30 julho, 2012

DERRETIMENTO NAS GELEIRAS ALERTA ESTUDIOSOS

A reportagem no caderno de Ciência de o jornal O Globo manchetou: "Groenlândia perde 97% da neve" com um derretimento muito acima da média, O que deixou os cientistas intrigados. As diferenças na temperatura registradas por satélite levaram pesquisadores britânicos a investir urgentemente, também, em uma nova expedição na Antártida, onde uma fenda batizada de Ferrigno, em um trecho nunca antes visitado, separa o continente gelado em dois pólos. O lado ocidental e o oriental. No primeiro ocorre derretimento; no segundo, conforme a reportagem, é quase impossível o gelo se desfazer, pois a solidez do frio será garantida ainda por séculos.
O derretimento na Groenlândia foi verificado neste mês, mas, os cientistas acreditam que se fenômeno semelhante continuar a acontecer com freqüência nos próximos anos, o nível do mar vai aumentar afetando 56 mil habitantes. Fato que se repercutirá no restante do mundo. Para se ter uma ideia, o local concentra 6% do volume de gelo do planeta. O “aquecimento insólito” do continente, conforme acredita os pesquisadores Jeferson Cardia Simões e Thomas L. Mote, acende um “sinal amarelo”, mas se não se repetir na próxima década, não é importante. Recentemente, um iceberg de 120 quilômetros quadrados deslizou em direção ao mar.
Na Antártida, onde estão concentrados 90% do gelo existente no Planeta, a utilização de um radar de penetração, conforme edição da revista “Nature” - que já está nas bancas, apareceu uma fossa de mais de mil quilômetros de profundidade. Este buraco estaria levando água para debaixo do gelo, provocando então o surgimento de grandes icebergs.
Entretanto, a divisão da Antártida, conforme a reportagem, é determinada por uma sequência geológica, que ainda vai levar milhões de anos. É como o distanciamento de dois centímetros por ano, entre a África e América do Sul que vem acontecendo.
Com base em reportagem de Renato Grandelle, de O Globo de 26/07/2012

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