Em cada lugar
no Brasil com mil habitantes, há cerca de 2 médicos. Uma proporção inferior à
de países com economia menor do que a brasileira como Cuba (6,39), a Grécia
(6,04), Portugal (3,76), a Argentina (3,16) e o México (2,89). Isto, conforme o
estudo Demografia Médica no Brasil, publicado em dezembro de 2011
pelo Conselho Federal de Medicina. Segundo o ministro da Educação,
Aloizio Mercadante, apesar de o país ser a sexta economia mundial, há
um déficit de médicos. A meta é aumentar em 4 mil vagas a capacidade do
sistema de ensino até 2020.
Prevê-se a expansão em 12% do número de vagas nas faculdades de medicina das universidades federais; a criação de mais faculdades da rede pública estadual e da rede privada (com boa avaliação no Ministério da Educação), além da abertura de faculdades de hospitais de excelência, como o Sírio-Libanês e o Albert Einstein (São Paulo). “Estamos dialogando”, antecipou o ministro.
No entanto, a necessidade de novas faculdades é questionada. “O Brasil só perde para a Índia no número de faculdades de medicina. Vencemos até os EUA”, diz o cirurgião oncológico Alfredo Guarischi, membro da Câmara Técnica de Oncologia do Conselho Regional de Medicina do Estado do Rio de Janeiro. Para ele, o país é reconhecido pela qualidade dos serviços prestados em algumas áreas.
Aloizio Mercadante disse que o Ministério da Saúde está discutindo uma política de melhor distribuição dos médicos e o estimulo para aumentar o número de médicos em regiões mais carentes. Segundo ele, para chegar a 2,5 médicos por mil habitantes até 2020, será preciso abrir 9 mil vagas, algo “absolutamente impraticável”, de acordo com ele, pois vaga em medicina tem que ser segura e de qualidade.
Fonte: O Globo Educação
Prevê-se a expansão em 12% do número de vagas nas faculdades de medicina das universidades federais; a criação de mais faculdades da rede pública estadual e da rede privada (com boa avaliação no Ministério da Educação), além da abertura de faculdades de hospitais de excelência, como o Sírio-Libanês e o Albert Einstein (São Paulo). “Estamos dialogando”, antecipou o ministro.
No entanto, a necessidade de novas faculdades é questionada. “O Brasil só perde para a Índia no número de faculdades de medicina. Vencemos até os EUA”, diz o cirurgião oncológico Alfredo Guarischi, membro da Câmara Técnica de Oncologia do Conselho Regional de Medicina do Estado do Rio de Janeiro. Para ele, o país é reconhecido pela qualidade dos serviços prestados em algumas áreas.
Aloizio Mercadante disse que o Ministério da Saúde está discutindo uma política de melhor distribuição dos médicos e o estimulo para aumentar o número de médicos em regiões mais carentes. Segundo ele, para chegar a 2,5 médicos por mil habitantes até 2020, será preciso abrir 9 mil vagas, algo “absolutamente impraticável”, de acordo com ele, pois vaga em medicina tem que ser segura e de qualidade.
Fonte: O Globo Educação
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