Informações como “tirei a
população da lama”; “construí colégio, posto de saúde e creches”; “pavimentei
ruas” estão inseridas nas propagandas eleitorais dos candidatos a vereador à
reeleição. E os candidatos “novos” (alguns “velhos” candidatos ou “candidatos de
todos os pleitos”) trazem as mesmas promessas e propostas executivas. Por outro
lado, os candidatos ao Executivo não fazem questão de esclarecer a confusão e
tomam para si promessas e “projetos”, apostando, também, na desinformação da
maioria.
Por isso, o cenário de eleição ao invés de esperança traz indignação e dá mostra, claramente, de uma realidade equivocada e confusa. As propagandas de vereadores, candidatos à reeleição, parecem de candidatos a prefeito. Só falta aparecer algum gaiato (vereador) que proponha a Lei do Comício, dando direito aos mesmos a ter um palanque exclusivo. Apesar de que, muitos já têm o seu garantido. E aí, cabe uma reformulação na Lei Eleitoral.
Os vereadores, representantes do povo, esquecem das Leis e fazem da Casa do Povo um palco de indicação. Tudo passa pelo mesmo caminho: indicam obras, indicam cargos, indicam deveres e proibições. E assim, votam as próprias indicações, esquecendo do compromisso legislativo. Votam, também, seus próprios vencimentos. Nessas horas o legislador se lembra de legislar. Legislar, sem fiscalizar. E ai, daquele! que demonstrar-se contrário à aprovação. Será taxado de inimigo da Casa.
Para o povo cada vez que parlamentares decidem o que vão ganhar, é humilhante. O cidadão se sente como se tivesse dado um cheque assinado em branco. E por mais coragem que possa ter, sente-se de pés e mãos atadas.
E é algo que acontece em Barra Mansa, em Resende e em Volta Redonda; em todas as cidades do Brasil e nas esferas estaduais e federal.
AS DUAS FILHAS
A esperança tem duas filhas lindas, a indignação e a coragem; a indignação nos ensina a não aceitar as coisas como estão; a coragem, a mudá-las.
Por isso, o cenário de eleição ao invés de esperança traz indignação e dá mostra, claramente, de uma realidade equivocada e confusa. As propagandas de vereadores, candidatos à reeleição, parecem de candidatos a prefeito. Só falta aparecer algum gaiato (vereador) que proponha a Lei do Comício, dando direito aos mesmos a ter um palanque exclusivo. Apesar de que, muitos já têm o seu garantido. E aí, cabe uma reformulação na Lei Eleitoral.
Os vereadores, representantes do povo, esquecem das Leis e fazem da Casa do Povo um palco de indicação. Tudo passa pelo mesmo caminho: indicam obras, indicam cargos, indicam deveres e proibições. E assim, votam as próprias indicações, esquecendo do compromisso legislativo. Votam, também, seus próprios vencimentos. Nessas horas o legislador se lembra de legislar. Legislar, sem fiscalizar. E ai, daquele! que demonstrar-se contrário à aprovação. Será taxado de inimigo da Casa.
Para o povo cada vez que parlamentares decidem o que vão ganhar, é humilhante. O cidadão se sente como se tivesse dado um cheque assinado em branco. E por mais coragem que possa ter, sente-se de pés e mãos atadas.
E é algo que acontece em Barra Mansa, em Resende e em Volta Redonda; em todas as cidades do Brasil e nas esferas estaduais e federal.
AS DUAS FILHAS
A esperança tem duas filhas lindas, a indignação e a coragem; a indignação nos ensina a não aceitar as coisas como estão; a coragem, a mudá-las.
Santo Agostinho de
Hipona*
*Santo Agostinho é uma das figuras mais importante para o desenvolvimento do cristianismo. É "santo" tanto para a Igreja Católica como para a Anglicana.
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