Os dementes e os caducos do passado são os de hoje portadores do mal de
Alzheimer, uma doença degenerativa que atinge cerca de 25 milhões de pessoas no
mundo. Um mal que vem sendo alvo de estudo. A Agência
Brasil divulga nesta semana um avanço em pesquisa realizada por cientistas
brasileiros e suecos, profissionais do Instituto do Cérebro da
Universidade Federal do Rio Grande do Norte e da Universidade de Uppsala, da Suécia, respectivamente.
Eles descobriram mecanismos da memória que podem ajudar na criação de medicamentos.
Os neurônios, especificados como OLM, alteram o fluxo de informação de uma
parte do cérebro que funciona semelhante à memória RAM dos computadores e salvam
os dados temporários no córtex. Em pesquisas anteriores, se pensava que estes
mesmos neurônios tinham um papel único no controle da memória. Utilizando fibras
óticas, os cientistas descobriram nos testes com camundongos, que as células
podem ser tanto ativadas como e inativadas por meio de uma nova tecnologia de
nominada optogenética.
Agora, eles querem entender de que forma as células OLM influenciam
as ondas celebrais em parte do cérebro responsável por funções mentais complexas
como a linguagem e o processamento das informações.
Apesar de a pesquisa ser conjunta, no Brasil o uso de animais transgênicos
vindos do exterior ainda é problemático, pois a Agência Nacional de Vigilância
Sanitária (Anvisa) tem a iniciativa como biopirataria. O estudo foi publicado
na revista Nature Neuroscience deste
mês.
Fonte: Texto construído com base em artigo da Agência Brasil.
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