O ex-titã Arnaldo Antunes esteve nessa semana no Programa do Jó. E me chamou a atenção quando
falaram - ele e o Gordo - da música “debaixo d’água”, que depois Antunes cantou.
Antes contou que a música surgiu de um sonho que sempre sonhava de estar
respirando embaixo d’água. Depois citaram o fato de o sonho suscitar lembranças uterinas. O cantor lembrou
que a canção foi gravada por Maria Bethânia.
Na entrevista, um Arnaldo Antunes diferente do da figura dos shows e das apresentações de os
Titãs, quando sua imagem me lembrava um dos personagens da Família Adams. A de
agora, traz em mim a lembrança de um ex-padeiro, conhecido meu. Ele já lançou dois livros e disse que vem por ai outro: um livro de ensaios. Já esteve outras vezes no programa, em bons papos com o
apresentador, com perguntas mais criativas.
Em outras entrevistas com o Gordo, eles
já falaram de Beatles e de outros discos lançados. Acabei vasculhando o YouTube
em busca de algumas entrevistas memoráveis de Antunes e dos Titãs. Em uma delas,
obedecendo “as palinhas” sempre pedidas por Jó Soares, cantou a música Envelhecer,
onde diz: “eu quero esquecer meu próprio nome e que me chamem de velho gagá”. Bonita
música, com uma máxima de publicidade do próprio disco: “a coisa mais moderna que existe nesta vida é envelhecer”.
Fiquei com saudade do “Velho Antunes”, correndo ou parado, com seu jeito e
corte de cabelo irreverentes, na Banda que o
promoveu.
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