas e o país pode virar o segundo maior mercado mundial em cosméticos.


Texto construído com base reportagem de a Folha de São Paulo – Edição de 16 de Dezembro de 2012 -

 


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