A Europa saiu
na frente e no mundo todo é urgente diminuir o lançamento de plásticos e garrafas
PET no meio ambiente. Em São Paulo, Belo Horizonte e outras cidades do país a
meta é a utilização das sacolas biodegradáveis. Em Barra Mansa e região a
discussão também foi levantada. Diante da necessidade brasileira, as ações no país
ainda são tímidas. Mas, eis que surge uma pergunta: será preciso fiscalizar
para saber se realmente as sacolas alternativas se desfazem rapidamente? É evidente,
não só por causa do jeitinho brasileiro, como pelos diversos interesses que envolve
a questão.
Uma notícia veiculada
recentemente chama a atenção. As sacolas não têm a propriedade anunciada. Não
se desfazem na natureza num curto espaço de tempo. O comércio de Belo Horizonte
há um ano oferece tais sacolas biodegradáveis, porém, conforme reportagem,
testes mostraram que o plástico é o mesmo. Só tem uma aparência diferente. O
material biodegradável é vendido lá por R$ 0,19 a unidade.
A pesquisa foi feita por universitários. Eles constataram que nem todas as sacolas se
degradaram no prazo previsto. Com um equipamento de infravermelho detectou-se o material que compõe a sacola. Foram
feitos testes colocando o plástico na terra, na água e no ar. No final se
constatou: a maioria, ou seja, 64% dos novos produtos lançados no mercado,
literalmente, correspondem as mesmas embalagens que demora aproximadamente 400
anos para se degradar na natureza.
Com base em reportagem de o Bom Dia Brasil da TV Globo -
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