A reportagem no caderno de Ciência de o jornal O Globo manchetou: "Groenlândia perde 97% da neve" com um derretimento muito acima da média, O que
deixou os cientistas intrigados. As diferenças na temperatura registradas por
satélite levaram pesquisadores britânicos a investir urgentemente, também, em
uma nova expedição na Antártida, onde uma fenda batizada de Ferrigno, em um
trecho nunca antes visitado, separa o continente gelado em dois pólos. O lado
ocidental e o oriental. No primeiro ocorre derretimento; no segundo, conforme a
reportagem, é quase impossível o gelo se desfazer, pois a solidez do frio será garantida ainda por séculos.
O derretimento na Groenlândia foi verificado neste mês, mas, os cientistas
acreditam que se fenômeno semelhante continuar a acontecer com freqüência nos
próximos anos, o nível do mar vai aumentar afetando 56 mil habitantes. Fato que
se repercutirá no restante do mundo. Para se ter uma ideia, o local concentra 6%
do volume de gelo do planeta. O “aquecimento insólito” do continente, conforme
acredita os pesquisadores Jeferson Cardia Simões e Thomas L. Mote, acende um “sinal
amarelo”, mas se não se repetir na próxima década, não é importante.
Recentemente, um iceberg de 120 quilômetros quadrados deslizou em direção ao
mar.
Na Antártida, onde estão concentrados 90% do gelo existente no Planeta, a
utilização de um radar de penetração, conforme edição da revista “Nature” - que
já está nas bancas, apareceu uma fossa de mais de mil quilômetros de
profundidade. Este buraco estaria levando água para debaixo do gelo, provocando então o surgimento de grandes icebergs.
Entretanto, a divisão da Antártida, conforme a reportagem, é determinada por uma sequência geológica, que ainda vai levar milhões de anos. É como o distanciamento de dois centímetros por ano, entre a África e América do Sul que vem acontecendo.
Com base em reportagem de Renato Grandelle, de O Globo de 26/07/2012.
Entretanto, a divisão da Antártida, conforme a reportagem, é determinada por uma sequência geológica, que ainda vai levar milhões de anos. É como o distanciamento de dois centímetros por ano, entre a África e América do Sul que vem acontecendo.
Com base em reportagem de Renato Grandelle, de O Globo de 26/07/2012.
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